1) O fato de o brasileiro ser muito dinheirista está intimamente ligado ao fato de não haver entre nós essa cultura de doação que mencionei no artigo anterior. As pessoas aqui são individualistas demais - e se somarmos o fato de que cada um tem a verdade que quiser, então a influência da ideologia liberal (no sentido que o mundo costuma dizer, é a que busca liberdade fora da liberdade em Cristo) foi nefasta para o povo desta terra.
2.1) Não é à toa que D. João VI estava mesmo preocupado com o avanço dessa ideologia perniciosa nesta terra - a maneira como o Brasil foi povoado não se deu por força de perseguições políticas, o que levou a que comunidades inteiras cruzassem um oceano inteiro de modo a ir fundar outro país, tal como se deu nos EUA.
2.2) Como o povoamento desta terra se deu por força de ir servir a Cristo em terras distantes, então era natural que a colonização se desse por meio de indivíduos que tivessem virtudes heróicas, como a dos bandeirantes que conquistaram esta terra. Naquela época não se conhecia botânica como se conhece hoje - por isso, muitos aqui morriam por força do clima tropical inóspito. Por isso, foi até política de Estado a miscigenação, de modo que o povoamento fosse possível, pois o mestiço teria toda uma carga genética preparada para suportar a dureza deste clima.
3.1) Talvez o grande erro tenha sido o de não ter dado educação a esta gente, o que pediria que o pai desempenhasse uma economia fundada em atividades manuais - e isso foi proibido por um tempo de modo que todos os homens disponíveis fossem usados para a empresa exploradora e conquistadora, que fez este território ser continental.
3.2) Isso cobrou um preço alto, em termos civilizacionais: a missão de ir servir a Cristo em terras distantes fez com que o mestiço, o mulato, ficasse privado da presença do Pai. E a ausência do pai numa criança, somada a tensões que há por conta dos casamentos irregulares, por conta da união de dois indivíduos de raças diferentes, chegava a criar um ambiente de neurose, pois as tensões da escravidão estavam marcadas na própria pele, o que é uma grande tragédia.
3.3.1) Talvez isso explique a cultura de fingimento que há nesta terra: as pessoas fazem isso de modo a serem aceitas por um grupo, de modo a serem protegidas por ele.
3.3.2) O problema, tal como o professor Olavo bem apontou, é que o grupo exigirá que você se adeqüe à ideologia por ele adotada - o que mata a autoconsciência, a voz interior que nos chama de modo a honrarmos a missão que herdamos nossos antepassados: ir servir a Cristo em terras distantes, sejam nestas terras ou fora do Brasil.
3.4) Se tivéssemos gente culta nesta terra, ela certamente não seria presa fácil dessas ideologias revolucionárias, que entraram por aqui sem resistência desde que fomos amputados do direito de venerarmos nosso Rei, enquanto vassalo de Cristo feito em Ourique.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 25 de abril de 2017.
2.1) Não é à toa que D. João VI estava mesmo preocupado com o avanço dessa ideologia perniciosa nesta terra - a maneira como o Brasil foi povoado não se deu por força de perseguições políticas, o que levou a que comunidades inteiras cruzassem um oceano inteiro de modo a ir fundar outro país, tal como se deu nos EUA.
2.2) Como o povoamento desta terra se deu por força de ir servir a Cristo em terras distantes, então era natural que a colonização se desse por meio de indivíduos que tivessem virtudes heróicas, como a dos bandeirantes que conquistaram esta terra. Naquela época não se conhecia botânica como se conhece hoje - por isso, muitos aqui morriam por força do clima tropical inóspito. Por isso, foi até política de Estado a miscigenação, de modo que o povoamento fosse possível, pois o mestiço teria toda uma carga genética preparada para suportar a dureza deste clima.
3.1) Talvez o grande erro tenha sido o de não ter dado educação a esta gente, o que pediria que o pai desempenhasse uma economia fundada em atividades manuais - e isso foi proibido por um tempo de modo que todos os homens disponíveis fossem usados para a empresa exploradora e conquistadora, que fez este território ser continental.
3.2) Isso cobrou um preço alto, em termos civilizacionais: a missão de ir servir a Cristo em terras distantes fez com que o mestiço, o mulato, ficasse privado da presença do Pai. E a ausência do pai numa criança, somada a tensões que há por conta dos casamentos irregulares, por conta da união de dois indivíduos de raças diferentes, chegava a criar um ambiente de neurose, pois as tensões da escravidão estavam marcadas na própria pele, o que é uma grande tragédia.
3.3.1) Talvez isso explique a cultura de fingimento que há nesta terra: as pessoas fazem isso de modo a serem aceitas por um grupo, de modo a serem protegidas por ele.
3.3.2) O problema, tal como o professor Olavo bem apontou, é que o grupo exigirá que você se adeqüe à ideologia por ele adotada - o que mata a autoconsciência, a voz interior que nos chama de modo a honrarmos a missão que herdamos nossos antepassados: ir servir a Cristo em terras distantes, sejam nestas terras ou fora do Brasil.
3.4) Se tivéssemos gente culta nesta terra, ela certamente não seria presa fácil dessas ideologias revolucionárias, que entraram por aqui sem resistência desde que fomos amputados do direito de venerarmos nosso Rei, enquanto vassalo de Cristo feito em Ourique.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 25 de abril de 2017.
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