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terça-feira, 25 de abril de 2017

Sobre a importância de gostar daquilo que não se gosta enquanto preparação para a pátria definitiva

"No livro de Mário Ferreira dos Santos, Cristianismo, a Religião do Homem, ele diz que o amor divino pelo homem não é o amor pelo que o homem é atualmente, mas pelo que ele pode vir a ser, pelo seu eu potencial. Para Deus, não existe essa história de "Ah, Ele me ama do jeito que eu sou". Não, Ele quer que você se transforme n'Ele. Transformar-se n'Ele significa que você vai ter que gostar de coisas que você não gosta, fazer coisas que você não gosta para agradá-Lo e, aí sim, conquistar a amizade íntima d'Ele. Não é assim, por exemplo, com uma garota que você quer muito conquistar? Você gosta de funk, e ela, de Beethoven. Você gosta de passar o dia inteiro assistindo ao Faustão, e ela, de ler livros. O que você faz? Começa a se esforçar para gostar dessas coisas também a fim de estreitar a intimidade com ela. E, lembre-se, Deus é uma pessoa muito sábia e nobre. Ele gosta dessas coisas. Quer ter amizade com Ele, e quem sabe até conversar pessoalmente com Ele um dia? Torne-se sábio e nobre também".
Roberto Santos - Facebook, 25/04/2017

(https://www.facebook.com/roberto.santos.3114/posts/10212940539091658?pnref=story)

Comentários:

1) Se eu fosse um medíocre que só gostasse de BBB, Chacrinha e Novela da Globo e gostasse de uma mulher que gostasse de ler, de estudar e de ouvir música clássica, então aprender a gostar daquilo que não gosto seria uma forma de passar pela porta estreita que me leva direto ao Reino dos Céus. Por isso, amar o meu próximo nesta circunstância valeria o esforço - e tudo o que devo fazer é me esforçar.

2) Na vida real, eu passo o dia em meio aos livros - eu costumo digitalizar meu material da biblioteca, de modo a ter algum material de consulta. Além disso, passo boa parte do meu tempo em meu quarto meditando sobre coisas importantes.

3.1) Minha vida se resume aos meus estudos, às reflexões que produzo. Minha vida não é rica de passeios, viagens ou baladas. Ainda que viva do modo mais recluso possível, tal qual um monge, foi a vida mais livre que pude ter apesar das circunstâncias, como a República, o petismo, o comunismo, o marxismo e a mediocridade dos apátridas nascidos nesta terra, que são muitos.

3.2) Além disso, eu tive a sorte de ver o nascimento da Era das Rede Sociais. Levei dez anos me preparando para ser o que sou hoje - e hoje não troco essa vida que tenho por nada.

3.3) O único porém é a falta de dinheiro - se o povo brasileiro tivesse essa cultura de doação que o americano tem, certamente estaria vivendo muito bem do trabalho que faço.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de abril de 2017.

A falsa noção de que o libertário-conservantista é de direita camufla a atividade subversiva dos mesmos, o que favorece o comunismo

1) Tomem cuidado com esse libertário-conservantista ("liberal", tal como o mundo chama) de sobrenome Mauad. Ele está fazendo um perigoso trabalho subversivo.

2) Ele está querendo destruir a civilização cristã do país em nome do humanismo e desse falso Deus chamado livre-mercado. E neste ponto, ele está a colaborar com o comunismo.

3) Quem tiver esse sujeito adicionado faça o trabalho de bloqueá-lo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de abril de 2017.

Libertários-conservantistas valer-se-ão do humanismo e do economicismo de modo a que os islâmicos invadam o país

1) Libertários-conservantistas não passam de joguete dos comunistas.

2) Sob a pecha do humanismo e do economicismo, falam que 80% a 90% das vítimas da guerra Civil na Síria são muçulmanos. Para isso, defendem que os refugiados venham aqui de modo a que tenham direito a uma nova vida e viver sua verdade, sem terem que observar as regras da casa de quem os acolhe. É em torno desse humanismo e desse economicismo que vêm o relativismo cultural e o multiculturalismo, o que favorece uma mentalidade libertária, sob a falsa alegação de que o supermercado cultural é também livre mercado. Só que essa liberdade é voltada para o nada, pois enfraquece a boa autoridade, que serve ao povo numa aliança entre o altar e o trono, tal como foi edificada em Ourique.

3) É insofismável que eles querem acabar com o cristianismo, tal como os comunistas querem. Afinal, eles preparam o caminho para o totalitarismo. E não é à toa que são tão esquerdistas quanto os comunistas. Quem pensa que eles são direita está em ilusão - quem conserva o que é conveniente e dissociado da verdade está à esquerda do pai, ainda que no grau mínimo.

4.1) Essa gente que defende essa idéia de jerico é tão apátrida que não percebe que o nosso país nasceu da reconquista da Península Ibérica para o cristianismo - e somos livres porque conservamos a dor de Cristo. Sabemos disso porque Ele é Deus e é a verdade em pessoa, coisa que essa gente quer relativizar, sob o argumento de que todo mundo tem a verdade que quiser.

4.2) Nós, que somos descendentes de portugueses, jamais devemos esquecer que nosso país foi fundado pela ação de Nosso Senhor Jesus Cristo e que o descobrimento de nossas terras para a cristandade representa desdobramento por conta da missão de servir a Cristo em terras distantes. Nós é que devemos conquistar as terras islâmicas para Cristo - e não o contrário. E enquanto bem servirmos a Cristo nós seremos livres.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de abril de 2017.

Da importância do diário de digitalização para o digitalizador

1) Assim como o piloto de avião tem um diário de bordo de modo a relatar todas as experiências e incidentes havidos na navegação, eu manterei um diário de digitalização relativo às experiências que tenho durante a digitalização de um trabalho.

2) Das experiências acumuladas em trabalhos específicos eu vou criando estratégias gerais sobre como abordar uma determinada obra, seja ela um livro de bolso ou um livro cheio de fotografias.

3) Digitalizar é como construir uma ponte sobre o rio, pois tem um quê de engenharia. Pena que não tenho engenheiros na família especializados em fazer câmeras digitais.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de abril de 2017.

Toda economia personalista, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus, leva a uma economia de mercado reservado (e a guilda é economia de mercado reservado feita de maneira sistemática)

1) Quando se trabalha de maneira personalista - em que sua pessoa não pode ser substituída por outra, por não ter as mesmas qualidades que você -, a tendência é construir um mercado reservado, exclusivo.

2) Trata-se de monopólio natural e isso não é injusto, se isso for feito de maneira honesta e conforme o Todo que vem de Deus.

3.1) Por força disso, o mercado acaba se tornando um objeto - um complexo de relações sociais centrada na pessoa que bem serviu a seus semelhantes de maneira personalista - e a sucessão desse mercado só pode ser designada por testamento. Afinal, não deixa de ser uma monarquia, um pequeno reino.

3.2) Essas relações sociais fundadas em favores são mais do econômicas - há relações de aprendizagem, amizade e de conhecimento sobre uma gama de assuntos que abrange desde a política a assuntos que façam com que a empresa cresça e prospere. Por isso, o direito de usufruir desses contatos deve ser passado por sucessão hereditária - jamais por compra e venda, dado que esses estão além do comércio, a ponto de ficar fora da relação estritamente capitalista.

4) Quando se trabalha com ética fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus, as relações de prestação e serviço transcendem o nível dos negócios, a ponto de clientes e prestadores de serviço serem parte de uma mesma família, de uma mesma Igreja ou serem da mesma cidade ou do mesmo país, que é tomado como se fosse um lar em Cristo.

5) Quando se faz isso sistematicamente, surgem as corporações de ofício, as guildas.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de abril de 2017.

segunda-feira, 24 de abril de 2017

Notas sobre capitalização moral e a questão da lei da preferência temporal

1) Na lei de preferência temporal, a maioria das pessoas vão preferir bens presentes a bens futuros.

2.1) Quando são preferidos bens presentes a bem futuros, nós temos uma sociedade hedonista e materialista, coisa essa que é fora da conformidade com o Todo que vem de Deus.

2.2) E é no hedonismo e no materialismo que nós temos uma ordem social em que as pessoas conservam o que é conveniente e dissociado da verdade, a ponto de servir liberdade com fins vazios e com propósitos maléficos.

2.3) O maior exemplo disso é a República - ela cria um verdadeiro ambiente de rapinagem e de constante mudança das regras do jogo que faz com que a segurança jurídica acabe se tornando um sonho distante - e isso nos afasta da pátria do Céu, uma vez que um ambiente estável é a marca de um ambiente justo, posto que o país é tomado como se fosse um lar em Cristo.

2.4) Não é à toa que a cultura de tomar o país como se fosse religião, em que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele caminha de mãos dadas com a fisiologia, que prepara o caminho para o totalitarismo comunista. Afinal, a corrupção é o meio pelo qual se fomenta a tirania, já que o poder é o meio pelo qual se busca uma vida de prazeres e luxos em excesso (hedonismo).

3.1) Quando são buscados sistematicamente bens futuros a bens presentes, isto é um indício claro de que as coisas estão a preparar o indivíduo para a vida eterna, para a pátria definitiva. E o país tomado como se fosse um lar em Cristo acaba se tornando uma escola para isso.

3.2) Para se tomar o país como se fosse um lar em Cristo, você certamente precisará de instituições justas e estáveis, bem como precisará que o povo seja tomado como se fosse parte da família do governante e que as pessoas amem e rejeitem as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. Se não houver uma cultura em que devo amar o meu próximo como a mim mesmo, então não haverá legitimidade, uma vez que as autoridades não estarão sendo modelo exemplar para os seus compatriotas, os cidadãos a que servem, em nome do Rei.

3.3) Afinal, é só dentro de um país que vive a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus que vai ocorrer a reversão da lei de preferência temporal de modo a se dar preferência a bens futuros a bens presentes, o que prepara o caminho para a capitalização e, por conseguinte, a prosperidade econômica e financeira

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de abril de 2017.

domingo, 23 de abril de 2017

Fundamentos da expansão natural, por conta de se distribuir o senso de tomar o país como um lar em Cristo, com base na pátria do Céu - o caso de Roma

1) Quando você faz do seu país uma escola de nacionidade, um modelo de país a ser tomado como se fosse um lar em Cristo, todos os outros países que querem ser livres em Cristo querem ser parte do seu país, de modo a que o nacional se case com o universal.

2) O fato de ser do Brasil não quer dizer que vivo em conformidade com o Todo que vem desse lixo, desse nada. Pelé, como formador de opinião, não passa de um débil mental e samba é algo fora da conformidade com o Todo que vem de Deus. Portanto, isso não é cultura e não me define como brasileiro. Isso define muito bem os apátridas nascidos nesta terra, que são a maioria da população, infelizmente.

3) Não há soberania nas Repúblicas. Quando um povo não tem Rei, eles simplesmente vão buscar a proteção de um que os ensine a tomar o país como um lar em Cristo, ao se servir a Ele em terras distantes. E neste ponto o Rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves é o modelo crucial para que haja a reconciliação das Hespanhas para com sua antiga soberana. Se a monarquia não tivesse caído, certamente o Império do Brasil teria se expandido sem a necessidade de disparar um único tiro.

4) Não sou contra que a pátria se expanda naturalmente, dentro deste fundamento.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de abril de 2017.

P.S; Agradeço ao professor William Bottazzini Rezende pelo subsídio, ao me mostrar que Roma se expandiu por meio de heranças de outros povos, que quiseram tomar seu país como um lar, seguindo o exemplo de Roma. E esta experiência foi confirmada e aperfeiçoada em Cristo.

Comentários:

Marcos Gonzales Ratier:  A maior desvantagem da República é que ele distorce a preferência temporal, uma vez que de 4 em 4 anos ocorre trocas na estrutura de Estado, ao menos em uma monarquia a figura do monarca pode estimular projetos a longo prazo, algo quase inviável em uma República. Fora isso, ainda tem as políticas econômicas irresponsáveis que podem dar certo para quem as executa e deixar o resultado ruim com quem vai assumir no próximo governo, como seria o caso da Nova Matriz Econômica da Dilma. Caso ela perdesse em 2014, iria fingir que toda a crise foi culpa de quem assumiu.

Vinícius Lima: A justificativa abestada desse ciclo é ,segundo os argumentos republicanos, "proteção ao despotismo", uma vez que é sabido que a monarquia parlamentarista foi "vendida" às gerações que a sucederam como um nefasto sistema. Esse argumento é um paradoxo; assim como a Republica, a monarquia parlamentarista está suscetível a referendo ou a plebiscito como também a projetos de substituição.