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domingo, 11 de junho de 2017

Titulação acadêmica é tentação demoníaca, nas atuais circunstâncias

1.1) Melhor seguir os passos do Olavo.

1.2) Se há algo que me parece uma tentação demoníaca é fazer mestrado e doutorado. Saí destruído de uma graduação em Direito, há quase 10 anos - e falar em mestrado e doutorado é algo que me incomoda e muito.

1.3) As universidades não são mais campos de conhecimento - são campos de desgraça. Lá não vou encontrar amor genuíno pelo saber. Isso eu encontro no COF e nos vídeos do Loryel Rocha. E onde não há sinceridade no que se faz, lá não quero estar. Por isso que me voltei para a catacumba, por me sentir um cordeiro atirado aos leões.

2) Eu fui pra vida online para me reerguer. E me sinto confortável nela. Foi aqui que encontrei o sucesso, fazendo o que sei fazer de melhor.

3) Estou sistematizando as coisas para o meu primeiro livro. Como fechar é mais complicado do que começar, só comungando freqüentemente é que consigo. Pois sem Deus esta obra não será possível.

4) Não quero que me falem dessas coisas - isso me causou uma crise muito séria hoje, que quase me deixou deprimido novamente. Isso me faz muito mal.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de junho de 2017 (data da postagem original).

Qual será o meu próximo passo, a partir de agora

1) Uma coisa é certa: comprar cursos e livros para os meus estudos já me é possível. Posso dizer que o computador que eu uso para o meu trabalho pagou-se sozinho, o que me permite até comprar um computador melhor.

2) O próximo passo agora é ter um lugar onde eu possa ficar pelo tempo que julgar necessário de modo que eu possa desenvolver minha vida em paz. Para isso, vou publicar meus livros - se conseguir comprar uma casinha, ótimo. Com o tempo, eu terei um lugar onde possa criar uma família grande com todo o conforto.

3) Se eu resolver fazer uma segunda faculdade, eu quero morar o mais perto possível da faculdade. Terei meu lugar para estudar da forma como gosto de fazer, coisa que não tive no Direito. Aos domingos, irei à missa tridentina, na Antiga Sé - isso se não puder mais morar no Pechincha.

4) Antes de fechar um compromisso com a faculdade, quero assistir algumas aulas dos meus futuros professores antes, como ouvinte. Se o professor for um merda, procuro outro. Afinal, não vou me sujeitar a qualquer um - não haverá Poder Moderador sobre mim, quando for morar sozinho. Sou aristocrata - gosto de estar com os melhores e faço de tudo para ser o melhor possível.

5) Quando morar sozinho, aí eu poderei fazer essas coisas - já tenho meu diploma e posso apertar o botão do "foda-se", quando resolverem esculhambar as aulas. Eu não admito que me sacaneiem - se fizerem isso, essa gente vai se ver comigo. Terei o prazer de fazer vídeos denunciando esses espectros de professor. Farei exame de ordem novamente de modo que eu possa advogar em causa própria. O lema "don't thread on me" não será voltado para o nada, pois conheço minha situação e sei o que devo fazer.

6) O jeito pseikone de ser renascerá - livre de qualquer autoridade insensata. Somente aceito a autoridade de quem ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento - essa eu considero legítima, pois Cristo é a verdade. Afinal, não sou apátrida, nem sou covarde. Por enquanto não conheço alguém como o Cremoneze aqui no Rio de Janeiro - se eu conhecesse um, aceitaria trabalhar pra ele. Esse é o tipo de pessoa que quero ter por chefe - se eu tiver um sujeito fora desse modelo, eu o mando às favas.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de junho de 2017.

sábado, 10 de junho de 2017

Notas sobre as lições que tive nestes 10 anos de atividade na rede social

1) Os dez anos de vida online me ensinaram uma coisa: na vida real, se você deseja conhecer alguma pessoa, então procure ver se tem algum amigo em comum com ela de modo que este a apresente pra você. Você pode ter uma idéia disso na rede social.

2) Na época de colégio, eu não tinha com quem conversar, pois ninguém prezava o saber tal como eu prezo. E quando eu gostava de uma pessoa, ainda mais do sexo oposto, tentava conversar com ela - e só levava patada. A mesma coisa ocorreu na universidade.

3) Fui pra vida online zerado de uma base social real, pois não tinha pessoas com visão de vida parecida.

4) A experiência também me ensinou a não misturar os contatos que conheci no mundo real com pessoas que conheci no mundo virtual. No mundo real, eu conheceria muitos boçais, muitos esquerdistas. E certamente não iria encontrar contatos com visão de mundo parecida.

5) Minhas circunstâncias de vida hoje não me permitem que eu vá me encontrar pessoalmente com os meus contatos online - além do caos que há na cidade, meus pais criam problemas quanto a isso. A maioria mora em outros estados - poucos deles moram no Rio. De todos os meus contatos, só o Helleno De Carvalho é que conheci pessoalmente. Por sorte, nós somos da mesma paróquia.

6) O único lugar onde sei que não tenho problemas para me encontrar com os meus contatos é na paróquia que freqüento. Se algum contato do Rio quiser se encontrar comigo, ele pode me encontrar na Paróquia Nossa Senhora de Fátima. Como só lido com católico, fica muito mais fácil fazer uma reunião dessa natureza após a missa.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de junho de 2017.

Por que odeio o superchat das transmissões ao vivo do youtube?

1) Uma coisa é certa: quando for publicar meus vídeos, eu não permitirei que falem no superchat. O que esculhamba a transmissão do encontro monárquico, que ocorre hoje, é nego falando um bando de asneira no superchat.

2) Eu tenho ojeriza por gente ignorante - e presenciar atos grotescos de ignorância me incomoda e muito. E tenho horror de gente com liberdade para falar a primeira merda que vem à cabeça - namorei uma pessoa que era assim e terminei com essa pessoa para o meu próprio bem e da missão que me ponho para o bem deste país.

3.1) Se houver um regime político onde a opinião do boçal, do ignorante tem o mesmo peso que a do esclarecido, a opinião do boçal prevelacerá, pois este não permitirá que o esclarecido fale. E este regime político existe e está a contribuir para a destruição intelectual e cultural desta terra.

3.2) Por isso que não acredito no Regime da Carta de 1988, que igualou artificialmente o peso natural das opiniões, por conta de um ter estudado e se preparado para servir a verdade a quem necessita dela e outro conservar o que é conveniente e dissociado da verdade.

3.3) O começo do igualitarismo se dá justamente quando há uma tentativa de se igualar artificial o que é naturalmente desigual - o peso das opiniões, por conta do grau de saber, que é diferente.

3.4) Quem sabe tem o dever de servir a quem não sabe - e deve se portar de maneira humilde e nobre. Afinal, o pobre e o humilhado deve ser elevado. Aquele que não sabe porque não teve oportunidade de estudar deve cultivado na nobreza; quem tem espírito de favelado - que glamoriza a ignorância, tal como o Lula - esse tem que ser censurado sem dó nem piedade.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de junho de 2017.

Notas sobre digitalização enquanto atividade que desenvolve a paciência

1) O comunista, assim como todo revolucionário, se preocupa é com a obra feita - e a obra feita é que nem obra de Igreja: leva muitos anos até ficar pronta. A diferença é que a obra de Igreja se funda numa liberdade fundada na verdade, na conformidade com o Todo que vem de Deus, enquanto a obra revolucionária é fundada numa liberdade voltada para o nada, coisa que se funda no fato de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, o que é uma marca de rebeldia, própria do pecado original.

2.1) Um bom exercício para se desenvolver a disciplina, tão necessária para projetos de longo prazo, é a digitalização artesanal. Nela, não há prazos - seu objetivo aqui é converter um livro físico em uma versão digital.

2.2) E isso é uma espécie de bricolagem, um faça-você-mesmo. No começo, você fará digitalizações toscas - os livros sairão curvados; a iluminação às vezes sairá ruim, já que você não domina a luz direito, e uma página sairá maior do que a outra, uma vez que você não conhece softwares especializados nisso, como o pix resizer. Mas, a partir do momento em que você domina a técnica, você deixa as páginas dos livros todas retas e tudo vai ficando perfeito. E a digitalização artesanal vai ficando tão boa quanto as digitalizações do Internet Archive (as do google books são uma verdadeira porcaria, diga-se de passagem)

3.1) Enfim, se você não tiver a paciência de um artista de modo a fazer uma obra-prima, você nunca vai concluir a obra.

3.2) O segredo para trocar a apatria - e o imediatismo próprio desse comportamento, que é hedonista e materialista - pelo senso de tomar o país como um lar em Cristo é que você deve ter paciência, pois é urgente paciência. Você precisa fazer algum tipo de arte (pode ser pintar, fazer jardinagem, alguma marcenaria, escrever, digitalizar, o que for) ,enquanto você faz ciência de modo a chegar a verdade e restaurar aquilo que decorre da conformidade com o Todo que vem de Deus.

3.3) Saiba também que você deve consagrar a sua atividade, que é a extensão do seu ser, ao Sagrado Coração de Jesus, assim como ao Sagrado Coração de Maria. Se isso não for feito, nada faz sentido, uma vez que a paciência é a prática da esperança de que algo de bom vai ser edificado naquilo que você faz de melhor tendo por guia o Santo Espírito de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de junho de 2017.

sexta-feira, 9 de junho de 2017

Para eu aprender uma língua estrangeira, eu preciso de dois motivos: tomar aquele lugar como um lar em Cristo e ter alguém nativo dessa língua que conquiste a minha confiança

1) Ao contrário do inglês e do espanhol, que aprendi por força de imposição do MEC, eu aprendi o polonês porque o meu pároco, que é polonês, resolveu organizar uma turma para ensinar a língua de modo a fazer com que o pessoal fosse capaz de se virar na Polônia para a JMJ.

2) Embora não tivesse dinheiro para a JMJ, eu aproveitei a oportunidade e comecei a gostar dessa língua, que me era estranha, dado que só tinha consoante (Y pra nós é consoante, quando na verdade é vogal - são as malditas deformas ortográficas que fizeram ao longo do tempo)

3) Antes de estudar polonês, eu já estudava nacionismo, isto é, as causas que fazem o país ser tomado como se fosse um lar em Cristo. E a Polônia tem um precioso legado, tão importante quanto o antigo Império Português edificado em Ourique. Essa foi outra razão para aprender.

4.1) Além disso, ao contrário da maioria - que tende a dançar conforme a música de modo a ter um bom emprego -, o meu espírito não admite aprender coisas que me são impostas, como o inglês, que me foi imposto por força do MEC. Eu prefiro ser conquistado - e nenhum professor de inglês me conquistou.

4.2) Some-se a isso o fato de que a Inglaterra é uma nação de piratas que saqueou tudo o que podia - e a Revolução Industrial foi feita com ouro extraído do Brasil, num acordo leonino com Portugal. Isso pra não falar de Henrique VIII.

5) Não ignoro a importância do inglês, mas eu sou do tipo que prefiro ser conquistado. E um bom professor conquista o aluno. É por isso que bons padres são excelentes professores.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 9 de junho de 2017.

Macete que uso para gravar as lições de polonês

choruje - doente, em polonês

chorume - água produzida da decomposição do lixo. Causa doença (português)

Sempre busco uma palavra próxima ao português, seja de escrita parecida ou com algum significado complementar, ainda que isso possa soar engraçado.

O chorume de Brasília, os políticos, deixa quem toma o país como um lar em Cristo choruje (doente)

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 9 de junho de 2017.