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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Notas sobre administração do bem comum e o santo mistério (o caso de Ourique)

1) Quando o Crucificado fez de D. Afonso Henriques Rei de Portugal, todos os que ficaram sob sua proteção e autoridade foram chamados a servir a Cristo em terras distantes, a ponto de contribuir com a coisa comum decorrente desse encargo de modo a que o mundo português como um todo fosse tomado como um lar em Cristo.

2) A razão pela qual os portugueses e seus descendentes foram chamados a assumir este pesado encargo é um mistério salvífico - e é por força desse mistério que fomos chamados a este nobre e civilizador encargo.

3) Se a administração das coisas se dá por força desse chamado, então estamos atendendo a coisas que foram divinamente instituídas, cujas razões estão acima de qualquer entendimento humano (eis as verdadeiras razões de Estado, fundadas na Aliança do Altar com o Trono). E como esse mistério constitui todas as coisas nobres e sublimes que levam ao país ser tomado como se fosse um lar em Cristo, então devemos aceitar isso, pois é conforme o Todo que vem de Deus.

4) Eis aí porque Portugal foi o único império de cultura da História - e só olhando para a História de Portugal é que podemos traçar uma Teoria de Estado aplicável a este império de cultura, coisa que não pode ser aplicada a nenhum outro Estado. Somente assim para compreender as coisas que se deram ao longo do tempo, fundadas na conformidade com o Todo que vem de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de fevereiro de 2017.

Causas da economia sem moeda física, desse experimento de engenharia social

1) Um dos experimentos de engenharia social da ideologia globalista é a da economia sem dinheiro.

2.1) O primeiro marco está na abolição do padrão-ouro, coisa que se deu em Bretton Woods.

2.2) Com o fim do ouro enquanto padrão universal valor, a moeda deixou de ser símbolo universal de justiça, de modo a dar a cada um o que é seu de direito (dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus - distributivismo). Isto constitui o fim da aplicação da lei natural relativa a economia, de modo a que o país seja tomado como se fosse um lar em Cristo. 

2.3) Como o dólar passou a ser o padrão, então todas as economias ficaram subordinadas à economia americana - e basta haver um reajuste na política de câmbio que afeta a economia inteira - e isso é um tipo de colonialismo odioso: o colonialismo financeiro, fundado no fato de se amar mais o dinheiro do que a Deus, o que favorece uma regulação maior da sociedade, já que a fraternidade universal, coisa que vem de Cristo, é negada.

2.4) Onde o Estado é tomado como se fosse religião, a moeda se reduz a um mero instrumento legal para se garantir o cumprimento das obrigações avençadas - e a moeda deixa de ser um bem cultural decorrente da confiança para ser um instrumento de curso forçado, regulado por lei, o que leva à manipulação da moeda, causa da inflação. Além disso, acaba matando de vez o uso de obrigações alternativas ou a dação em pagamento, pois as coisas se tornam estritas e nominais, o que fomenta o conflito de interesses qualificado pela pretensão resistida, pois as coisas não atendem mais à primazia da realidade. Com o avanço da tecnologia, o curso forçado pode se dar por força eletrônica, o que aumenta a vigilância sobre os indivíduos, ainda que isso se dê em nome do combate à corrupção, da lavagem de dinheiro.

2.5) Onde o Estado é tomado como se fosse religião, a moeda tende a ser cada vez mais manipulada de modo a fomentar ainda mais luta de classes (importadores e exportadores, favoráveis ao livre comércio, ao livre cambismo x produtores que abastecem o mercado interno, que defendem o protecionismo), o que aumenta ainda mais os conflitos de interesse - o que leva a uma maior intervenção do Estado da economia;

3.1) Outro marco está na desnacionalização da moeda, tal como se deu com o Euro. A moeda deixa de ser um marco cultural, um símbolo decorrente do fato de se tomar o país como se fosse um lar, por força de se servir à confiança do seu semelhante. E uma das causas para se acabar com a cultura de confiança está no relativismo cultural, onde todo mundo têm direito à verdade que quiser, o que leva a mais conflitos de interesse.

4.1) Na Índia, por força do hinduísmo e da cultura de castas, dar esmolas ao pobre é uma prática proibida, por conta das tendências fatalistas dessa falsa religião, cheia de erros. E é com base nessa particularidade local que a Índia se tornou o laboratório perfeito para um experimento em engenharia social: uma economia sem moeda física. Além do fatalismo do hinduísmo, há uma pluralidade de culturas sem uma unidade fundada na verdade, o que faz com que a luta contra os abusos do governo não ocorra.

4.2) Some-se a isso o fato de que a Índia é uma República, regime esse que favorece o totalitarismo. O mesmo argumento pode ser aplicado à Coréia do Sul, que é uma república e onde a maioria da população é atéia, o que favorece a cultura do utilitarismo e da liberdade voltada para o nada.

5) Eis aí porque Índia e Coréia do Sul são os primeiros países onde esse experimento nefasto foi praticado.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de fevereiro de 2017.

Por que o nacionismo é ciência e ao mesmo tempo um projeto de civilização fundado na conformidade com o Todo que vem de Deus?

1) Tomar um país como se fosse um lar em Cristo é uma verdadeira ciência.

1.1) Se o país tem uma cultura viva fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus, tudo o que você precisa fazer é ouvir os seus pais e os pais dos seus pais. Naquilo que a família não for capaz de suprir, ouça a experiência dos sensatos, dos que conservam o que é conveniente porque se funda na dor de Cristo (e nisso estão os paroquianos mais santos, sobretudo os que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento).

1.2.1) Se o país tem uma cultura nula - onde as pessoas o tomam como se fosse religião de Estado, em que tudo está nele e nada pode estar fora dele ou contra ele -, você vai precisar se universalizar primeiro antes de ir servir a Cristo em terras distantes. Isso significa dizer que você deve pelo menos tomar os países europeus como se fossem o seu lar enquanto produtos da Cristandade, que é a verdadeira fonte do Direito Internacional Público, já que ir servir a Cristo em terras distantes é o fim de todo Estado, enquanto criação humana feita de modo a servir aos propósitos da Igreja.

1.2.2) A Europa anda passando por uma crise identitária desde que abraçou as teses do multiculturalismo. E a única maneira de vencer essa crise é ignorando o mundo e respirando a Europa verdadeira que deu origem ao Brasil verdadeiro. Tal como disse em outro artigo, a verdadeira Europa está nos livros e nas construções medievais que ainda estão de pé. Por isso você deve fazer todo um trabalho de libertar isso, antes de voltar ao Brasil e libertá-lo da ignorância - e este tipo de cruzada é urgente e necessária. Infelizmente, com o passar do tempo, esse trabalho se torna cada vez mais difícil, mas não impossível - afinal, quando se tem boa vontade fundada numa vida reta, numa fé reta e numa consciência reta, há sempre um caminho fundado na conformidade com o Todo que vem de Deus.

2) Se o nacionismo é ciência, então ele abrange também o mundo interior. E a casa, a Igreja doméstica, se torna um ambiente que lembra os mosteiros - neste ponto, a arquitetura e o urbanismo são verdadeiros aliados neste aspecto, posto que servem à conformidade com o Todo que vem de Deus quando edificam lugares que favoreçam a vida interior, a vida contemplativa enquanto instrumento para a busca da verdade. O que é isso senão um cantinho aconchegante e espaçoso, de modo a que eu possa constituir uma família numerosa neste ambiente?

3.1) Tomar um país como se fosse um lar em Cristo é uma parte prática do Direito Natural que vai além do Direito Positivo.

3.2) Mais do que uma ciência, trata-se de um projeto de civilização pautado na verdade, na conformidade com o Todo que vem de Deus. Tudo o que devemos fazer é abraçar a verdade em pessoa e não dar muita atenção às coisas que vêm do mundo e que não trazem nada de bom a essa experiência.

3.3) Se os revolucionários e os maometanos quiserem destruir este projeto, combata-os até desistirem e se converterem. Esta é única espada que posso fornecer ao meu leitor, infelizmente.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de fevereiro de 2017.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Nacionismo e internacionismo pensados tanto de maneira estática (uma só família) quanto dinâmica (várias famílias concorrendo neste aspecto)

1) Quando se toma um país como se fosse um lar em Cristo, você toma todas as regiões que constituem este país como extensão de seu lar. E é mais sensato que você vá para terras distantes e deixe descendentes naqueles lados, pois uma semente será plantada de modo a que a cultura de uma região influencie na região da qual você é originário e vice-versa, uma vez que esse processo tende a ser facilitado no âmbito doméstico e depois distribuído a toda a vizinhança, a cidade ou ao estado, por meio do natural preenchimento dos círculos concêntricos, ao longo do tempo e das gerações.

2) Um exemplo disso é o meu amigo Vito Pascaretta, pernambucano que está tomando o Paraná como parte de seu lar, dentro do contexto brasileiro. Isso sem falar que ele é também italiano, o que torna a questão ainda mais complexa.

3) Se os filhos do Vito, que terão essa herança toda na família, forem atender à missão de ir servir a Cristo em terras distantes aqui no Brasil mesmo, este processo tenderá a se expandir até o ponto em que haverá um descendente na Família Pascaretta que descenda de pessoas oriundas de todos os territórios do Brasil. E neste ponto, os jus solli vira jus sanguinis.

4.1) Neste sentido, o verdadeiro brasileiro nato tem os laços federados no sangue - todos os regionalismos convergem no seu ser porque decorrem de relações familiares, pois a Família Pascaretta tomou o Brasil como um lar em todas as suas nuances, sem descuidar da herança italiana.

4.2) É algo muito mais profundo do que o brasileiro nato magicamente criado pela lei, por meio de declaração formal criada a partir do nada - o brasileiro nato, do qual a CRFB trata, é um ser atomizado, apátrida e sem origem - e por ser sem origem é um bárbaro. Por isso que a CRFB é socialista.

5) Se, no âmbito de uma só família, tomar o país como um lar em todas as suas nuances pede passagem do tempo e gerações, o que torna a questão complexa, imagine isso sendo feito por várias famílias concorrendo para isso paralelamente, tal como ocorre com os Pascaretta? Isso aí formaria um verdadeiro comunitarismo, do ponto de vista dinâmico.

6) Se tomar um só país como um lar em todas as suas nuances é complexo, imagine fazendo isso com dois países, no âmbito de uma família singular? Agora imagine várias fazendo isso tomando dois países como parte de um mesmo lar - e não necessariamente os mesmos (como o meu caso em que tomo Polônia e Brasil como parte do meu lar).

7.1) Uma internacionidade acaba sendo formada. A experiência das famílias é tão rica que o Brasil acabará se reinventando de várias maneiras diferentes.

7.2) O meu colega Silas Feitosa disse que o futuro do Brasil decorre da assimilação das mais diferentes culturas, coisa que se dá na Lusitânia dispersa. E isso se dá tomando dois países como parte de um mesmo lar ao longo do tempo e das gerações. E esses dois países podem se desdobrar em vários ao longo das gerações.

7.3) Se isso é extraordinário numa só família singular, imagina várias fazendo isso de maneira concomitante?

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de fevereiro de 2017.

Por que não publico meu livro logo?

1) Algumas pessoas, vendo que tenho uma obra vasta, de mais de 3 mil artigos, me perguntam por que motivo eu ainda não publiquei um livro.

2) A resposta que eu dou é a seguinte:

A) Há muitas coisas ainda a se pensar sobre a questão do senso de se tomar o país como se fosse um lar em Cristo e não como se fosse religião imanente de Estado, em que tudo está no Estado e nada poderá estar fora dele ou contra ele. Só com o passar do tempo e com a orientação do Espírito Santo é que terei condições de escrever sobre essas questões mais complicadas. Por isso, não tenho pressa em publicar.

B.1) Para o trabalho cultural que estou a fazer em silêncio, muito pouca gente dá atenção ao que eu tenho a dizer. Essas pessoas estão mais presas ao vazio que é próprio deste tempo presente e não conseguem perceber a enorme riqueza espiritual que pode decorrer do senso de se tomar o país como se fosse um lar em Cristo, com base naquilo que foi edificado em Ourique, a 25 de julho de 1139, quando os portugueses expulsaram os muçulmanos de seu território com os favores do Céu. E o Brasil, em 1500, é um desdobramento disso.

B.2) Pela minha experiência, não adianta falar as coisas de maneira aberta - as pessoas estão muito bestializadas, a tal ponto de que riem daquilo que não compreendem. Se há uma coisa que conheço desde a tenra infância é este tipo de coisa - e não é à toa que elas são apátridas, ainda que nascidas no solo brasileiro, no sentido biológico do termo. Por isso que fico no meu cantinho falando aos poucos que me ouvem. Já consagrei minha atividade, que é a projeção do meu ser, aos Sacratíssimos Corações de Jesus e de Maria - e deixo ao Santo Espírito Deus a tarefa de ser meu guia neste trabalho tão difícil que estou a fazer.

C.1) Se este país tivesse o que costumo ver nos Estados Unidos, publicar meu trabalho atrairia uma legião de interessados disposta a aprender comigo e a aperfeiçoar meu trabalho onde eu falhar miseravelmente. Aqui, o pessoal se contenta com o que está disponível, pois vive a conservar o que é conveniente e dissociado da verdade. E se publicasse o meu trabalho, certamente haveria uma legião de haters inundando minha caixa postal, dizendo gratuitamente que sou um péssimo escritor ou que sou o pior escritor da história do universo. É por isso que estou pensando em publicar pequenas tiragens só para os conhecidos, visto que muitos começaram a conhecer meu pensamento só agora e não puderam ler toda a produção que eu tive, que é vasta, de mais de 3 mil artigos.

D) Enfim, é como já me disseram: o tempo rege todas as coisas fundadas na conformidade com o Todo que vem de Deus, de modo a aperfeiçoar tudo. Quando tiver um público razoável, só aí é que publico, pois odiaria ver o fruto do meu trabalho encalhado nas estantes, à espera de leitores.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de fevereiro de 2017 (data da postagem original).

Notas sobre nacionidade e capacidade civil

1) Todo ato humano conforme o Todo que vem de Deus pode implicar em aumento ou diminuição de patrimônio, esse complexo de bens que possuímos desde o momento em que somos concebidos e que passa a ser uma realidade concreta a partir do momento em que saímos do estágio de um ser humano em potencial (embrião e feto), um vir-a-ser, para a de um ser humano nascido com vida, pleno. E para que esse vir-a-ser se torne uma realidade, os direitos do nascituro precisam ser resguardados desde a concepção.

1.1) Esse complexo de bens abrange tanto os bens-coisas quanto também as relações sociais.

1.2) Uma pessoa bem nascida não é só uma pessoa rica materialmente, mas aquela que nasce numa família estruturada de modo a ser uma verdadeira Igreja doméstica em toda a sua plenitude.

1.3) Ainda que uma pessoa tenha nascido numa família economicamente pobre, ela será espiritualmente rica se vier de uma família estruturada, capaz de ensinar a seus filhos a amar e rejeitar as mesmas coisas que Cristo ama e rejeita, condição sine qua non para se compreender a missão que herdamos desde Ourique, que é servir a Ele em terras distantes, coisa igualmente essencial para se tomar o país como um lar em Cristo, pois é nesse lar que temos a escola que nos prepara para a pátria definitiva, que se dá no Céu, quando recebermos a vida eterna.

2.1) Do ponto de vista do Direito Moderno, o homem nascido com vida, o indivíduo plenamente capaz (sui juris), é a mônada racional da ciência.

2.2) E enquanto ele for vivo ele terá poderes muito grandes, quase que divinos, enquanto dispuser dos meios efetivos para manifestar bem sua vontade (em geral, meios econômicos e jurídicos).

2.3) Como o homem é tomado como o centro do universo, isso acaba edificando liberdade para o nada, além de conflitos sistemáticos de interesses qualificados por pretensões resistidas, pois esse mundo é fundado pelo senso de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, a ponto de o Estado ser tomado como se fosse religião em que tudo está nele e nada poderá estar fora dele ou contra ele - o que leva à abolição da família.

2.4) E é neste ponto, portanto, que o Direito Moderno é na verdade uma pseudociência: a Legalística. E o positivismo é o culto dado ao que é estático, morto. Não é à toa que isso é também cultura da morte.

3.1) Para o Direito ser Ciência, Deus deve ser tomado como o centro de todas as coisas, pois Ele é a verdade em pessoa - e o que é a justiça senão enxergar a verdade naquilo que os homens agem ou dizem, de modo a ver se Deus está neles ou não?

3.2) Se Deus nos diz para sermos fecundos, então a base da sociedade é a família. E é na família que encontramos o Direito em sua verdadeira dinâmica, onde a vida de um ser humano X servirá de ponto de partida para um ser humano Y, que o sucederá e prosseguirá o trabalho de X de modo a que o país seja tomado um lar em Cristo mais facilmente.

3.3) É dentro dessa dinâmica de herança e sucessão que temos tradição, essencial para se tomar o país como um lar.

3.4) Dentro deste prisma, podemos dizer que nacionidade é mais do que capacidade técnica para assumir direitos e obrigações, pois a noção de patrimônio vai muito além dos bens-coisas, pois abrange também relações humanas.

3.5) Quem não souber tomar o país como se fosse um lar em Cristo, jamais poderá ser uma pessoa íntegra e tratar seus semelhantes de maneira digna e ser tratado da mesma forma com reciprocidade.

3.6) Por isso que isso pré-existe à questão da nacionalidade, que é a relação dessa pessoa com o seu soberano, que foi ungido por Deus de modo a cuidar do bem comum e a cuidar de seu povo como se fosse parte de sua família.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de fevereiro de 2017.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

De Radical Anacrônico a Cruzado do Império

1) Hoje eu fui chamado de "Cruzado do Império" (sic)

2) Afinal, estou sempre combatendo os infiéis - os apátridas, que conservam este muquifo de pé conveniente e dissociado da verdade, a República no Brasil, marcadamente revolucionária e totalitária.

3) Como os apátridas preparam o caminho para os islâmicos, então eu sou cruzado duas vezes.

4) Eu vou fazer jus ao que me chamaram hoje. Mais do que apelido, isso virou título pra mim.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 21 de fevereiro de 2017.