1) No batuque ocorre uma agitação do estado de ânimo do indivíduo de tal maneira que a alma quer fazer qualquer coisa, a ponto de querer se libertar do corpo. Ela não respeita nenhuma regra ou preceito moral, a ponto de ver isso como um preconceito ou uma prisão. Por isso, as músicas que sacodem a alma são por natureza gnósticas, tal como era a proposta do movimento M.I.S.S.A no Rio de Janeiro.
2) A agitação, o desespero e o irracionalismo estão na raiz do movimento revolucionário. Como a música do africano é marcadamente rítmica, então ela está sendo apropriada pelo movimento revolucionário como uma forma de criar racismo reverso: a superioridade do africano em face dos europeus.
3.1) Faz muito bem a Igreja cristianizar a África. Surgirá uma música africana voltada para o belo, tal como é a música clássica de origem européia.
3.2.1) O futuro da Igreja virá da África, visto que os africanos de hoje, como os europeus medievais, estão dispostos a colaborar com a promoção do cristianismo. E aí surgirá uma união pan-africana fundada em Cristo, por Cristo e para Cristo que restaurará a pan-Europa cristã e instaurará uma união pan-americana a partir do legado ibérico, africano e indígena, ao invés do liberalismo maçônico e anglo-saxão.
3.2.2) Haverá um comércio triangular de tal maneira que o encontro dos povos dos três continentes gerará um mercado, um encontro global de tal maneira que que o Santo Nome do Senhor será promovido em terras distantes, através da santificação através do trabalho.
José Octavio Dettmannn
Rio de Janeiro, 18 de agosto de 2019.