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segunda-feira, 3 de abril de 2017

Para se tomar o país como se fosse um lar em Cristo é preciso fazer do sim um sim e do não um não

1) Eu não entendo por que as pessoas são incapazes de fazer do sim um sim e de seu não um não.

2) É raro eu convidar alguém. E quando convido é para almoços ou jantares paroquiais, onde a comida é boa e só é preciso pagar pelo convite (já que é um almoço ou um jantar beneficente). A pessoa diz sim, mas esta simplesmente não aparece, nem me liga para desmarcar e me dizer as razões pelas quais não vai. Chega a ser humilhante esperar por alguém que simplesmente não aparece. Eu me sinto um palhaço.

3) Eu levo meus compromissos a sério. Se por alguma razão eu não posso ir a algum lugar, é porque não posso, pois meus pais me esperam em casa, seja para o almoço, seja para o jantar. E os convites que as pessoas me fazem é sempre sem planejamento, em cima da hora - e não é assim que fazemos as coisas, aqui em casa.

4) Estou cansado de levar a sério quem é infiel nessas coisas. Como poderei constituir família com uma pessoa que me é infiel nessas pequenas coisas? Isso é prova cabal de que esta pessoa me será infiel na amizade ou no casamento.

5) Que este seja o meu critério agora - se alguém furar um combinado comigo e não der uma boa razão para não honrar seu compromisso comigo, que seja bloqueado e banido da minha vida pessoal, seja ela profissional ou íntima. Afinal, não fazer do sim um sim e do seu não um não é fingimento - e como os nascidos nesta terra são especialistas nisso, estão agindo como verdadeiros apátridas, dado que estão a conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, a ponto de não amarem e rejeitarem as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 3 de abril de 2017.

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