1) Enquanto estou estudando e perscrutando as coisas, adoro estar sozinho. No entanto, uma coisa da qual eu não gosto muito é não ter com quem conversar. Sempre que descubro alguma coisa interessante, adoro voltar pra casa e ter sempre uma história nova pra contar.
2) Quando sinto que não tenho com quem conversar, eu procuro pessoas comuns, geralmente gente que não está envolvida na atividade intelectual. Muitas dessas pessoas comuns me ouvem e adoram as histórias que conto - e aí acabo construindo laços mais fortes com essas pessoas.
3) Pelo menos, são essas coisas que procuro fora do facebook: gente comum, com quem possa trocar uma idéia, sempre edificante. Elas aprendem algo comigo e eu não me sinto tão solitário. Afinal, a vida intelectual é solitária, mas isso não quer dizer necessariamente que eu deva ficar sem ter alguém com quem possa conversar.
4) Pelo menos, esta tem sido uma das funções das outras redes das quais eu faço parte. Aqui no face, o foco é o trabalho; nas outras redes, sempre que preciso, procuro jogar conversa fora - mas isso não quer dizer falar asneira, pois não perco tempo com conversa fiada.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 10 de dezembro de 2016.
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