1) Se em História os documentos são monumentos, que servem de referência para se entender a realidade passada e - com base nela - entender e prever a realidade futura, então o trabalho que faço, enquanto pensador, não anula o trabalho do historiador que vai aos arquivos públicos e privados garimpar documentos e provas.
2) Um pensador como eu é um artesão, pois é com base nas provas documentais que especulamos não só uma possível interpretação do que pode ter acontecido, como também compreender a realidade tal qual ela ocorreu. Por isso, tal como houve na Idade Média, o artesão da cidade depende do trabalho do peão que toca as terras, nos feudos - e nesse sentido, eu dependo do trabalho do Historiador de campo, que garimpa documentos diariamente no Arquivo Nacional, de modo a fazer análises com base naquilo que decorrer do fruto do garimpo, que é a atividade primária da atividade intelectual.
3) É por essa razão que peço que estudem minhas reflexões lendo em paralelo os livros dos outros pesquisadores (que me serviram de base). Além disso, eu os convido a fazerem isso analisando o facebook dos contatos cujas mensagens eu trouxe para o meu mural, por meio do compartilhamento. É dali que tiro todos os insights necessários para escrever algo relevante.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 8 de dezembro de 2016.
Matérias relacionadas:
http://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2016/12/notas-sobre-as-atividades-intelectuais.html
Matérias relacionadas:
http://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2016/12/notas-sobre-as-atividades-intelectuais.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário