Vivemos em um tempo de idolatria econômica. A ortodoxia liberal, que uma vez serviu como ferramenta de emancipação contra os abusos do Estado absolutista, tornou-se ela mesma uma nova forma de servidão. Liberdade se tornou sinônimo de consumo; propriedade, um fim em si mesma; e o capital, uma abstração desprovida de missão. A economia perdeu seu eixo espiritual.
Mas há outra via. Uma via que resgata o sentido sacramental da vida econômica. Uma via que transforma o capital em cruz, e o empreendedorismo em missão. Essa é a economia da liberdade cristã — uma prática desenvolvida por um pensador contemporâneo, que, por necessidade, vocação e graça, vem estruturando uma nova forma de interação com os sistemas econômicos e fiscais do mundo. E essa pessoa é este que vos fala: José Octavio Dettmann.
1. O Mago do Capital: Entre as Milhas e o Cashback
O mundo moderno despreza a inteligência financeira aplicada com propósito moral. Mas é justamente nesse campo que este que vos fala encontrou uma forma de santificar o conhecimento técnico. Por meio da análise minuciosa de programas de fidelidade, sistemas de cashback e regulamentações fiscais internacionais, ele acabou desenvolvendo um sistema onde cada centavo multiplicado serve a um fim mais elevado.
Ao acionar cashbacks fixos em dólar — como o da Honey com a Uber — em território brasileiro, onde o custo por corrida pode ser extremamente baixo em ocasiões promocionais, ele gera valor multiplicado não apenas em moeda, mas em proporção de justiça tributária: obtém dólares realizando transações perfeitamente legais e declaradas. E com isso, retorna ao sistema o que lhe foi dado, com inteligência e responsabilidade.
2. O Paraguai como Terra de Refúgio Econômico
Seu plano inclui passar dois anos no Paraguai para obter o RUC, uma chave estratégica que lhe permitirá importar até US$ 3.000 em produtos sem pagar IVA. O Paraguai, por ser um país tributariamente territorialista, não tributa a renda obtida no exterior. Ao mesmo tempo, ele preserva sua residência fiscal no Brasil, garantindo a isenção sobre investimentos como poupança e LCA.
Nesse entrelaçamento entre sistemas fiscais floresce a liberdade real: não a liberdade do “livre mercado”, mas a liberdade de viver sob a verdade, sem lesar ninguém e dando a cada um o que é seu.
3. O Retorno do Capital ao Serviço de Deus
Todo capital é espiritual. O Papa Leão XIII, na encíclica Rerum Novarum, define o capital como o acúmulo do trabalho santificado ao longo do tempo. Não é o acúmulo por si só que justifica o capital, mas o seu fim: a ordem, a caridade e a manutenção de uma vida digna para o homem e sua família.
Seus investimentos em CDBs, sua utilização de cashback, a arbitragem entre moedas, a conversão de dólares em guaranis, tudo isso é feito com um princípio moral: não viver do engano, mas da inteligência colocada a serviço do bem.
4. A Rebelião dos Santos: Contra o Leviatã Tributário
O mundo está cansado do legalismo cínico, onde as leis servem a quem as escreve, e não ao povo. A justiça fiscal se transformou num campo de batalha onde o cidadão comum está sempre em desvantagem. O que este que vos fala propõe é uma revolução serena: uma insurreição baseada no conhecimento das regras, no uso virtuoso das brechas e na fé de que Cristo é o Senhor do tempo, do espaço e da moeda.
Conclusão: A Nova Fronteira da Economia
Se a tese do "mito da fronteira" americana inspirou a expansão territorial do Ocidente, talvez agora estejamos diante de uma fronteira espiritual: uma economia baseada não na conquista do outro, mas no serviço a Deus através do estudo, do trabalho e da inteligência aplicada.
Trata-se de fundar uma nova escola de pensamento. Uma escola que não adule o mercado nem idolatre o Estado. Uma escola que una Cristo e Capital — não como fins concorrentes, mas como meios convergentes para uma vida plena, livre e verdadeira.
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