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quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Fundamentos da política após a restauração do Império


1) Se levarmos em conta as questões políticas imperiais do Brasil, o pensamento nacionista ficaria provavelmente à esquerda do entendimento tradicional, esposado pela Casa Imperial. Enquanto muitos conservarão por conveniência, fundada no nacionalismo e no liberalismo, a independência do Brasil, fundada na revolução liberal do Porto, os nacionistas, fundados na aliança do altar com o trono e fundados no legado de se servir a Cristo em terras distantes - causa para se tomar o país como um lar -, defenderão a restauração da unidade do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, estabelecido por el-rei D. João VI, que é a consolidação política daquilo que se transmitiu a el-rei D. Afonso Henriques, por força do Cristo Crucificado.

2) Estar à esquerda num ambiente onde a aliança entre o altar e o trono prevalece é até saudável - nele, situação (Brasil independente) e oposição (nacionistas reunificadores) colaborarão uns com os outros, de modo a que o Brasil cresça e seja tomado como se fosse um lar, em Cristo. Ser de esquerda, neste fundamento, é ser também conforme o todo, mas num sentido mais qualificado do que o que se estabeleceu por sabedoria humana, dissociada da divina.

3) Se o brasileiro foi preterido no passado, então é justo e necessário que se restabeleça a concórdia entre em portugueses e brasileiros, de tal modo a que o Reino Unido seja tomado como um lar em Cristo. Se nacionalismo pressupõe luta de classes entre portugueses e brasileiros, de tal sorte a gerar um país independente e um barco que logo ficará à deriva no oceano, então o nacionismo é conforme o todo, pois defende a concórdia entre os povos, pois é da concórdia que nasce a sensata renovação das coisas.

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