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quinta-feira, 3 de março de 2016

O Novo Sacro Império Romano-Germânico é o Império Brasileiro em escala global

1) Enquanto desenvolvia minha teoria da nacionidade, eu convivi com libertários de toda a sorte, ligados ao professor Iorio. Um deles chegou a falar em metanacionalidade.

2) Se nacionalidade é o senso de se tomar o país como se fosse religião totalitária de Estado, então a meta se estende a uma ordem global, onde o Estado planetário é tomado como se fosse religião. Será o retorno do culto à Gaia, à Mãe Terra, um tipo de neopaganismo. Isso não passa de preparação para o comunismo em escala global.

3) Se a verdadeira nacionidade, fundada no senso de se tomar o pais como se fosse um lar em Cristo, gera os verdadeiros vínculos políticos, fundados na Aliança do Altar com o Trono, então isto tolera uma cultura diversa, desde que fundada naquilo que é Universal e conforme o Todo que vem de Deus, pois cada povo tem uma tarefa específica no contexto da Cristandade - e da cooperação entre os vários países nós temos uma república cristã gravitando em torno no Papa, no campo espiritual, e em torno do Imperador do Sacro Império, no campo político, pois ele acaba sendo o exercente do Poder Moderador, de modo a que os povos cristãos se reconciliem e cooperem uns com outros e não descambem em guerra. O Sacro Império é o Império Brasileiro em escala global - e não é à toa que o Império do Brasil nasceu do casamento da Casa de Bragança com a Casa de Habsburgo, que por muitos anos comandou o Sacro Império Romano-Germânico.

4) A noção de Império fará o amálgama das várias nacionalidades numa só de modo a que os povos inteiros sejam uma só nação cristã, composta por uma grande família de batizados, fundada na Aliança do Altar com o Trono. Se os portugueses servem a Cristo em terras distantes, por outro lado os poloneses restaurarão a noção de Império na Europa. E no final, as duas pontas serão reunidas - e o Sacro Império voltará com muito mais força do que antes.

quarta-feira, 2 de março de 2016

Notas sobre o verdadeiro caráter nacional que devemos buscar

1) Se a Constituição se funda em Cristo, então o verdadeiro caráter nacional se dá naquilo que se funda no Cristo Crucificado de Ourique. Por essa razão, o verdadeiro Partido Cristão (Partido Português, diga-se de passagem) deve ser necessariamente pró-monarquia e pró-restauração do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.

2) O caráter nacional, do qual a atual Constituição se refere, está com a sua conexão de sentido esvaziada, pois se volta para algo falso, que é o quinhentismo desta república. E os únicos partidos que estão em conformidade com o todo desta constituição, que é fora da conformidade com o Todo que vem de Deus, são um partido pró-militar e partidos cristãos do naipe do PSC, que não passam de uma verdadeira mistureba conservantista que se dá entre católicos e protestantes, voltada para o salvacionismo da própria República.

3) Até mesmo o CONS, da época do Sedrez, atende ao espírito relativista e libertário-conservantista da atual Constituição. Por isso, todos esses partidos são ilegais, pois estão fora daquilo que se encontra na Lei Natural, já que estão fora daquilo que o Cristo Crucificado de Ourique nos mandou fazer.

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 http://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2016/06/notas-sobre-o-verdadeiro-carater.html

A Política pré-existe à vida partidária

1) A política pré-existe à vida partidária e é permanente, porque se funda na eternidade. Ela se funda no fato da amizade de pessoas de carne e osso que amam e rejeitam as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento.

2) Da associação de pessoas, surge uma pessoa jurídica organizada de modo a defender os valores que deram origem a nossa sociedade. Como essa associação vai representar a toda uma comunidade, ela se tornará um partido político.

3) Se essa associação se der na defesa de interesses trabalhistas, de modo a que o poder econômico dos que amam o dinheiro não destrua os valores cristãos da sociedade, eis aí que surge o verdadeiro sindicalismo.

4) Se os produtores de alimentos se associam uns aos outros, de modo a mitigar custos e juntos poderem prosperar, eis aí que surge a cooperativa. 

5) Tudo se funda na associação. E para se associar é preciso que haja affectio societatis - os sócios precisam se conhecer uns aos outros e é pela convivência que podemos saber se eles amam e rejeitam as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento.

Notas sobre a constituição de um verdadeiro partido Cristão

1) Para haver um partido Cristão, a unidade e a fidelidade à sã doutrina devem e precisam ser elementos constitutivos do partido.

2) Se colocassem no mesmo balaio pessoas que são fiéis à sã doutrina e pessoas que não crêem na fraternidade universal, então esse partido deixaria de ser cristão e não passaria de um partido libertário-conservantista que usa o nome cristão de maneira nominal e insincera.

3) Ainda que se diga o inimigo do meu inimigo seja, em teoria, meu "amigo", ele não o é porque não ama e não rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, pois, para ser conforme o Todo que vem de Deus, ele não pode escolher o que deseja conservar, fundado naquilo que é conveniente e dissociado da verdade. E o cerne do conservantismo do protestante é a questão da autoridade da Igreja - se ele acreditasse mesmo em Cristo, ele saberia que a Igreja que Cristo fundou é sua esposa e que Nossa Senhora, mãe de Nosso Salvador, é mãe mesmo de todos os cristãos, de todos os que conservam a dor de Cristo.

4) Um partido não pode abrigar o ser e o não-ser ao mesmo tempo, o falso e o verdadeiro ao mesmo tempo. Enquanto essa realidade permanecer, será uma espécie de comunismo, onde terei que analisar as coisas dialeticamente e ficar com o que é conveniente e dissociado da verdade. 

5) O partido Cristão ama a verdade e não tolera o relativismo em seu seio - por isso os protestantes devem ser expurgados, pois são apátridas na pátria do Céu. Eles só poderão voltar se eles se reconciliarem com a Santa Madre Igreja.

Notas sobre o Partido Social Cristão

1) Houve quem me perguntasse se o programa do PSC, o partido do Bolsonaro, adota o distributivismo cristão.

2) Se o distributivismo cristão fosse mesmo um programa do partido, ele estaria praticando o mais puro liberalismo, na forma como muito bem apontei em meus artigos - se Cristo é a verdade, então Cristo é a liberdade. Como Ele se fez de cordeiro de sacrifício para nos salvar do pecado, então por conta desse gesto nobre e magnânimo, porque é heróico, nós conservamos a dor em Cristo por que esta edifica a liberdade por excelência - e não há verdadeira liberdade sem sacrifício, pois, para que isso se dê de uma vez por todas no plano da realidade, a figura de um Deus que assumiu a carne humana por amor a nós precisa ser concebida num ventre santo e incapaz de pecar. Por isso, nós temos liberalismo, pois a verdade, a verdadeira liberdade que se dá na carne, edifica ordem em nós e entre nós, o que leva à fraternidade universal, a uma grande família de batizados.

3) Se o PSC fosse mesmo um partido conservador, ele deveria ser necessariamente católico - e só poderia ter como membros políticos fiéis à sã doutrina da Igreja. Ele não poderia ter políticos conservantistas em seus meios, como são os "pastores" protestantes. Como eles conservam o que é conveniente e dissociado da verdade, pregam valores libertários, fundados na ética protestante e no espírito do amor ao dinheiro, enquanto salvação dos escolhidos. Eis aí porque o PSC não é um partido cristão, ao ter tido como candidato o Pastor Everaldo.

4) Mesmo que tenha o Bolsonaro como candidato, o Bolsonaro é conservantista quanto àquela regra do Código Penal - em casos de estupro, a lei permite o aborto de criança. E nesse ponto ele é um legalista - além disso, ele sabe que essa lei é contra a Lei Natural, mas ele conserva o que é conveniente e dissociado da verdade. Portanto, Bolsonaro não é cristão - não passa de um libertário-conservantista, como o Macri. Eis porque o Papa Francisco o tratou com frieza - e não foi à toa.

5) Esse é um partido de esquerda que se diz de direita. O pior dos partidos, pois é o moderado que prepara o caminho para os radicais, para os totalitários. Muitos acharão isso um absurdo - mas, se estudassem o meu pensamento em toda a sua profundidade, perceberiam que eu tenho razão. 

6) Em nome de um pragmatismo, pensado apenas na vitória das eleições, eles são incapazes de pensar que política se dá todos os dias voltando-se os olhos para o mais alto dos céus de modo a se tomar um partido para que ele sirva ao Cristo Crucificado de Ourique, o que daria verdadeiro caráter nacional, coisa que a Constituição exige. Se esse partido pudesse ser tomado, ele precisaria ser feito por filiados que são fieis àquilo que se funda na Lei Eterna e estes expulsariam todos os protestantes e falsos católicos do partido. Pois o joio não pode ser misturado ao trigo - e o que vemos é um pecado grave, pois no partido eles não fazem aquilo que o ensinamento da Igreja manda fazer.

O dilema do concurseiro é o mesmo do prisioneiro

1) A questão do concurseiro lembra muito o dilema do prisioneiro, na teoria dos jogos - ele sabe que as questões estão ideologizadas e que atentam contra a ordem de seu ser no mundo, a sinceridade. Ao invés de denunciar isso, ele vende sua alma ao diabo, finge saber o que não sabe, passa e acaba servindo ao diabo, esses demônios que aparelham a máquina pública de modo a atentar contra nós, que somos livres e vivemos a vida em conformidade com  o Todo que vem de Deus.

2) Se sou integro, ainda que eu passe dificuldades, é preferível para mim trabalhar na livre iniciativa, em que sou empreendedor e sirvo ao meu próximo, a atuar no serviço público, recebendo ordem de alguém que não tem preparo nem para chefiar o governo e nem para chefiar as coisas de Estado. Pois a posição de chefia é só uma questão de vaidade, ao invés de ser fundada no mérito técnico. E isso acaba gerando uma verdadeira esculhambação dos infernos.

Como a ideologização das provas de concurso público fomenta a má consciência coletiva

1) Em uma prova de português, houve uma questão em que tomava a palavra "cerva", derivação regressiva de cerveja, como uma palavra culta e digna de uso. Uma candidata ficou indignada, pois dizia que cerva é uma gíria - e perdeu pontos junto ao examinador.

2) Esta questão está voltada àquela velha briga entre lingüistas e gramáticos - e isso leva à ideologização da linguagem. No caso da língua portuguesa, eu aceito tomar a mente do examinador como se fosse coisa porque a língua é uma ferramenta. Agora, quando o negócio é prova de Direito, a coisa muda de figura: qualquer questão ideológica numa prova de Direito é feita de maneira deliberada, de modo a escolher os mais medíocres, os mais cordeirinhos, de modo a que façam a vontade do demônio. Quando faço uma prova de Direito ideologizada, é como se estivesse fazendo parte de uma farsa - e isso atenta contra a minha consciência, pois sou tão preso à verdade, àquilo que é conforme o Todo que vem de Deus, que não admito responder a perguntas que não sei ou que vão contra os princípios dos quais sou um arvorado defensor, por crer realmente neles. Esse tipo de coisa me forçaria a fingir ou a mentir - e isso é muito ruim. 

3) Quanto mais se formaliza o ensino, quanto mais se avança na cultura do formalismo, coisa que descamba na economia de concurso público, maior é o fingimento e maior o auto-engano. É preciso se ter uma alma muito íntegra de modo a não ser varrido pela pressão de ser mais um na multidão de apátridas que não sabem o que fazem.