1.1) Desde 2012, desde que passei a me dedicar quase que exclusivamente à vida online, eu aprendi muita coisa, por minha própria conta e risco. Melhorei meu inglês por streaming, comecei a fazer o COF do Olavo de Carvalho, assisti videos do youtube de gente interessante, de modo a aprender mais. Enfim, desde que comecei a seguir meu próprio ritmo, a questão do curso presencial se tornou uma coisa desnecessária para mim, a ponto de ser um verdadeiro atraso de vida.
1.2) A alegação de que a convivência com os colegas é própria do aprendizado é desnecessária para mim. Eu fiz curso presencial na minha vida por muitos anos - e só encontrei gente medíocre que só sabia encher o meu saco. A grande questão do bullying está relacionada ao fato de que o ensino em escola, o presencial, é obrigatório - por isso, sou obrigado a ter de conviver com todo tipo de gente, exceto os melhores. Com o advento da internet, sujeitar-se a isso se tornou desnecessário - foi na Internet que encontrei pessoas do meu nível, ainda que dispersas pelo país afora.
1.3) Além disso, há a questão do trânsito, nos dias úteis, ou a escassez de condução, nos fins de semana. Do jeito como é estressante, é muito esforço e muito pouco resultado.
2.1) Estava conversando com os meus pais e achei melhor continuar as coisas da forma como venho fazendo, já que é mais jogo pra mim fazê-lo dessa forma. Embora eles tenham ficado decepcionados com o fato de que decidi desistir do curso de inglês no São Bento, coisa que esperamos por três anos, sinto que o tempo que passei online me deu uma visão muito ampla das coisas. Ganhei uma liberdade sem precedentes aqui - e foi com base nessa liberdade que passei a empreender, fazendo o que melhor sei fazer: escrever reflexões de qualidade. Quando eu quiser fazer um curso presencial, eu contratarei um professor particular e ele virá até a mim, de modo a que possa aprender as coisas no meu ritmo, sem pressa; num primeiro momento, o contato com o professor é importante para tirar as dúvidas, coisas essas que são próprias dos neófitos. As aulas se darão no meu lar - e o professor terá café, um lugarzinho onde dará aula e será tratado como se fosse um amigo da família. E isso é próprio do distributivismo, coisa que aproxima pessoas.
2.2) Se houver gente próxima a mim interessada em estudar junto com esse professor particular que contratei, podemos rachar o custo com o professor. É muito melhor do que mercantilizar o ensino e impessoalizar as coisas. Desde que comecei a viver a vida paroquial, estar sempre próximo à comunidade, com pessoas que amam e rejeitam as mesas coisas tendo por Cristo fundamento, se tornou algo muito importante para mim. É esse tipo de coisa que eu gosto - e vejo que isso realmente funciona. Pelo que sei, esse negócio de se adaptar ao mundo, fundado na sabedoria humana dissociada da divina, é uma perda de tempo. E o meu trabalho me permite que eu evite o mundo, o diabo e a carne - quanto à questão de estar no mundo, a vida online supre. Se houver gente excelente, eu dou um jeito de conhecer essas pessoas pessoalmente, se houver tempo e circunstância favoráveis. Se amigos são os escolhidos, então são os escolhidos de Deus que suprirão aquilo de que necessito. Sem o Espírito Santo para me guiar, eu faria a pior escolha possível.
2.3) Além disso, a alegação de que o curso oferece certificados, de modo a me garantir um emprego futuro, não é conforme o Todo que vem de Deus - o mundo moderna preza o papel, mas não o homem de carne e osso. A sociedade brasileira é uma sociedade impessoal por excelência - e a cultura do diploma favorece a cultura da mediocridade. Eu dancei conforme essa música por muitos anos - e só me dei mal. Desde que segui o exemplo do Olavo, eu estou progredindo com a ajuda da internet.
3) Estamos vivendo um novo tempo - o que a internet fez pelo Brasil ajudou a quebrar muitos vícios de nossa cultura. Pela primeira vez os melhores, ainda que dispersos pelo país inteiro, estão se juntando - se a sociedade política começa pela amizade, então a internet criou uma nova forma de amizade, coisa que não havia antes. O determinismo geográfico foi rompido - e a aproximação das pessoas por conta do conteúdo se tornou algo real. É essa revolução na amizade que está renovando a sociedade brasileira pra melhor - se somarmos esse trabalho do Olavo, então os frutos serão ainda maiores.