1) Fábricas são complexos industriais onde a administração é centralizada e focada na tarefa. E a tarefa tende a ser simples e repetitiva.
2) Antes dos robôs, os trabalhos eram feitos por seres humanos. Muitos sofriam de lesões decorrentes do esforço repetitivo.
3.1) Com a implementação do robô, que é muito bom para esse tipo de trabalho, isso causou desemprego estrutural. E esse desemprego estrutural foi gerado por conta de as fábricas terem se tornado a espinha dorsal da economia de uma nação inteira.
3.2.1) Se o país é tomado como se fosse religião, então o economicismo se torna norma, pois o amor ao dinheiro, que é tomado como se fosse Deus, se torna religião.
3.2.3) Como a indústria transforma matéria-prima em produto de primeira ordem, feito para atender necessidades humanas, então o industrialismo se tornou sinônimo de transformação social, de progressismo inexorável, de darwinismo social, onde só os mais fortes sobrevivem. E com isso, os capitães de indústria passam a ter a impressão de que tem poderes mágicos.
3.2.4) Isso mata todo o senso de nobreza, dado que o trabalho deixa de ser santificador, por perder a conexão de sentido fundada na conformidade com o todo que vem de Deus.
3.2.5) Se a nobreza for corrompida por força de se amar mais o dinheiro do que a Deus, ocorre a perversão da aristocracia, a ponto de se tornar oligarquia. E quando afeta a chefia da nobreza, a realeza, então haverá tirania, dado que o rei terá o corpo temporal e espiritual da nação ao mesmo tempo, a ponto de fazer o país ser tomado como se fosse religião, em que tudo está no Estado e nada poderá estar fora dele ou contra ele - e isso é totalitarismo.
4.1) O desemprego estrutural, que deu causa a uma nova proletarização geral da sociedade, foi causado por duas coisas: a primeira se deu por força de concentrarem o poder de usar, gozar e dispor em poucas mãos, o que leva ao arbítrio. E por força do arbítrio, o ser humano é tratado como se fosse coisa e descartado.
4.2) Isso gerou uma crise social no mundo inteiro, entre os 90 e 2000: uma crise provocada pelo abuso do poder econômico. É no arbítrio que os homens são usados e os bens são amados, o que desliga os materialistas da amizade com Deus.
4.3) Um complexo industrial precisa ocupar grandes extensões de terra e ter uma estrutura centralizada para poder funcionar. E isso implica concentrar o poder de gozar, usar e dispor em poucas mãos, dado que só gente endinheirada terá complexos industriais de grande monta.
3.2.3) Como a indústria transforma matéria-prima em produto de primeira ordem, feito para atender necessidades humanas, então o industrialismo se tornou sinônimo de transformação social, de progressismo inexorável, de darwinismo social, onde só os mais fortes sobrevivem. E com isso, os capitães de indústria passam a ter a impressão de que tem poderes mágicos.
3.2.4) Isso mata todo o senso de nobreza, dado que o trabalho deixa de ser santificador, por perder a conexão de sentido fundada na conformidade com o todo que vem de Deus.
3.2.5) Se a nobreza for corrompida por força de se amar mais o dinheiro do que a Deus, ocorre a perversão da aristocracia, a ponto de se tornar oligarquia. E quando afeta a chefia da nobreza, a realeza, então haverá tirania, dado que o rei terá o corpo temporal e espiritual da nação ao mesmo tempo, a ponto de fazer o país ser tomado como se fosse religião, em que tudo está no Estado e nada poderá estar fora dele ou contra ele - e isso é totalitarismo.
4.1) O desemprego estrutural, que deu causa a uma nova proletarização geral da sociedade, foi causado por duas coisas: a primeira se deu por força de concentrarem o poder de usar, gozar e dispor em poucas mãos, o que leva ao arbítrio. E por força do arbítrio, o ser humano é tratado como se fosse coisa e descartado.
4.2) Isso gerou uma crise social no mundo inteiro, entre os 90 e 2000: uma crise provocada pelo abuso do poder econômico. É no arbítrio que os homens são usados e os bens são amados, o que desliga os materialistas da amizade com Deus.
4.3) Um complexo industrial precisa ocupar grandes extensões de terra e ter uma estrutura centralizada para poder funcionar. E isso implica concentrar o poder de gozar, usar e dispor em poucas mãos, dado que só gente endinheirada terá complexos industriais de grande monta.
5.1) Se o conhecimento para fabricar robôs e todo o material necessário fosse distribuído a toda população comum realmente interessada em produzir produtos que atendessem as necessidades das pessoas sistematicamente, então qualquer casa do país poderia virar uma pequena fábrica, a tal ponto que produtos de tudo quanto é tipo seriam fabricados pelas próprias famílias e poderiam estar disponíveis nos mercados. Haveria uma grande variedade de marcas de tudo quanto é tipo - e isso seria benéfico ao consumidor, dado que ele teria mais liberdade de escolha e poderia levar um produto com qualidade caseira, ainda que feito com a ajuda de robôs, de maneira sistemática.
5.2.1) Para que isso acontecesse, as patentes e os privilégios temporários decorrentes dessas patentes precisariam ser quebrados. As grandes corporações se valem dos segredos industriais de modo a destruírem os seus oponentes. Usam até mesmo espionagem industrial para poder conseguir o que desejam.
5.2.2) As fábricas dessas grandes corporações seriam desapropriadas, por força do abuso do poder econômico, dado que o casamento da indústria com os bancos fomenta toda uma cultura revolucionária.
5.2.3) No lugar de uma indústria gigantesca, surgiriam muitas pequenas oficinas, a serem tocadas pelas famílias, dado que o terreno seria dividido e loteado para que pessoas comuns do povo pudessem abrir seu próprio negócio e serem úteis ao país.
5.2.4) No tempo em que vivemos, muitas corporações gigantescas estão pervertendo tudo o que é sagrado, a ponto de destruírem a nossa cultura. E a desapropriação seria no sentido de punir essas empresas que estão ganhando dinheiro a qualquer preço e com isso financiar ação revolucionária no mundo todo, a ponto de nós estarmos financiando nossa própria cova. Basta ver o caso Santander, que financiou uma exposição sobre ideologia de gênero, e a Nestlé, que quer privatizar a água. Essas empresas precisam ser punidas, quer pela desapropriação de seus bens, quer pela quebra de suas patentes, pois estão ajudando a destruir o país.
5.2.1) Para que isso acontecesse, as patentes e os privilégios temporários decorrentes dessas patentes precisariam ser quebrados. As grandes corporações se valem dos segredos industriais de modo a destruírem os seus oponentes. Usam até mesmo espionagem industrial para poder conseguir o que desejam.
5.2.2) As fábricas dessas grandes corporações seriam desapropriadas, por força do abuso do poder econômico, dado que o casamento da indústria com os bancos fomenta toda uma cultura revolucionária.
5.2.3) No lugar de uma indústria gigantesca, surgiriam muitas pequenas oficinas, a serem tocadas pelas famílias, dado que o terreno seria dividido e loteado para que pessoas comuns do povo pudessem abrir seu próprio negócio e serem úteis ao país.
5.2.4) No tempo em que vivemos, muitas corporações gigantescas estão pervertendo tudo o que é sagrado, a ponto de destruírem a nossa cultura. E a desapropriação seria no sentido de punir essas empresas que estão ganhando dinheiro a qualquer preço e com isso financiar ação revolucionária no mundo todo, a ponto de nós estarmos financiando nossa própria cova. Basta ver o caso Santander, que financiou uma exposição sobre ideologia de gênero, e a Nestlé, que quer privatizar a água. Essas empresas precisam ser punidas, quer pela desapropriação de seus bens, quer pela quebra de suas patentes, pois estão ajudando a destruir o país.
5.2.5) Isso que falo, contudo, não eliminaria um nicho de mercado. Algumas famílias se especializariam no produto mais artesanal, com série limitada, de modo a atender a gostos mais exigentes ou pessoas que possiem sérios problemas de restrição alimentar. E perceberiam uma alta renda por força disso.
6.1) Na economia familiar, leva-se em conta o fato de que o trabalho enobrece - como ele é feito com excelência, a melhor matéria-prima é buscada e adquirida - e o método para se converter matéria-prima em trabalho acabado é o melhor possível.
6.2) Quando um produto familiar é muito demandado, robôs seriam usados de modo a se atender a demanda com mais eficiência. Mas isso é uma questão de escolha - algumas famílias preferirão trabalhar da forma mais artesanal e outras preferirão trabalhar de modo a atender necessidades de massa. São nichos de mercado diferentes. Com isso o progresso deixa de ser inexorável e passa ser uma questão de escolha.
6.3) Afinal, numa economia familiar não há competição, mas colaboração - e na colaboração membros da família A (que trabalha com economia artesanal) e B (que trabalha para atender necessidades de massa) podem freqüentar a mesma missa, tomar café da manhã juntas e conversar sobre coisas importantes, a ponto de trocarem conhecimentos entre si.
6.4) Isso seria inconcebível no mundo moderno, onde o sigilo é a razão de ser todas as coisas, dado que o concorrente é um inimigo que precisa ser eliminado, uma vez que a riqueza virou salvação, num gnosticamente divididos entre eleitos e condenados.
6.4) Isso seria inconcebível no mundo moderno, onde o sigilo é a razão de ser todas as coisas, dado que o concorrente é um inimigo que precisa ser eliminado, uma vez que a riqueza virou salvação, num gnosticamente divididos entre eleitos e condenados.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 20 de janeiro de 2018.
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