Resgatando a velha tradição dos antigos depoimentos de Orkut:
Flavio Fortini disse o seguinte ao meu respeito:
1) José Octavio é uma pessoa muito boa e que pensa no bem do pais - ele não pensa em si mesmo ou em bajular os outros.
2) Muitas pessoas que passam pelas mesmas dificuldades que as dele aproveitariam o momento para bajular o PT, de modo a ter o seu carguinho na administração pública - ele faz o contrário: ele prefere lutar pelo certo, mesmo que isso lhe custe caro. Este tipo de integridade é admirável e está cada vez mais raro hoje em dia.
Em resposta, eu disse isto a ele:
1) O dia em que tiver o meu cargo, eu o terei por mérito. Este não é o momento para se pensar em concurso público - este é o momento para se tirar o PT do poder, bem como o meio canceroso que o favorece: a República.
2) É verdade que ainda não tenho um emprego que pague as contas desde que me formei, mas eu o quero de forma honesta e livre, pois eu não desejo prejudicar ninguém.
3) Infelizmente, vivemos numa sociedade de impessoais - a tal ponto que não é o meu caráter que vale, mas o currículo - como não tenho experiência profissional nenhuma, então não sou contratado.
4) Infelizmente os que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento estão dispersos pelo país afora. Pena que na minha cidade não há um Paulo Henrique Cremoneze, pessoa admirável para a qual trabalharia com muito prazer. Se for para trabalhar com alguém, que seja com alguém íntegro, tal como ele é.
5) Enquanto isso não ocorre, eu me viro da melhor forma que eu posso - já tenho material suficiente para escrever um livro. Estou sistematizando a minha doutrina - e esse não é um trabalho fácil. Quando posso, chamo meus alunos e dou aulas para eles lá no COF - alguns alunos, como o Vito Pascaretta, já me dão contribuições regulares, em razão do serviço prestado.
6) Se isso que estou a passar é a minha cruz, então eu a abraço ternamente. Pois é o que posso fazer.
Facebook, 27 de dezembro de 2014.
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