1) Quando uma pessoa deixa de chamar a Virgem Maria de Santa, ele está equiparando a Mãe de Deus com uma mulher qualquer, marcada pelo pecado original. Enfim, ele está republicanizando a alma das pessoas, fazendo com que o pecado seja o projeto de vida de uma nação, afastando-nos da idéia de tomá-la como um lar, em Cristo
2) Santa Maria, mãe de Deus, não tinha pecado algum - além de ser uma mulher extraordinária por si mesma, o fato de ela não ter pecado algum é uma mostra de que aquele ventre estava consagrado para gerar Cristo, o filho do Altíssimo, que também não tinha pecado algum.
3) Quando se nega a santidade de Maria, nega-se também a santidade de todos o outros que imitaram o seu exemplo, seja na sua devoção, seja fazendo os seus trabalhos como mãe e esposa - como Santa Mônica de Hipona, mãe de Santo Agostinho.
4) Quando vejo protestantes chamando Santa Mônica pura e simplesmente de "Mônica", essas pessoas estão reduzindo o prestígio, a vida extraordinária desta santa a um nada. O título de Santo é um título de nobreza, pois é um atestado de que a vida foi vivida em plena conformidade com o Todo que se dá em Deus, causa de toda nobreza espiritual, de santidade. O título de Santo é próprio do ser de quem viveu a santidade, título esse merecido - não pronunciar esse título junto com o nome de quem viveu a santidade é um atentado contra a obra e a graça de Deus. É uma declaração explícita de conservantismo, de que se deseja conservar coisas fora da conformidade com o Todo que emana de Deus.
5) O próprio Deus pediu que fôssemos perfeitos, que vivêssemos a vida em conformidade com o Todo que se dá em Deus. Por isso, devemos ser nobres - devemos ser santos, buscando a vida constantemente em santidade.
6) A santidade espiritual leva à nobreza na vida prática, entre os seres humanos na vida civil, temporal. Se não houver uma cultura de nobreza, de santidade a aristocracia, a organização política fundada na excelência, não existe. E o melhor governo é, indiscutivelmente, a monarquia aristocrática - os motivos já até comentei.
7) Enfim, a fórmula para o republicanismo é negar a santidade e a cultura de nobreza, de excelência. Nesta ordem as pessoas, por sabedoria humana dissociada da divina, acham que só a fé salva - como não há confessionário, basta crer forte quando se peca forte que a pessoa se acha salva. Nada mais hipócrita do que isso.
8) Não é à toa que esse tipo de crença, que já atinge uma parcela significativa dos brasileiros, leva à apatria. Por isso que não posso chamar de brasileiro quem pensa desse modo - não só por conta da nossa história sobre como se formou esta nação, que deve ser tomada como um lar, como também pelo próprio pensamento, que por si só afasta da amizade com Deus.
9) Podem me chamar de intolerante - eu não tolero o protestantismo porque isso está errado e é contra a constituição natural deste país. Jamais vou aceitar um país onde todos são livres para buscar uma liberdade fora da liberdade que se dá em Cristo. Este país foi fundado pelo próprio Crucificado - Ele mesmo, em Ourique, deu a missão ao nosso primeiro Rei, D. Afonso, de que devemos servir a Ele em terras distantes - e o nosso país nasceu por conta disso.
10) É por essa razão que deleto todos os protestantes que querem a minha amizade. Se eles rejeitam a esposa de Cristo, então o próprio Cristo é rejeitado. Como posso chamar esse ser de "amigo", se ele rejeita o próprio Cristo, quando rejeita a esposa d'Ele? Se ele não é meu amigo em Cristo, então ele não é meu compatriota, pois ele não é conforme a verdade que se dá em Cristo, pois não fará as coisas por Ele, n'Ele e para Ele - enfim, esse ser fora da conformidade com o Todo é, pois, um apátrida, ainda que nascido nestas terras. O detalhe de nascer aqui é um mero detalhe acidental - ele não é essencial, pois Cristo foi negado.