1) Toda vez que troco as moedas e esvazio o meu pote, ou toda vez que ganho algum dinheiro com o meu trabalho de escritor, eu costumo ter um pouco de dinheiro em casa para emprestar aos meus pais quando estes mais precisam. E estando na minha mão, a semente fica congelada até o momento em que meus pais mais precisarem dela, de modo a fazer algo para o bem da casa onde moramos.
2) Quando eles me devolvem o dinheiro, eles depositam a quantia emprestada na conta onde tenho poupança.
3) Essa quantia depositada, ao longo dos meses, vai me rendendo juros, vitaminando a poupança.
4.1) Esses juros indicam a gratidão dos meus pais pelo serviço que prestei a eles.
2) Quando eles me devolvem o dinheiro, eles depositam a quantia emprestada na conta onde tenho poupança.
3) Essa quantia depositada, ao longo dos meses, vai me rendendo juros, vitaminando a poupança.
4.1) Esses juros indicam a gratidão dos meus pais pelo serviço que prestei a eles.
4.2) Não precisei arbitrar juros - por conta da relação de confiança que tenho com o banco, o banco foi trabalhando pra mim de modo que rendesse juros por força do dinheiro emprestado.
4.3) Isso é o atestado cabal de que o favor que prestei ao emprestar dinheiro para eles teve caráter produtivo - e ao deixar o dinheiro no banco rendendo juros, em vez de me entregá-lo diretamente, foi a melhor prova de amor que fizeram por mim, ao reconhecerem o favor que prestei a eles. Isso é o que dá amar pai e mãe, ser solícito com eles quando estes mais precisarem. É por essas razões que sempre reservo um dinheiro para eles, quando precisam de alguma coisa.
5.1) A economia familiar necessita do dinheiro físico, pois a confiança é uma atitude, uma decisão - um gesto concreto. Por isso o dinheiro precisa ser físico e não abstrato, virtual.
5.1) A economia familiar necessita do dinheiro físico, pois a confiança é uma atitude, uma decisão - um gesto concreto. Por isso o dinheiro precisa ser físico e não abstrato, virtual.
5.2) Como emprestar aos pais é ato de amor, uma vez que honrar pai e mãe tem caráter produtivo, então é sempre sensato que a devolução do dinheiro emprestado se dê na poupança. Além de protegido da inflação, o dinheiro depositado renderá juros - se estivesse na minha mão, estaria parado, não gerando riqueza.
5.3.1) E se o dinheiro que adquiri por meio do meu trabalho foi feito por meio do meu talento de escritor, por conta de ter servido a Deus e ao próximo, então o ato de depositar o dinheiro que emprestei na poupança é atestado de que esse dinheiro não será enterrado, tal como fez o servo mau, pervertendo toda a confiança de seu mestre e protetor, tal como vemos numa das parábolas que Jesus contou, uma vez que ganhar dinheiro pela via do trabalho é custoso - e esse esforço deve ser recompensado.
5.3.2) Se esse mestre é o próprio Jesus e se esse dinheiro decorreu dos esforços da santificação que se dá com o trabalho, então enterrar o dinheiro emprestado é atestado de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade: a falta de inteligência para a vida, que leva a perversão de todo o tecido social, relativizando tudo o que há de mais sagrado. Se a incúria decorre da omissão, então é pecado grave.
6.1) Ter dinheiro em casa é um risco e pode trazer sérios problemas, se vivêssemos numa economia de hiperinflação, como aquela que tivemos nos anos 80. Isso sem contar que em certos lugares é arriscado ter dinheiro em casa, se o lugar onde se mora tem alta criminalidade.
6.2.1) Apesar de todos os riscos, o sacrifício vale a pena, quando se trata de ajudar os seus pais naquilo que se mais precisa para o bem de toda a família.
6.2.2) Afinal, honrar pai e mãe é querer a amizade de Deus - como a generosidade é fundamento da capitalização moral, então os juros dados vão muito além dos rendimentos do banco. Os juros que Deus dará são livres porque ele é magnânimo e generoso - e sei que serei recompensado por isso em algum ponto de minha vida.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 9 de janeiro de 2018.
5.3.1) E se o dinheiro que adquiri por meio do meu trabalho foi feito por meio do meu talento de escritor, por conta de ter servido a Deus e ao próximo, então o ato de depositar o dinheiro que emprestei na poupança é atestado de que esse dinheiro não será enterrado, tal como fez o servo mau, pervertendo toda a confiança de seu mestre e protetor, tal como vemos numa das parábolas que Jesus contou, uma vez que ganhar dinheiro pela via do trabalho é custoso - e esse esforço deve ser recompensado.
5.3.2) Se esse mestre é o próprio Jesus e se esse dinheiro decorreu dos esforços da santificação que se dá com o trabalho, então enterrar o dinheiro emprestado é atestado de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade: a falta de inteligência para a vida, que leva a perversão de todo o tecido social, relativizando tudo o que há de mais sagrado. Se a incúria decorre da omissão, então é pecado grave.
6.1) Ter dinheiro em casa é um risco e pode trazer sérios problemas, se vivêssemos numa economia de hiperinflação, como aquela que tivemos nos anos 80. Isso sem contar que em certos lugares é arriscado ter dinheiro em casa, se o lugar onde se mora tem alta criminalidade.
6.2.1) Apesar de todos os riscos, o sacrifício vale a pena, quando se trata de ajudar os seus pais naquilo que se mais precisa para o bem de toda a família.
6.2.2) Afinal, honrar pai e mãe é querer a amizade de Deus - como a generosidade é fundamento da capitalização moral, então os juros dados vão muito além dos rendimentos do banco. Os juros que Deus dará são livres porque ele é magnânimo e generoso - e sei que serei recompensado por isso em algum ponto de minha vida.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 9 de janeiro de 2018.
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