1) De tempos em tempos, às vezes coleto textos de meus colegas e costumo mais do que fazer uma revisão. Eu procuro alterar o estilo das redações de modo que o texto fique mais claro para o leitor. Alguns, como o Leonardo Faccioni, escrevem no estilo juridiquês, que é altamente incompreensível.
2) Neste caso, tendo a fazer mais uma copidescagem, pois estou atuando como se fosse um tradutor dele, sem sair da esfera da língua portuguesa. Procuro estudar a bibliografia usada pelos meus pares e rastrear os pontos que deram causa aos insights. É um trabalho qualificado e desafiador, pois exige que você domine os assuntos tanto quanto aquele que escreveu o texto, em primeira mão.
3) Meu professor de português dizia que todo tradutor é um traidor. E o maior desafio que faço é escrever as coisas em conformidade com o todo que vem de Deus sem trair o entendimento original adotado, de modo a não causar entropia, perda informação. Por isso, tento não perverter o conteúdo. O que faço é deixar o trabalho mais amigável para o leitor, o que chega a ser um verdadeiro desafio.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 18 de abril de 2017.
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