1) Muitos escritores têm o hábito de deixar certas questões explícitas, de maneira retórica e de modo a vender uma pretensa solução, geralmente fundada em sabedoria humana dissociada da divina.
2.1) Eu, particularmente falando, tendo a deixar a questão implícita, pois escrevo de modo a responder a um ouvinte onisciente - e esse ouvinte onisciente sabe tudo e pode tudo porque é Deus. E se pode tudo, até mesmo Ele pode questionar tudo - e é por questionar tudo que faço exame de consciência antes e depois de cada escrito.
2.2) Embora eu não tenha ouvido voz humana perguntar sobre algo importante, o próprio Deus onipotente me fez muitas perguntas, perguntas essas que ainda não pude responder. Um exemplo disso: qual seria a teoria de Estado mais adequada àquilo que foi edificado em Ourique, já que o modelo alemão, o modelo francês e o modelo inglês não funcionam para o mundo português, especificamente falando, por conta destas circunstâncias particulares que temos, que é de servir a Cristo em terras distantes?
2.3) Talvez eu não seja capaz de responder a esta pergunta, dentro do espaço de minha vida - até porque o escopo da teoria da nacionidade é muito amplo e sozinho não dou conta de tudo, mas só daquilo que é essencial - e o essencial está na forma de mais de 2800 postagens escritas em meu blog. Eu ficarei agradecido se houver uma alma caridosa disposta a continuar e a ampliar este trabalho. Eu faço o melhor que posso - as perguntas são tantas que fica difícil responder a todas, pois este ser onisciente é extremamente exigente e não conheço ser humano algum com o mesmo tipo de exigência que Ele tem - e talvez não venha mesmo a conhecer, pois este ouvinte mesmo já me basta, dado que Ele sabe quem eu sou.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 26 de dezembro de 2016.
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