1) Se aquilo que Maquiavel diz, tal como descrevi no artigo anterior, é verdadeiro, então isto cria um laço permanente entre governantes e os governados de modo a que o país seja tomado como se fosse um lar em Cristo. E o laço permanente que gera compromisso e fundamento para se bem governar uma terra é a nacionalidade.
2.1) A nacionalidade, para gerar compromissos jurídicos fundados em Direito Natural, necessita que o país seja tomado como se um lar em Cristo.
2.2) Toda e qualquer nacionalidade divorciada desse senso não passa de falso vínculo, de escravidão. No final, a nacionalidade não passa de uma árvore oca, cuja seiva - a nacionidade - foi devorada pelos cupins da mentalidade revolucionária.
2.3) Quando isso acontece, a nacionalidade não passa de mera aparência que mascara a apatria, uma vez que é próprio dos apátridas se comportarem tal como revolucionários, buscando liberdade para o nada. E o que explica este comportamento é presença de um sistema de normas insinceras, fora da conformidade com o Todo que vem de Deus - o que caracteriza, portanto, anomia, ausência de valores morais absolutos. Não é à toa que anomia e irracionalismo são sinônimos e isto dá causa ao nacionalismo enquanto movimento político moderno.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 17 de dezembro de 2016.
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http://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2016/12/por-que-o-principado-e-uma-forma.html
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