1.1) Se Nietzsche dizia que um grande escritor de cartas nasce a partir da experiência de se lidar com membros de uma sociedade completamente vazia, então da escrita de cartas vem toda a experiência necessária para se escrever textos de ficção ou mesmo textos de não-ficção, como é o meu caso.
1.2) Antes mesmo de trabalhar com não-ficção, eu já trabalhei com crônicas e romances de ficção científica - como meu ponto fraco eram os diálogos, então eu decidi focar a não-ficção, pois na parte descritiva eu costumava fazer um trabalho satisfatório, a tal ponto que minhas redações eram sempre selecionadas para as feiras de ciência da escola, durante os anos em que estive no segundo grau (hoje Ensino Médio).
2) Afinal, para sobreviver a um ambiente cultural vazio, você precisará buscar amigos imaginários. Se esses amigos imaginários forem postos no papel, estes darão ótimos personagens de ficção. Se você atrelar a esses personagens de ficção atributos de pessoas que você conheceu online, estes darão personagens realistas.
3) Numa sociedade vazia, as letras são a última tábua de salvação, pois é preferível estar só, falando sozinho, a estar mal acompanhado. E digo isso por experiência própria.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 5 de abril de 2017.
1.2) Antes mesmo de trabalhar com não-ficção, eu já trabalhei com crônicas e romances de ficção científica - como meu ponto fraco eram os diálogos, então eu decidi focar a não-ficção, pois na parte descritiva eu costumava fazer um trabalho satisfatório, a tal ponto que minhas redações eram sempre selecionadas para as feiras de ciência da escola, durante os anos em que estive no segundo grau (hoje Ensino Médio).
2) Afinal, para sobreviver a um ambiente cultural vazio, você precisará buscar amigos imaginários. Se esses amigos imaginários forem postos no papel, estes darão ótimos personagens de ficção. Se você atrelar a esses personagens de ficção atributos de pessoas que você conheceu online, estes darão personagens realistas.
3) Numa sociedade vazia, as letras são a última tábua de salvação, pois é preferível estar só, falando sozinho, a estar mal acompanhado. E digo isso por experiência própria.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 5 de abril de 2017.