"No livro de Mário Ferreira dos Santos, Cristianismo, a Religião do Homem, ele diz que o amor divino pelo homem não é o amor pelo que o homem é atualmente, mas pelo que ele pode vir a ser, pelo seu eu potencial. Para Deus, não existe essa história de "Ah, Ele me ama do jeito que eu sou". Não, Ele quer que você se transforme n'Ele. Transformar-se n'Ele significa que você vai ter que gostar de coisas que você não gosta, fazer coisas que você não gosta para agradá-Lo e, aí sim, conquistar a amizade íntima d'Ele. Não é assim, por exemplo, com uma garota que você quer muito conquistar? Você gosta de funk, e ela, de Beethoven. Você gosta de passar o dia inteiro assistindo ao Faustão, e ela, de ler livros. O que você faz? Começa a se esforçar para gostar dessas coisas também a fim de estreitar a intimidade com ela. E, lembre-se, Deus é uma pessoa muito sábia e nobre. Ele gosta dessas coisas. Quer ter amizade com Ele, e quem sabe até conversar pessoalmente com Ele um dia? Torne-se sábio e nobre também".
(https://www.facebook.com/roberto.santos.3114/posts/10212940539091658?pnref=story)
Comentários:
1) Se eu fosse um medíocre que só gostasse de BBB, Chacrinha e Novela da Globo e gostasse de uma mulher que gostasse de ler, de estudar e de ouvir música clássica, então aprender a gostar daquilo que não gosto seria uma forma de passar pela porta estreita que me leva direto ao Reino dos Céus. Por isso, amar o meu próximo nesta circunstância valeria o esforço - e tudo o que devo fazer é me esforçar.
2) Na vida real, eu passo o dia em meio aos livros - eu costumo digitalizar meu material da biblioteca, de modo a ter algum material de consulta. Além disso, passo boa parte do meu tempo em meu quarto meditando sobre coisas importantes.
3.1) Minha vida se resume aos meus estudos, às reflexões que produzo. Minha vida não é rica de passeios, viagens ou baladas. Ainda que viva do modo mais recluso possível, tal qual um monge, foi a vida mais livre que pude ter apesar das circunstâncias, como a República, o petismo, o comunismo, o marxismo e a mediocridade dos apátridas nascidos nesta terra, que são muitos.
3.2) Além disso, eu tive a sorte de ver o nascimento da Era das Rede Sociais. Levei dez anos me preparando para ser o que sou hoje - e hoje não troco essa vida que tenho por nada.
3.3) O único porém é a falta de dinheiro - se o povo brasileiro tivesse essa cultura de doação que o americano tem, certamente estaria vivendo muito bem do trabalho que faço.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 25 de abril de 2017.
1) Se eu fosse um medíocre que só gostasse de BBB, Chacrinha e Novela da Globo e gostasse de uma mulher que gostasse de ler, de estudar e de ouvir música clássica, então aprender a gostar daquilo que não gosto seria uma forma de passar pela porta estreita que me leva direto ao Reino dos Céus. Por isso, amar o meu próximo nesta circunstância valeria o esforço - e tudo o que devo fazer é me esforçar.
2) Na vida real, eu passo o dia em meio aos livros - eu costumo digitalizar meu material da biblioteca, de modo a ter algum material de consulta. Além disso, passo boa parte do meu tempo em meu quarto meditando sobre coisas importantes.
3.1) Minha vida se resume aos meus estudos, às reflexões que produzo. Minha vida não é rica de passeios, viagens ou baladas. Ainda que viva do modo mais recluso possível, tal qual um monge, foi a vida mais livre que pude ter apesar das circunstâncias, como a República, o petismo, o comunismo, o marxismo e a mediocridade dos apátridas nascidos nesta terra, que são muitos.
3.2) Além disso, eu tive a sorte de ver o nascimento da Era das Rede Sociais. Levei dez anos me preparando para ser o que sou hoje - e hoje não troco essa vida que tenho por nada.
3.3) O único porém é a falta de dinheiro - se o povo brasileiro tivesse essa cultura de doação que o americano tem, certamente estaria vivendo muito bem do trabalho que faço.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 25 de abril de 2017.
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