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terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Notas sobre a conquista espiritual de um povo através das uniões pessoais e dinásticas (onde a nacionidade é distribuída no macro) e de que forma o serviço diplomático pode colaborar neste aspecto

1) Se na monarquia, no macro, o povo é tomado como se fosse parte da família, os agentes diplomáticos enviados e acreditados em nações estrangeiras fazem mais ou menos a mesma coisa que meu irmão tem feito no Chile por mim, no micro: coletam informações relevantes de modo a fazer com que o Brasil seja promovido de modo a que o Chile possa ser tomado como se fosse um lar em conjunto com o Brasil, de modo a haver uma possível união política.

2) Num primeiro momento, essa união política dar-se-á na figura do Imperador de modo a se dar na figura de seu sucessor e assim sucessivamente, até formar uma verdadeira união dinástica.

3) A estabilidade política das monarquias é algo que nenhuma república consegue fornecer, por mais virtuosa que esta seja, pois há alguém moderando os conflitos políticos, já que o monarca vê a todos como parte da família, enquanto os republicanos vêem os adversários como inimigos, por serem de uma facção ideológica diferente - o que caracteriza não-crença na fraternidade universal, e essa crença é fora da conformidade com o Todo que vem de Deus. Esta é talvez a maior riqueza que uma monarquia pode proporcionar, ainda mais se ela observar a Aliança do Altar com o Trono edificada em Ourique.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de dezembro de 2016 (data da postagem original).

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