1) Se quisermos pensar em tomar o nosso país como se fosse um lar, então é preciso conhecer outros países, outras culturas. Não basta só o passeio - você precisa viver nesses países um tempo, de modo a ter experiências que só a vivência pode proporcionar.
2) Essas vivências fundadas no fato de tomar dois ou mais países como se fossem um mesmo lar precisam ser compartilhadas com todos aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.
3) Esse nacionismo compartilhado e distribuído sistematicamente se chama internacionidade - e o eu-internacional não é um apátrida, mas um eu-nacional aprimorado por viver em vários lugares diferentes ou por ter ancestrais das mais variadas origens por conta deste tipo de vivência.
4) Embora as circunstâncias sejam diferentes, o que faz com que a interação cultural varie por conta do clima e dos fatos da vida humana, uma só é a verdade: devemos tomar nosso país como se fosse um lar em Cristo - e se temos esta herança por força de sermos cidadãos do mundo, por sermos evangelizadores, então devemos dar graças a Deus por isso.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 3 de dezembro de 2016.
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