1) Ainda que se tome uma nação como se fosse "uma segunda religião", como diz Pasquale Mancini, não é sensato tomar o Estado como um Deus, pois um segundo deus, fundado em sabedoria humana dissociada da divina, sempre estará em permanente oposição ao Deus verdadeiro - e ao Deus verdadeiro que decorre do Deus verdadeiro, que foi gerado, e não criado, e que é da mesma substância que o Pai.
2) Por isso toda teoria que destaque a nacionalidade neste fundamento, de país tomado como se fosse religião - seja a primeira, seja a segunda -, sempre será herética.
3) A relação do Rei com os seus súditos sempre será uma relação de nacionalidade, pois a soberania decorre do fato de proteger um povo que é conforme o todo de Deus e que toma o seu país como um lar,em Cristo. E o rei, como sendo pai de muitos, protege seus filhos e ainda edifica uma ordem, de tal modo a que nos aponte para as leis de Deus, causa para se tomar o país como um lar, em Cristo.
4) Só a nacionidade pode gerar uma boa nacionalidade, fundada na soberania, que decorre da aliança com o altar com o trono. Pois tomar o país como se fosse religião, de tal modo a ficar fora da conformidade com o todo que se dá em Deus, é falsa nacionalidade - é, pois, heresia.
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