1) Certa ocasião, eu vi um texto fazendo uma analogia entre o pão e o vinho.
2) O pão vem do trigo, que nos primórdios era selvagem. Para obtermos a farinha necessária para fabricá-lo, nós tínhamos que moer esse trigo, esmagá-lo. Assim, esmagado nossa selvageria, o que nos torna crus, nós somos moldados e depois cozidos, e depois passamos a provar do sabor decorrente das nossas experiências.
3) O vinho vem da uva, que é algo bem comum e que também foi uma primeiras espécies de vegetais domesticadas pelo homem - e o que é domesticado é tão dócil quanto uma ovelha, assim como Nossa Senhora é dócil nas mãos de Deus. Para obter algo extraordinário, o vinho, nós precisamos esmagar aquilo que nos torna comuns e envelhecer em tonéis de carvalho durante alguns anos. Aí teremos o vinho, em que o comum, trabalhado, se tornou extraordinário, fonte de uma inebriante alegria, quase santa. Por isso que, ao bebermos do vinho, nós somos espiritualizados.
4.1) Da combinação de vinho e pão vem o corpo e o sangue de Cristo, pois o vinho, tinto, pode lembrar sangue derramado, como aquele decorrente da Cruz.
4.2) Quando comemos da carne de Cristo, na espécie do pão, nós aprendemos as experiências necessárias de modo a sermos pessoas mais sensatas, experientes, pois é do trigo que vem o dom da ciência, pois o trigo foi esmagado, tal como nossa selvageria. Eis o poder da catequese, feita a partir do batismo com água.
4.3) Quando bebemos do sangue de Cristo, nós ganhamos coragem para poder servir a Cristo em terras distantes. Eis o poder da fortaleza, próprio de quem foi crismado. E por Cristo morreremos, de modo a semear a verdade pelo mundo afora, pois a uva, algo tão comum, foi esmagada para dar lugar a algo extraordinário, que é viver a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 2016.
2) O pão vem do trigo, que nos primórdios era selvagem. Para obtermos a farinha necessária para fabricá-lo, nós tínhamos que moer esse trigo, esmagá-lo. Assim, esmagado nossa selvageria, o que nos torna crus, nós somos moldados e depois cozidos, e depois passamos a provar do sabor decorrente das nossas experiências.
3) O vinho vem da uva, que é algo bem comum e que também foi uma primeiras espécies de vegetais domesticadas pelo homem - e o que é domesticado é tão dócil quanto uma ovelha, assim como Nossa Senhora é dócil nas mãos de Deus. Para obter algo extraordinário, o vinho, nós precisamos esmagar aquilo que nos torna comuns e envelhecer em tonéis de carvalho durante alguns anos. Aí teremos o vinho, em que o comum, trabalhado, se tornou extraordinário, fonte de uma inebriante alegria, quase santa. Por isso que, ao bebermos do vinho, nós somos espiritualizados.
4.1) Da combinação de vinho e pão vem o corpo e o sangue de Cristo, pois o vinho, tinto, pode lembrar sangue derramado, como aquele decorrente da Cruz.
4.2) Quando comemos da carne de Cristo, na espécie do pão, nós aprendemos as experiências necessárias de modo a sermos pessoas mais sensatas, experientes, pois é do trigo que vem o dom da ciência, pois o trigo foi esmagado, tal como nossa selvageria. Eis o poder da catequese, feita a partir do batismo com água.
4.3) Quando bebemos do sangue de Cristo, nós ganhamos coragem para poder servir a Cristo em terras distantes. Eis o poder da fortaleza, próprio de quem foi crismado. E por Cristo morreremos, de modo a semear a verdade pelo mundo afora, pois a uva, algo tão comum, foi esmagada para dar lugar a algo extraordinário, que é viver a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 2016.
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