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terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Considerações sobre ser brasileiro, naquilo que foi fundado em Ourique

1) Se brasileiro é o habitante do Brasil que extrai pau-brasil, de modo a gerar riquezas - o que faz com que o mundo português como um todo seja mais próspero e tomado como um lar em Cristo de maneira melhor -, então exercer minha profissão é uma forma de santificação, nos termos de São Josemaría Escrivá, pois por força do meu trabalho estou servindo ao Cristo Crucificado de Ourique em terras mais distantes. Do produto do meu trabalho, saem os violinos e os vestidos escarlates da nobreza, incluindo os da nobreza cardinalícia, que defenderá com o próprio sangue tudo aquilo que foi edificado na conformidade com o Todo que vem de Deus, dado que custou o sangue do cordeiro, que hoje nos serve de refeição, na eucaristia.

2) Se da profissão surgiu uma vocação, então surgiu um vínculo com esta terra, fundada na Aliança do Altar com o Trono, dado que houve nacionidade. Como minha missão é honrar meu Rei, o receptáculo dessa promessa, então meu vínculo com o soberano, minha nacionalidade, vai me preparar para a pátria definitiva, que se dá no Céu. Portanto, eu sou luso-brasileiro. 

3) Se eu for brasileiro sem essa vocação, então eu sou mais um escravo desta infame república que toma o Brasil como se fosse religião, em que tudo está no Estado e nada pode estar foral. Logo, eu sou um apátrida, posto que renego minha origem e minha vocação.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 6 de dezembro de 2016.

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