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segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Do potencial das memórias de facebook como ponto de partida para uma investigação jornalística (notas de minha experiência pessoal)

1) Estava vendo algumas postagens dos anos anteriores e vi uma onde o Olavo apontava que uma das conseqüências de uma eventual vitória do Trump seria restauração do mundo bipolar. Um dos meus contatos contestou este ponto da bipolaridade - como toda discordância se funda numa boa razão, eu fui conversar com ele sobre esse ponto - e aí fui encontrando muita coisa interessante, principalmente da Alemanha, um dos principais agentes do mundo multipolar de hoje.

2) Depois que consegui montar um artigo de boa qualidade com base nessas conversas, veio ainda mais gente trazendo mais dados interessantes a respeito de coisas que nem sabia. Colhi estes dados e repassei para o meu colega, de modo a respondê-los melhor - uma vez respondidos, tenho certeza de que haverá ainda mais coisa a ser investigada, desvendada.

3) Talvez o lado bom de um escritor estar trabalhando como jornalista é que ele acaba emprestando sua habilidade a outras pessoas, dando a elas uma voz que normalmente não teriam. Com isso, o escritor, na qualidade de jornalista investigativo, se torna uma espécie de corretor espiritual, de modo a fomentar debate entre as pessoas, criando um caminho pessoal onde antes havia impessoalidade, tal como um tropeiro abre uma trilha no meio do matagal de modo a viabilizar o comércio entre os mais diferentes pontos do Brasil, de modo a promover a integração nacional e tomá-lo como se fosse um lar. E isso é uma forma de encontrar conhecimento disperso na sociedade.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 5 de dezembro de  2016.

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