1) O melhor operário da vinha do Senhor está cansado e precisando de um descanso. Se o espaço dele estiver vago, o trabalho salvífico não será bem feito na mesma qualidade e quantidade.
2) Quando este excelente operário recebe férias como prêmio por conta do seu esforço, uma segunda pessoa assume o seu lugar. E quando assume o seu lugar, ela procura honrar o trabalho do seu antecessor, enquanto este não volta do seu merecido descanso.
3.1) Quando um trabalhador entra de férias, a sua ausência é útil à comunidade dos que servem aos outros tendo por Cristo fundamento, no sentido de se tornarem servidores melhores.
3.2) Assim, se um bom trabalhador é sucedido por alguém tão bom quanto ele, isso cria uma solidariedade entre os companheiros, dado que o trabalho infungível torna-se fungível, já que os melhores em suas funções substituem-se uns aos outros, de modo que a produtividade não se reduza.
3.3.1) E neste ponto a competição se torna colaboração, uma vez que a natureza do trabalho organizado é gerar riquezas de modo a se constituir um bem comum, o que faz o país ser tomado como se fosse um lar em Cristo, o que nos prepara para a pátria definitiva, a qual se dá no Céu.
3.3.2) É por força disso que os trabalhadores mais novos, os sucessores, recebem a mesma recompensa que é devida aos mais antigos, aos antecessores.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 18 de janeiro de 2018 (data da postagem original).
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