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sábado, 16 de junho de 2018

Brasil x Argentina nada mais é do que desdobramento do Portugal x Espanha

1) Brasil e Argentina no futebol nada mais é do que Portugal e Espanha ao longo da História, cuja rivalidade transcende a Europa e vai até o além-mar.

2) Por isso, eu recuso imitações. Prefiro a rivalidade original, que transcende o sentido futebolístico.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 16 de junho de 2018.

quinta-feira, 14 de junho de 2018

Narrativa simbólica - o samba dos gafanhotos e o sambo das formigas

1) O samba é como a harpa e a flauta. Para quem passa a maior parte do tempo em festas, sem se preparar para o inverno, no final os hedonistas não vão ter o que comer e vão parasitar dos que produzem: as formigas. Eis os gafanhotos - e o país está infestado deles.

2.1) O sambo é como a espada - é preciso dar um trato na bagunça de modo que a verdadeira ordem seja instaurada. Cristo, modelo de soldado, trouxe a espada - e o sambo é uma arte marcial, um tipo de luta para aqueles guerreiros que se encontram em desvantagem, desarmados, fazendo com que uma derrota certa termine em vitória.

2.2) As formigas tanto podem ser operárias como soldados - cada uma tem um papel bem definido, já que a ordem do arado depende da espada e a espada depende do arado de modo a manter o exército alimentado e com moral alto para encarar o bom combate.

3.1) Num país onde se falta a verdade, o senso de justiça, o senso de conformidade com o Todo que vem de Deus, a diversão do samba é o que resta - e isso é uma arma a serviço da inqüidade e do conservantismo dos gafanhotos.

3.2) Essa arma precisa ser desarmada - e ela veio da República da Espada, que não trouxe arado nenhum.

4.1) Dizem que um povo que busca se divertir a qualquer custo, não obstante à tragédia anunciada de 70 mil homicídios por ano, é frio e materialista. E isso é prerrogativa de quem nasceu no Brasil no sentido biológico do termo - e quem se dita pelos ditames da fisiologia é um apátrida, um bárbaro, um pagão, por isso mesmo imitador do comportamento dos gafanhotos.

4.2.1) O verdadeiro brasileiro serve a Cristo em terras distantes, por força daquilo que houve em Ourique - ele é português de origem, ainda que nascido na América. E faz da sua profissão, extrator de pau-brasil ou brasileiro, uma forma de santificar o seu trabalho, assim como todo e qualquer outro que vier eventualmente a ocupar, pois a formiguinha laboriosa é também polímata e é pau pra toda obra, como o produto de sua terra.

4.2.2) Do pau-brasil não vem só o escarlate das roupas do cardeal, que representa o sangue dos mártires; dele também vem o material necessário para se fazer violinos, essencial para se edificar alta cultura, por meio da música clássica, música que aponta para a Deus. Eis o verdadeiro apostolado da diversão, pois decorre do apostolado da espada e do arado.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de junho de 2018.

Da espada para o arado - eis a única alternância de poder possível na Republica Christiana

1) Cristo trouxe a espada. Deixe a espada cantar - não a espada cantante dos desenhos animados, mas a espada da justiça, principalmente contra todos aqueles que conservam o que é conveniente e dissociado da verdade.

2) Depois desse tempo, troque a espada pelo arado. A verdade faz cultivar o solo - e do solo extraímos todas as riquezas necessárias para se tomar o país como um lar em Cristo, o que nos preparará para a pátria definitiva, que se dá nos Céu, se soubermos usar essas riquezas para a edificação de um bem comum. 

3.1) Afinal, nós não herdamos a terra dos nossos antepassados, pois Adão pecou contra Deus - o máximo que fazemos é pedi-la emprestado aos nossos filhos, de modo que eles sejam mais virtuosos e mais bem preparados do que nós nos tempos difíceis que virão daqui pra frente. 

3.2) Um segundo Adão surgiu para renovar a criação e dar novo significado a todas as coisas de modo que tenham verdadeira conexão de sentido com a verdadeira fé, transmitida integralmente pelos Apóstolos e sem conservantismos insensatos, heréticos. E é a esse segundo Adão devemos levar as criancinhas, porque elas, na sua inocência, são o Reino de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de junho de 2018.

Se você não gosta de samba, então o sambo é a sua praia

1) Para se acabar com uma roda de samba bostileira, coloque um sambista (um praticante de sambo, arte marcial russa) pra bater nesses que pensam em festa enquanto o país passa pela maior crise cultural e moral em que estamos metidos.

2) Bem que meu padrinho estava certo: as coisas na Rússia se resolvem à bala. Às vezes, isso é realmente necessário, sobretudo neste momento atual, pois o clima é para pouca ou nenhuma festa.

3) Enfim, o segredo para o samba morrer é deixar o sambo cantar.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de junho de 2018.

Esta aconteceu comigo

Uma americana me pergunta:

_ Hi José! How are you?

Eu respondo:

_ Hi! I'm not well. I've caught a flu

_ What is a flu?

_ If you don't know what is a flu, então enfia um supositório bem no meio do teu cu, faz que vai cagar e some daqui, ô ignorância! And don't forget to flush the toilet, ok?

1) O professor Olavo fala que brasileiro é o povo mais ignorante e assassino que há, mas já lidei com cada americano que não sabe até mesmo o que é uma gripe.

2) Daqui a pouco não vai demorar muito para promoverem o aborto de crianças que nasceram com sinusite, como já vimos uma anencéfala lá no Senado falar, não muito tempo atrás.

3) Eis o admirável mundo novo que os libertários-conservantistas promovem na América - e as mentes servis desta terra vão reproduzir ipsis literis este comportamento como se fosse o mais novo grito da moda progressista que há por lá. Quem viver verá.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de junho de 2018.

segunda-feira, 11 de junho de 2018

Para se analisar a política continental, experimente tomar vários países, senão todos, como um mesmo lar em Cristo

1) Como disse a meu amigo Ernane Garcia, a melhor forma de fazer análise da política latino-americana ou mesmo Européia é tomando vários países do mesmo continente, senão todos, como um mesmo lar em Cristo.

2.1) Cristo ensinou que devemos a servir a Ele em terras distantes - até mesmo na chamada Lusitânia Dispersa.

2.2) Quando meu irmão morou no Chile, obtive muitas informações valiosas e consegui vários livros da História de lá, por intermédio dele. Se tivesse uma família grande, eu ensinaria a cada um deles isso - como os filhos são os melhores amigos que um indivíduo pode ter, eles iam me passando todas as informações relevantes a tal ponto que poderia fazer uma análise precisa, dispensando esses cientistas políticos ou mesmo os diplomatas, já que os membros de minha família estariam construindo as pontes de modo a ajudar uns aos outros bem como todos os que estão a seu redor, o que pode acabar beneficiando países inteiros.

3) Esse conhecimento por presença é extremamente indispensável, de modo a se entender a realidade de um continente.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de junho de 2018.

Notas sobre uma nuance do português imperial

1) Na época de D. João III, criança (ou creança, na ortographia imperial) quer dizer obra, criação.

2) Se servir a Cristo em terras distantes é crença que leva um povo inteiro a viver em conformidade de Deus a ponto de tomar o país como um lar em Cristo a partir do exemplo de seu soberano - que se tornou fiel vassalo n'Ele, por Ele e para Ele -, então qualquer ato de autoridade emitido pelo vassalo é criação que segue a sorte daquele que tornou nova a Criação, tal como Deus fez. Como toda criança é vir a ser, então as grandes obras fundadas naquilo que se fundou em Ourique formam gerações de homens e mulheres fortes, capazes de perseverar nessa missão, mesmo em tempos de crise (ainda mais na Idade das Trevas atual em que nos encontramos)

3) A nunciação de obra nova (de impedir que uma nova creança nasça, fundada na crença verdadeira) é um verdadeiro aborto, um ato de apatria.


José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de junho de 2018.