Um dos maiores desafios do nosso tempo é transformar o casamento em uma verdadeira aliança de serviço mútuo, capaz de unir não apenas duas pessoas, mas também dois povos, duas culturas, dois idiomas, duas histórias — sob uma mesma missão. Quando se une nacionidade com serviço público, dá-se um passo rumo a algo maior: uma vida consagrada à justiça, à educação e ao bem comum em mais de uma terra, como se todas fossem um mesmo lar em Cristo, por Cristo e para Cristo.
O Sonho Vitalício de Servir
O ponto de partida dessa visão é a educação contínua, muitas vezes viabilizada por plataformas como o Estratégia Concursos. Uma assinatura vitalícia, por exemplo, não é apenas um acesso ilimitado a conteúdos. É um pacto com o saber. Uma decisão de quem escolhe estudar como um ato permanente de elevação pessoal e comunitária.
Ao quitar as 12 parcelas, o estudante torna-se uma espécie de sócio remido do conhecimento, livre para aprender e se preparar para qualquer carreira pública — jurídica, fiscal, policial, educacional — sem mais encargos. Isso não é pouco: é o exercício da liberdade através do domínio sobre si mesmo, pela via do estudo e da disciplina.
A Mulher Estrangeira e a Nova Cidadania
Imagine agora uma mulher estrangeira que, ao se casar com um cidadão brasileiro, decide naturalizar-se sem perder sua cidadania de origem. Isso é plenamente possível no Brasil. Ao tornar-se brasileira, ela passa a ter os mesmos direitos e deveres dos nascidos aqui, inclusive o direito de prestar concurso público, ocupar cargos de carreira, lecionar em universidades federais, e participar da construção da república com plena dignidade.
Contudo, há mais. Se ela exerce sua profissão remotamente, como professora, por exemplo, e se houver compatibilidade de horários e legalidade contratual, ela pode manter seu vínculo com uma instituição no país de origem e, ao mesmo tempo, servir ao Brasil. Dessa forma, ela consagra duas pátrias por meio do mesmo espírito de serviço. Essa é a mais autêntica tradução de “tomar dois países como um só lar”.
Um Casamento Apostólico
Essa proposta de vida é, na prática, um casamento apostólico. O lar, neste caso, não é apenas o espaço do afeto, mas do trabalho bem feito, da edificação social, da responsabilidade histórica. Quando o casal se une por esse ideal, torna-se uma ponte viva entre nações, levando valores de um lado ao outro, corrigindo injustiças, educando mentes, fortalecendo instituições.
Essa é a vocação mais alta do matrimônio quando iluminado pelos méritos de Cristo: ser instrumento de unidade entre os povos, de santificação pelo trabalho e de expansão cultural pela fidelidade ao bem comum.
Conclusão: O Serviço que Redime as Fronteiras
Em tempos de guerras culturais, separatismos e desconfiança entre nações, uma família que serve a dois países com honestidade, competência e amor, torna-se profética. É uma resposta real à globalização desumanizada. É a globalização santificada pelo serviço.
Casar nacionidade com serviço público é mais do que um projeto pessoal — é um gesto civilizacional. E como todo gesto grande, começa pequeno: com a quitação de 12 parcelas, com o estudo diário, com a esperança de um concurso e com o amor a uma mulher que também deseja servir.
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