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segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Balanço dos progressos que fiz, ao longo destes cinco anos estudando nacionismo

1) Tomar  o país como um lar é bem diferente de se tomar o país como se fosse religião, de tal modo a ficar fora da conformidade com o todo que se dá em Deus. Esta distinção de Borneman entre nacionidade e nacionalidade tornou-se a pedra angular da minha análise. 

2) Pessoas como Alex Catharino rejeitaram isso, por se tratar de "obra de autor secundário". Em minhas mãos, que sempre reconheci a importância disso, fiz a pedra rejeitada ser pedra angular na internet, da mesma forma como Cristo o foi, em relação aos judeus. Isso é uma mostra que até mesmo autores não tão "primários" podem dar contribuições decisivas, de tal modo a que a busca da verdade seja feita em toda a sua sinceridade, em toda a sua máxima extensão.

3) Com o tempo, trouxe outras distinções: a diferença entre conservadorismo e conservantismo e entre salvação e o salvacionismo. 

3.1) Essas três dobras levam a um sistema que ajuda a entender a realidade do país a partir de pares de dois: o que a sabedoria divina quer - e que nos faz tomar o país como se fosse um lar - e o que sabedoria humana dissociada da divina quer, que nos leva a tomar o país como se fosse religião, de tal modo a nos afastar da verdade, que se dá em Cristo.. 

3.2) Enfim, essa trindade de três dobras me levou a enxergar um Brasil cru que necessita de um meio para ser cozido e que tal ensinamento necessita se fazer dentro da carne de cada brasileiro - para isso, procurei ser o mais claro possível, apesar da complexidade deste assunto. Enfim, trata-se de um pensamento dialético cuja síntese se dá em Cristo Jesus, pois Ele é o caminho, a verdade e a vida, pois ninguém vem ao Pai senão por Ele. Enfim, o nacionismo não pode ser entendido se a pessoa não se sentir conforme o todo que se dá em Deus. Por isso, a evangelização cristã é vital para se entender o meu pensamento, que é cristão e católico na sua essência.

4) Como se ainda não bastasse, tentei entender como devemos tomar esse país como um lar, a partir de nossas circunstâncias.

4.1) Compreendi que o processo de se tomar o país como um lar se dá a partir da herança que recebemos dos portugueses. O país foi fundado de modo a servir a Cristo em terras distantes. E sem essa missão que o Cristo Crucificado a confiou a el-Rei D. Afonso Henriques, provavelmente nosso país não existiria ou teria destino diferente do que é hoje. Pois sem a lembrança constante de Ourique não há Brasil.

4.2) Compreendi que 1500 é o desdobramento dessa circunstância que se deu em 1139 aqui na América. Por isso, não devemos começar a História de 1500, mas de 1139, das origens do Reino de Portugal.

4.3) Compreendi o papel dos imigrantes no processo de se tomar o país como um lar. Sem a contribuição dos alemães, japoneses e italianos, além dos portugueses, africanos e indígenas, o país não pode ser compreendido como um lar. Isso é parte do processo, tal qual a herança portuguesa e a circunstância geográfica

4.4) Compreendi que a república atrapalha neste processo, nesta vocação histórica, pois o país é tomado como se fosse religião, já que nos afasta da missão que Cristo nos confiou, por herança. Nada no Brasil republicano faz sentido, pois as coisas são feitas e pensadas a curto prazo e não para as próximas gerações, tal como o senso de se tomar o país como um lar implica. 

5) Enfim, posso dizer, ao longo mais de 700 de artigos que escrevi ao longo de cinco, que essa análise se faz necessária e é vital para se entender o Brasil como ele é. Por enquanto, ainda sou lido, mas fiz de meus amigos Vito Pascaretta, Arthur Benderoth de Carvalho, Sara Rozante, Nivaldo MF e Rodrigo Cesar Banhara meus primeiros discípulos no pensamento nacionista.

6) Espero que a tradição intelectual evolua e faça discípulos em outros lugares, fortalecendo a Glória de Portugal e da verdadeira herança que se plantou no Brasil e que um dia edificará uma grande civilização, apesar desta cancerosa república, que cedo ou tarde acabará, dando lugar à volta daquilo que realmente somos, enquanto pátria.

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