1) Maquiavel dizia que, para se entender o caráter de um príncipe, você precisa ser parte do povo. Do mesmo modo, para conhecer o caráter de seu povo, você precisa ser um príncipe.
2.1) O principado é a evolução da república.
2.2) O primeiro cidadão da cidade, o mais exemplar e que vive a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus, governa a cidade de maneira esclarecida. E é por governar de maneira esclarecida que o povo conhece o seu caráter, a ponto de ter a esperança de que seu sucessor, seu filho, herde esse mesmo caráter através da educação em casa e passe a governar o mesmo povo que seu pai governou por muitos anos.
2.3) Como parte da educação, o herdeiro do principado costuma estar sempre junto ao povo em eventos importantes, em que a nação é tomada como se um lar em Cristo. E é por estar perto que o povo confia no seu soberano, no seu príncipe, pois a autoridade decorre de seu bom caráter, coisa que vem de sua pessoa.
2.4) Não é à toa que o principado é monarquia no seu grau mais básico.
3.1) Na República, governantes vêm, governantes vão. Eles governam desde seu gabinete presidencial - a tal ponto que necessitam de toda uma estrutura burocrática para poderem governar o seu povo. Por não terem sido educados desde o berço a tomarem o povo como parte da família, eles tendem a temer o povo - e é por temerem o povo que usam medidas populistas, que mais fazem mal do que bem.
3.2) Trata-se de governo impessoal; como ficam pouco tempo no poder, não conseguem criar uma marca sob a qual o povo possa se identificar - e onde não houver marca, um jeito de ser de governar, simplesmente a autoridade não existe. As leis podem até existir, mas serão incoerentes, por força de não haver um estilo governar, uma marca de autoridade, coisa que se caracteriza por haver uma pessoa de fato e de direito governando - um soberano vivo, ungido por Deus.
3.3) As repúblicas não passam de governos de fato. Nunca serão governos de direito porque ousaram separar a aliança do altar com o trono. Por isso, sempre serão ilegítimas. E a legitimidade tem muito mais força do que a legalidade, uma vez que nem tudo o que é legal é honesto, pois é lei que se dá na carne. E o que é a autoridade senão exercer o poder observando a Lei Eterna, em conformidade com o Todo que vem de Deus? E é isso distingue o primeiro cidadão da cidade dos demais, já que o governo é o ponto culminante daquele que percorreu o caminho das honras, de modo a ser o mais exemplar, o mais honesto, o melhor dentre os habitantes da cidade.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 17 de dezembro de 2016.
Matéria relacionada.
http://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2016/12/de-que-forma-maquiavel-foi-determinante.html
2.1) O principado é a evolução da república.
2.2) O primeiro cidadão da cidade, o mais exemplar e que vive a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus, governa a cidade de maneira esclarecida. E é por governar de maneira esclarecida que o povo conhece o seu caráter, a ponto de ter a esperança de que seu sucessor, seu filho, herde esse mesmo caráter através da educação em casa e passe a governar o mesmo povo que seu pai governou por muitos anos.
2.3) Como parte da educação, o herdeiro do principado costuma estar sempre junto ao povo em eventos importantes, em que a nação é tomada como se um lar em Cristo. E é por estar perto que o povo confia no seu soberano, no seu príncipe, pois a autoridade decorre de seu bom caráter, coisa que vem de sua pessoa.
2.4) Não é à toa que o principado é monarquia no seu grau mais básico.
3.1) Na República, governantes vêm, governantes vão. Eles governam desde seu gabinete presidencial - a tal ponto que necessitam de toda uma estrutura burocrática para poderem governar o seu povo. Por não terem sido educados desde o berço a tomarem o povo como parte da família, eles tendem a temer o povo - e é por temerem o povo que usam medidas populistas, que mais fazem mal do que bem.
3.2) Trata-se de governo impessoal; como ficam pouco tempo no poder, não conseguem criar uma marca sob a qual o povo possa se identificar - e onde não houver marca, um jeito de ser de governar, simplesmente a autoridade não existe. As leis podem até existir, mas serão incoerentes, por força de não haver um estilo governar, uma marca de autoridade, coisa que se caracteriza por haver uma pessoa de fato e de direito governando - um soberano vivo, ungido por Deus.
3.3) As repúblicas não passam de governos de fato. Nunca serão governos de direito porque ousaram separar a aliança do altar com o trono. Por isso, sempre serão ilegítimas. E a legitimidade tem muito mais força do que a legalidade, uma vez que nem tudo o que é legal é honesto, pois é lei que se dá na carne. E o que é a autoridade senão exercer o poder observando a Lei Eterna, em conformidade com o Todo que vem de Deus? E é isso distingue o primeiro cidadão da cidade dos demais, já que o governo é o ponto culminante daquele que percorreu o caminho das honras, de modo a ser o mais exemplar, o mais honesto, o melhor dentre os habitantes da cidade.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 17 de dezembro de 2016.
Matéria relacionada.
http://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2016/12/de-que-forma-maquiavel-foi-determinante.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário