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quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Sobre a flexibilidade do movimento conservantista


1) A questão de o conservantismo ser de esquerda tem referencial: se é para salvar essa república, que dá causa para se conservar o que convém dissociado da verdade que se dá em Cristo, isso é conservantismo, no sentido original do termo. Exemplo disso é o movimento pro-impeachment de Dilma, que começou em 15 de novembro, em dia de GOLPE.

2) Por outro lado, há os que querem conservar, por conveniência, as conseqüências cancerosas desse conservantismo original - e esse conservantismo é metastático. Exemplo disso são os eleitores do bolsa-família.

3) Seja no seu sentido original (erradamente chamado de "direita"), seja no seu sentido metastático, qualificado (extrema esquerda), o  conservantismo é um esquerdireitismo.

4) Quem se disser "conservador" conservando esta falsa ordem, pode ter certeza de que ele é um esquerdista, pois toma o país como se fosse religião, de tal modo a ficar fora da conformidade com o todo que se dá em Deus. Logo, um apátrida.

5) O que está havendo neste país é uma luta de classes entre apátridas: os originalistas contra os que decorrem da metástase da pseudo-ordem republicana. 

6) Trata-se de dois projetos de poder totalitários entrando em choque - dessa luta, não nascerá uma pátria grande e nem uma grande pátria, mas uma dominação a nível continental e cosmopolitano, fundada na idéia de que o Estado é religião do Foro de São Paulo e que o "país" - que é o conjunto de países que fazem da parte da América do Sul - deve ser tomado como se fosse religião. E isso leva as coisas para o nada, para a morte.

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