1.1) Mesmo que meus pais aleguem que em São Paulo eu terei oportunidades profissionais, o dinheiro não é o que me fará ficar em São Paulo - afinal, meu espírito católico não se coaduna com a ordem econômica que se funda na ética protestante, mas no senso de tomar o país como um lar em Cristo; afinal, se meu trabalho for útil para quem ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, ainda que isso se dê em outro estado ou em outro país, então lá estarei, pois meu trabalho é apostolado - e é por meio dele que me santifico.
1.2) E não é à toa que migração não é um direito - eu devo ser chamado, se virem que sou útil a quem precisa dos meus serviços, seja em outro estado ou em outro país. E se for útil, então eles me ensinarão a tomar São Paulo como um lar, tal como o Rio.
1.3) Minha família foi convidada pelo meu irmão a morar no apartamento que ele comprou em Santo André - e uma vez estando pronto e com o "habite-se", eu acabarei indo. Afinal, eu ainda não sou independente. Por ser acessório, eu sigo a sorte do principal, a família.
2) Quando meu livro for publicado, e eu começar a ganhar dinheiro por conta dos direitos autorais, eu pretendo alugar um imóvel aqui no Rio, de modo a ficar mais perto de minha namorada, que trabalha aqui. A independência acabará fazendo com que eu acabe acelerando minha vontade de constituir família com ela.
3.1) Se minha namorada se tornar minha esposa, eu irei para onde ela for. O que mais quero é estar perto de quem amo - e tomarei como um lar a cidade de origem dela, Juiz de Fora, tanto quanto tomo o Rio, a cidade onde nasci e me criei.
3.2) Jamais irei para uma cidade como um estranho, como um estrangeiro - o que mais quero é ver gente esperando a minha chegada de braços abertos de modo a me acolher - e eu quero isso para onde quer que eu vá. Se não houver um comitê de boas vindas, como poderei tomar o lugar como um lar? Impossível!
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 18 de abril de 2017.
1.2) E não é à toa que migração não é um direito - eu devo ser chamado, se virem que sou útil a quem precisa dos meus serviços, seja em outro estado ou em outro país. E se for útil, então eles me ensinarão a tomar São Paulo como um lar, tal como o Rio.
1.3) Minha família foi convidada pelo meu irmão a morar no apartamento que ele comprou em Santo André - e uma vez estando pronto e com o "habite-se", eu acabarei indo. Afinal, eu ainda não sou independente. Por ser acessório, eu sigo a sorte do principal, a família.
2) Quando meu livro for publicado, e eu começar a ganhar dinheiro por conta dos direitos autorais, eu pretendo alugar um imóvel aqui no Rio, de modo a ficar mais perto de minha namorada, que trabalha aqui. A independência acabará fazendo com que eu acabe acelerando minha vontade de constituir família com ela.
3.1) Se minha namorada se tornar minha esposa, eu irei para onde ela for. O que mais quero é estar perto de quem amo - e tomarei como um lar a cidade de origem dela, Juiz de Fora, tanto quanto tomo o Rio, a cidade onde nasci e me criei.
3.2) Jamais irei para uma cidade como um estranho, como um estrangeiro - o que mais quero é ver gente esperando a minha chegada de braços abertos de modo a me acolher - e eu quero isso para onde quer que eu vá. Se não houver um comitê de boas vindas, como poderei tomar o lugar como um lar? Impossível!
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 18 de abril de 2017.
Nenhum comentário:
Postar um comentário