1) Pessoas que se sentem autoconfiantes e que vivem as coisas em conformidade com o Todo que vem dos livros de auto-ajuda vivem a ilusão de que são governos. É como se a mente fosse o governante e o corpo - seja ele próprio ou alheio - fosse o governado. Acreditam que - agindo de maneira independente, sem depender de outrem - todas as coisas se arranjam, o que cria o efeito de que o mercado se auto-regula, como se isso não fosse composto de pessoas, mas de máquinas que funcionam na mais perfeita ordem.
2) Essa mentalidade é suicida, pois mata o corpo, já que submeter-se à escravidão dos próprios desejos leva a escravizar a todos ao seu redor. Se não há corpo, então não há fundamento para a mente operar, pois o fundamento dos governantes são os governados, que devem ser tomados como parte da família do governante.
3) Por isso que na monarquia há uma relação de coordenação entre mente e corpo, enquanto na república a norma é o descompasso. E quando há descompasso sistemático, nós temos anomia, pois as pessoas acabam sendo escravas de seus próprios desejos, o que acaba edificando liberdade para o nada, o fundamento da mentalidade revolucionária, da escravidão - e da morte.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 4 de abril de 2017.
2) Essa mentalidade é suicida, pois mata o corpo, já que submeter-se à escravidão dos próprios desejos leva a escravizar a todos ao seu redor. Se não há corpo, então não há fundamento para a mente operar, pois o fundamento dos governantes são os governados, que devem ser tomados como parte da família do governante.
3) Por isso que na monarquia há uma relação de coordenação entre mente e corpo, enquanto na república a norma é o descompasso. E quando há descompasso sistemático, nós temos anomia, pois as pessoas acabam sendo escravas de seus próprios desejos, o que acaba edificando liberdade para o nada, o fundamento da mentalidade revolucionária, da escravidão - e da morte.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 4 de abril de 2017.
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