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domingo, 18 de agosto de 2019

Notas sobre a relação da digitalização com a arqueologia ou do reencontro de um caminho outrora renunciado

1) Quando tinha 14 anos, eu estava em dúvida sobre dois caminhos a seguir: Direito ou Arqueologia. Acabei optando pelo Direito. Após 12 anos estudando, acabei virando escritor, visto que a advocacia se tornou inviável.

2) Por volta dos 30 anos, inspirado nos meus colegas arquivistas e bibliotecários que estagiaram comigo no setor de documentação da PGE-RJ, comecei a digitalizar livros.

3) Ao longo desses anos todos digitalizando livros, eu encontrei um monte de relíquia documental, seja em sebos, seja na forma de artefatos que revelam muito sobre o passado de minha família. Embora tenha renunciado por um momento à arqueologia, sinto que reencontrei o antigo caminho, através da digitalização de documentos. É de fato um mundo fascinante - um dia transformo essas coisas que estou vivendo por conta do ofício de digitalizador num livro de memórias.

4.1) Se a maior glória é viver uma vida digna de ser vivida, então não há glória maior do que registrar o que merece ser observado dessa vida.

4.2) É este dado biográfico que muitos não registram, por conta da má consciência, do amor de si até o desprezo de Deus, que é feito de tal maneira que suas vocações acabam sendo servidas ao vazio e em nada contribuírem para a comunidade das pessoas que tomam o país como um lar em Cristo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de agosto de 2019.

Notas sobre algo que me ocorreu enquanto digitalizava

1) Enquanto digitalizava o livro José Bonifácio, O Falso Patriarca, encontrei uma fotocópia do rascunho do decreto que nomeou José Bonifácio tutor de D. Pedro II e suas irmãs. Chamei meus pais - minha mãe achou o estilo de letra de D. Pedro I um tanto parecido com o do meu avô e me mostrou uns versinhos que ele fez pra ela quando havia completado 15 anos. Quando concluir este projeto, eu vou digitalizar essa relíquia familiar.

2) É aquele negócio: conversa puxa conversa, a ponto de um monumento do passado puxar outro monumento do passado. É incrível o que pode acontecer enquanto você vasculha o passado! Neste ponto, a digitalização tem um certo quê de arqueológico.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de agosto de 2019.

sábado, 17 de agosto de 2019

Da importância de vencermos a Guerra Cultural de Reconquista das Universidades

1) Se política é expressão da cultura, então a verdadeira política virá a partir do momento em que vencermos a guerra cultural visando a reconquista das universidades.

2) Tal como o muro de Berlim, as muralhas virtuais que protegem os comunistas precisam cair. Quando estas muralhas caírem, após o cerco feito por intelectuais independentes, as muralhas virtuais que separam o Brasil de Portugal também cairão. Da mesma forma, as divisões forjadas pelo marxismo, pois a verdade e o tempo curarão todas as feridas decorrentes da mentira comunista.

3) É dessas cidades conquistadas que começaremos o trabalho de servir a Cristo em terras distantes. As mentiras forjadas pela historiografia oficial serão desmontadas, favorecendo uma maior integração entre o Brasil e Portugal, a ponto de o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves ser restaurado novamente.

4) Somente com a vitória nesta guerra de reconquista que um partido português surgirá. As universidades precisam ser reconquistadas para Cristo, sejam elas federais, estaduais ou mesmo pontifícias. É este paralelo que precisa ser visto de modo que aquilo que estava encoberto nos seja revelado.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 17 de agosto de 2019.

Da importância da guerra cultural para a reconquista das universidades: balanço da minha experiência

1) Se a amizade é a base da sociedade política, então ela também é a base da sociedade do conhecimento, de todos os que provam o saber das coisas fundadas no fato de se amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, de modo a ficar com o que é conveniente e sensato, o qual decorre da conformidade com o Todo que vem de Deus.

2) A única pressão dos pares que aceito receber é a dos que vivem a me corrigir fraternalmente, por conta do amor à verdade. Como a universidade está ocupada por comunistas, então não submeto meu trabalho aos ímpares, uma vez que não posso ceder ao mal, posto que não me opor ao erro é aprová-lo.

3.1) Por conta da hegemonia intelectual esquerdista, todo o meu trabalho foi feito fora da academia, na rede social.

3.2) Após cinco anos e meio e mais de 5 mil artigos escritos, o Academia.edu noticiou que quatro papers citaram o meu nome. Não sei se estão falando bem ou mal de mim, mas estão falando de mim, o que prova que realmente existo.
 
3.3.1) Se estamos em ambiente de guerra cultural, então essa guerra cultural tem sabor de reconquista, pois a universidade, que foi criada pela Santa Madre Igreja Católica, está sendo reconquistada por todos aqueles intelectuais independentes que prezam a verdade.

3.3.2) Que o ambiente acadêmico seja devolvido aos seus verdadeiros donos: os que investigam as coisas em busca da verdade, já que Deus é a base de todas as coisas! A verdade é o fundamento da liberdade e do saber - e é nela que realizo minha vocação.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 17 de agosto de 2019.

sexta-feira, 16 de agosto de 2019

Aforismo sobre comunismo

Se o comunismo fosse um regime dietético, ele seria o maior sucesso, pois nele até os animais emagrecem; como regime político e econômico, ele é um fracasso, pois ele nega a Deus, a verdade e a liberdade, a razão de ser de uma nação ser tomada como um lar, a ponto de nos preparar para a pátria definitiva, que se dá no céu. A mera defesa disso não é só insensatez como também canalhice da pior espécie.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 16 de agosto de 2019.

quarta-feira, 14 de agosto de 2019

Da importância das jóias como forma de proteção da riqueza de uma família num cenário marcado pela mentalidade revolucionária

1) Desde o advento da mentalidade revolucionária, estamos sempre lidando de maneira permanente com o problema do totalitarismo, onde o governo estimula de tal maneira a cultura de se tomar o país como se fosse religião a ponto de tudo estar no Estado e nada fora dele ou contra ele.

2) É por essa razão que é preciso sempre criar um plano B: na inviabilidade de se tomar um país como um lar em Cristo, você deve transferir sua base de operações para um lugar onde o povo realmente ame e rejeite as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. E para isso, sempre que possível, você deve investir em jóias - assim você terá capital para poder estabelecer-se nessa terra, estabelecer uma atividade economicamente organizada e gerar empregos para os cidadãos locais, a ponto de se tornar, assim, um benfeitor dessa nova comunidade que te acolhe.

3.1) Os judeus sempre fizeram isso - eles fizeram da riqueza sinal de salvação, de tal sorte que não tomam nenhum país como um lar em Cristo. Nós, no entanto, tomamos um país como um lar tendo por base o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem - se por alguma razão, o pecado domina a terra de tal sorte que os tíbios favoreçam a ascensão dos revolucionários, então devemos mudar sempre nossa base de operações para um lugar seguro de modo a organizarmos a resistência. Eis aí porque devemos tomar dois ou mais lugares como um lar em Cristo: sempre que um dos nossos lares é invadido, estaremos seguros no outro e organizando a resistência contra os que atentaram contra a integridade de nosso ser nesses múltiplos lugares.

3.2) É desde o exterior que fazemos contra-revoluções - por isso, todo o esforço de reconquista deve ser feito desde o exterior, a ponto de mover a opinião pública local para a reconquista do lar que foi esbulhado pelos revolucionários.

4) Além das jóias e dos contatos, é importante que tenhamos múltiplas nacionalidades - se formos vítimas de um governo comunista, podemos pedir a proteção de um Estado que seja mais amigo de Deus, como é a Polônia hoje.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de agosto de 2019 (data da postagem original).

segunda-feira, 12 de agosto de 2019

Por que fazer promessas mal cumpridas é próprio de quem é apátrida?

1) Os que nasceram biologicamente no Brasil têm o péssimo hábito de fazer promessas que não capazes de cumprir, até mesmo para Deus. O que vejo de gente fazendo promessa mirabolante nas paróquias impressiona.
 
2) Isso é uma forma de medir como anda o compromisso com a Lei de Deus, que vai de mal a pior. E é por conta da falta de compromisso com Deus que temos esses políticos que vivem a fazer promessas mal cumpridas. É por causa do pecado sistemáticos dessas pessoas que temos algo muito pior do que as pragas do Egito.

3.1) Eu não faço promessas porque sei que não sou capaz de cumpri-las, uma vez que certas coisas me são muito difíceis - e também não vou abusar da boa vontade d'Ele. E também não prometo nada a ninguém porque não disponho de recursos para cumprir minhas promessas, como mandar uma colaboração financeira a quem está precisando. Por isso, mantenho a boca fechada e não faço promessa alguma. 
 
3.2) É melhor ter crédito do que débito - por isso, faça algo relevante, como escrever textos relevantes, e só aceite receber promessas de gente que sabe honrar seus compromissos. Este é o verdadeiro fundamento da liberdade e da capitalização moral, uma vez que a palavra empenhada não deve ser servida com fins vazios, pois ela vai se voltar contra você, tal como a flecha com a qual se tentou matar São Sebastião.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de agosto de 2019.