1.1) Quando se conserva o que é conveniente e sensato, você certamente conservará aquilo que decorre de Cristo, que é a verdade em pessoa.
1.2) Se a verdade em pessoa sofreu a paixão e teve morte de cruz, então você conserva a dor de Cristo, a ponto de ser um conservador militante, posto que a Igreja neste sentido também é militante, ao criar uma ponte que liga a Terra ao Céu por meio da eucaristia, já que o cordeiro de Deus foi imolado de modo a sermos livres n'Ele, por Ele e para Ele.
2) Quando se conserva o que é conveniente e dissociado da verdade por meio de ignorância invencível, você deve confessar seus pecados de modo a trocar a insensatez pela sensatez, restaurar os danos cometidos e a começar a conservar o que é bom e sensato, fundado na conformidade com o Todo que vem de Deus. Dito de outra forma, você deve regredir no que é errado para progredir no que é certo - eis o sentido da conversão, pois você sai da esquerda para estar à direita do Pai, já que a metanóia é um ciclo que leva à uma mudança total e radical de vida.
3.1) Quando se conserva o que é conveniente e dissociado da verdade por meio do fechamento da alma à verdade, a ponto de sabotar tudo o que é bom por meio de violência ou malícia, a questão deixa de ser assunto do arado para ser assunto de Estado, dado que é iniciativa do Estado proteger aquilo que está sendo tecido por força da conformidade com o Todo que vem de Deus.
3.2.1) Por essa razão, pegue a espada e elimine todos esses revolucionários que estejam a defender a fé desses bárbaros.
3.2.2) O crime é o microcosmos da guerra - bote o culpado na penitenciária, a ponto de ele só sair de lá até pagar tudo o que deve à sociedade dos homens que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, até o último centavo. Se ele derramou sangue inocente e disso não se arrependeu, derrame o sangue desse infame de modo que o sangue inocente de outras pessoas igualmente inocentes não seja derramado também.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 5 de janeiro de 2017. (data da postagem original).
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