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quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

Da importância da tradução como parte do processo de se conhecer alguém - lições fundadas na minha experiência pessoal, advindas do meu trabalho como tradutor do que escrevo para o polonês

1) Se você deseja tomar um país como um lar em Cristo, traduza aquilo que você tem a dizer de bom e necessário de modo a elevar a inteligência de muitos para a língua do país que é alvo de seu amor nos méritos de Cristo. No meu caso, eu traduzo tudo para o polonês.

2) Como dizia Santo Agostinho, para se conhecer uma pessoa de verdade, devemos ver o que ela realmente ama. Como muitos dos poloneses em geral amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, então eu traduzo o que penso para eles, pois estes são os amigos que eu quero ter, nos méritos de Cristo. Não é à toa que tomo os leitores da Polônia não só como meus amigos mas também como extensão da minha família, a exemplo do que ensinava o príncipe D. Bertrand sobre o regime monárquico no Brasil - o que me permite que eu tome meu país e a Polônia como um mesmo lar em Cristo, a ponto de criar uma experiência prática no campo da nacionidade, que é tanto uma ciência quanto uma arte.

3) No atual estágio de desenvolvimento em que a ciência se encontra, ela deve ficar no campo das famílias, por enquanto. Quanto mais estas experiências forem partilhadas como experiências de família, mais elas se tornam mais gerais e mais estas se tornam geralmente aceitas, uma vez que verdades conhecidas pelas gerações anteriores devem ser observadas pelas gerações futuras.

4) O nacionismo é parte da ciência da cruz, sem a qual não é possível se construir um império de cultura, de tal sorte que o Santo Nome do Senhor seja publicado nos quatro cantos do mundo, tal como foi dito por Cristo ao Rei D. Afonso Henriques, em Ourque.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de fevereiro de 2024 (data da postagem original).

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