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domingo, 11 de dezembro de 2016

A verdadeira indústria cultural está nos monastérios

1) Em espanhol, macaco que não pode gerar descendentes férteis é um mono estéril, assim como todo rádio tem dois modos de som: mono e stereo. Logo, todo macaco estéril é rádio.

2) Se mandassem esses rádios pra Esparta, eles só iriam ficar escutando abobrinha. Iriam perder a paciência e iriam mandar tudo isso para o raio que os parta.

3) Se o rádio transmite voz para todos os lugares do mundo, incluindo Esparta, sua razão de ser está numa torre de transmissão. Às vezes, a torre de transmissão serve de pára-raio de maluco, edificando liberdade para o nada - e é de tanto servirem maluquices que o pessoal de todo o mundo manda as radios para o raio que os parta. E o raio se retroalimenta.

4) Se é o que é estéril pode se tornar fecundo por força de um milagre, então é melhor que se construam rádios em monastérios. Assim, a palavra de Deus é distribuída ao mundo inteiro - e quanto mais a verdade é distribuída, mais a liberdade tem um propósito, fundado na conformidade com o Todo que vem de Deus.

5) A verdadeira evolução decorre do desenvolvimento do dogma, do aprofundamento da verdade ao longo do tempo, de modo a que os conteúdos se adequem àquilo que é conforme o Todo que vem de Deus, renovando assim todas as coisas. Se o que era estéril se tornou fecundo, então o macaco, dentro desta lógica, se tornou ser humano, a primazia da criação, pois ouviu a palavra de Deus a passou a dizer sim a Ele. Se o mundo do cru, por força de milagre, pode se tornar o mundo do cozido, então para Deus nada é impossível.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 2016.

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