1.1) Platão dizia que verdade conhecida é verdade obedecida, pois isso se funda na conformidade com o Todo que vem de Deus. Jesus é a verdade conhecida e é fato conhecido que a Igreja é a esposa de Cristo - logo, o ensinamento da Igreja deve ser obedecido porque Cristo é o cabeça da Igreja, assim como o marido é o cabeça da família, por ser o protetor da família, do Estado familiar e ao mesmo tempo da Igreja doméstica, se virmos as coisas no micro.
1.2) Jesus Cristo nos disse que pelos frutos nós conheceremos a árvore. Isso é tão verdade que nós conhecemos o caráter virtuoso de uma família através dos frutos que decorrem dela: os filhos decorrentes da união de um homem virtuoso com um mulher virtuosa.
1.3) Se os filhos são rebentos de oliveira, então nada é mais sensato que boas oliveiras costumam ser enxertadas em outros lugares, de modo a que uma nova seja tomada como um lar em Cristo, tendo aquilo que se edificou em Ourique. Assim é a lusitânia dispersa, a parte do mundo não foi assimilada dentro daquilo que foi edificado em Ourique
2) Se meu irmão fincar residência permanente no Chile, ele acabará estabelecendo um núcleo da família Dettmann no Chile. Em tempos de internet e redes sociais, os laços familiares tendem a continuar vivos, por conta da constante comunicação entre o novo núcleo e o núcleo que lhe deu origem, que se encontra no Rio de Janeiro. Quanto maior for a unidade entre esses núcleos, maior a necessidade de tomar os dois países como se fossem um mesmo lar em Cristo.
3) Para se tomar vários países como se fossem um lar, os núcleos familiares devem estar coesos, pois que são a mesma Igreja doméstica unida a Cristo na conformidade com o Todo que vem de Deus. Se isso é verdade no micro, então é verdade no macro.
4) Uma família nuclear descristianizada, num país que nasceu sem a presença de Cristo na ordem pública, só produz o fato de que todos têm a sua própria verdade, o que gera não só a cultura de divórcio como também a cultura de abolição da família. E isso é o tipo de coisa que favorece os comunistas.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 27 de dezembro de 2016 (data da postagem original).
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