1) Existem momentos em que escrevo uma nota de diário e encaminho para alguns de meus contatos mais importantes. Se disserem coisas pertinentes, eu acrescento isso à nota, seguida de uma resposta relativa a isso, criando uma espécie de diálogo.
2) Se consigo encontrar um ponto de contato entre esta conversa com outras que costumo ter com outros contatos que costumo ter paralelamente, aí eu crio uma ponte, adaptando o estilo e o conteúdo como se tivesse havido uma conversa em grupo envolvendo 3 ou 4 pessoas, quando na verdade houve 3 ou 4 conversas feitas a sós com cada um dos partícipes da conversa. Se tivesse feito isso pelo método coletivista, pelo método direto, o inesperado poderia acontecer, a ponto de uma opinião estúpida ser emitida a qualquer momento, fundada no fato de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade.
3) Se o eu é construtor de pontes, então é mais sensato que se faça uma conversa em grupo a partir da síntese sensata a partir de várias conversas pessoais, individuais. Pelo método filosófico, basta conduzir o diálogo até uma direção de tal maneira que uma conversa edificante seja construída.
4) Se o eu é um construtor de pontes, então o indivíduo guiado pelo Espírito Santo reúne em torno de si todas as informações de modo a processá-las num único sistema, de tal maneira que isso acabe edificando algo relevante, fundado na conformidade com o Todo que vem de Deus. Afinal, é pela coleta do que há de melhor de cada indivíduo que se prova o sabor das coisas, de modo que se conserve o que é conveniente e sensato, a ponto de se conservar a dor de Cristo sistematicamente.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 17 de janeiro de 2018.
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