1) Se por um lado o professor Olavo faz o papel de São João Baptista, no cenário do messianismo político, no messianismo cultural ele é Messias por direito próprio, dado que ele é um sobrevivente daquela antiga cultura que havia nos anos 50 e 60 e que foi destruída pelo gramscismo. Ele ficou encoberto - com o tempo, e com o avanço tecnológico, ele passou a se tornar uma espécie de desejável, na luta contra o comunismo.
2.1) Como a política é uma expressão da cultura, então o messianismo político de Bolsonaro tem um corpo trabalhado, coisa que é fundada no messianismo cultural do Olavo, pois houve o milagre da água que se transformou em vinho; afinal, o Olavo semeou consciência nessa direção.
2.2) Este messianismo é diferente de todos os demais messianismos políticos de Collor até Aécio, que deram todos n'água. Os políticos surfaram nessa onda que não foi criada por eles e depois a descartaram porque quiseram conservar o que é conveniente e dissociado da verdade: no caso específico do Aécio, o projeto revolucionário Fabiano.
3.1) Esse messianismo de corpo trabalhado é diferente de todos os outros porque há uma chance real de tomada do poder.
3.2) O único problema é que o Brasil está fechado àquilo que decorre de Ourique, fazendo com que a República, fundada naquilo que é conveniente e dissociada da verdade, tenha mais uma sobrevida.
3.3) Por isso esse messianismo que chama outros messianismos tende a ter um fim em si mesmo, a ponto de edificar liberdade com fins vazios, a ponto de acabar dando n'água por conta do desconhecimento da outra ponta de nossa História, que nos foi sonegada.
4) O professor Loryel pode achar isso descabido, mas é a melhor análise que pude perceber do fenômeno, pois é uma leitura que pude fazer da realidade, tomando por base o que ele falou. O próprio Olavo falou que o significado do nome dele é "o sobrevivente". Então, tomei este dado como parte integrante da análise.
5.1) No Egito Antigo, houve um Faraó que viveu até os 90 anos, numa época onde a expectativa de vida mal passava dos 30.
5.2) Se essa pessoa que viveu até os 90, o faraó, foi testemunha da passagem de várias gerações ao longo da vida, então essa pessoa acaba se tornando divina, pois isso se fundou na sua sobrevivência, já que sua longa permanência na Terra foi abençoada. O problema é que o faraó se fechou nessa bênção, a ponto de ter poder de vida e de morte sobre quem está sujeito à sua autoridade, que na verdade decorre de Deus e não dele.
5.3) Como não havia rede social, esse sobrevivente permaneceu encoberto, até o momento em que ele passou a se tornar descoberto, com o advento dessa mesma rede - e o que ele falava contra o comunismo tornou-o "o desejável". Então, dizer que o Olavo é uma espécie de Messias cultural não é descabido, nem improcedente.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 31 de março de 2018.
Postagens relacionadas:
http://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2018/03/a-classificacao-dos-tipos-de-messias.html
2.1) Como a política é uma expressão da cultura, então o messianismo político de Bolsonaro tem um corpo trabalhado, coisa que é fundada no messianismo cultural do Olavo, pois houve o milagre da água que se transformou em vinho; afinal, o Olavo semeou consciência nessa direção.
2.2) Este messianismo é diferente de todos os demais messianismos políticos de Collor até Aécio, que deram todos n'água. Os políticos surfaram nessa onda que não foi criada por eles e depois a descartaram porque quiseram conservar o que é conveniente e dissociado da verdade: no caso específico do Aécio, o projeto revolucionário Fabiano.
3.1) Esse messianismo de corpo trabalhado é diferente de todos os outros porque há uma chance real de tomada do poder.
3.2) O único problema é que o Brasil está fechado àquilo que decorre de Ourique, fazendo com que a República, fundada naquilo que é conveniente e dissociada da verdade, tenha mais uma sobrevida.
3.3) Por isso esse messianismo que chama outros messianismos tende a ter um fim em si mesmo, a ponto de edificar liberdade com fins vazios, a ponto de acabar dando n'água por conta do desconhecimento da outra ponta de nossa História, que nos foi sonegada.
4) O professor Loryel pode achar isso descabido, mas é a melhor análise que pude perceber do fenômeno, pois é uma leitura que pude fazer da realidade, tomando por base o que ele falou. O próprio Olavo falou que o significado do nome dele é "o sobrevivente". Então, tomei este dado como parte integrante da análise.
5.1) No Egito Antigo, houve um Faraó que viveu até os 90 anos, numa época onde a expectativa de vida mal passava dos 30.
5.2) Se essa pessoa que viveu até os 90, o faraó, foi testemunha da passagem de várias gerações ao longo da vida, então essa pessoa acaba se tornando divina, pois isso se fundou na sua sobrevivência, já que sua longa permanência na Terra foi abençoada. O problema é que o faraó se fechou nessa bênção, a ponto de ter poder de vida e de morte sobre quem está sujeito à sua autoridade, que na verdade decorre de Deus e não dele.
5.3) Como não havia rede social, esse sobrevivente permaneceu encoberto, até o momento em que ele passou a se tornar descoberto, com o advento dessa mesma rede - e o que ele falava contra o comunismo tornou-o "o desejável". Então, dizer que o Olavo é uma espécie de Messias cultural não é descabido, nem improcedente.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 31 de março de 2018.
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