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quarta-feira, 11 de outubro de 2017

O morador de favela nem sempre incorpora o espírito da favela. Por isso, a maioria dos que moram em favela não são favelados

1) Na favela há os que moram nela e os favelados, os que vivem a vida em conformidade com o todo que decorre dessa desordem urbana e arquitetônica que faz a favela ser o que ela é.

2) Os que moram na favela moram por necessidade. Se pudessem ir para outro lugar, um lugar digno e que possa ser tomado como um lar em Cristo, eles fariam isso.

3) Os favelados tomam essa desordem urbana e arquitetura como se fosse religião, a ponto de perverter a linguagem e dizer aquilo que a favela não é: uma comunidade. E isso é conservar o que é conveniente e dissociado da verdade. E nada é mais revolucionário do que isso, no seu grau mais básico.

4) A favela é uma religião política e uma religião da desordem urbana e arquitetônica. Como não há nacionidade na desordem, então não espere encontrar Deus naquilo que é feio e disforme.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 17 de outubro de 2017.

Ser liberal na economia é promover um império de domínio materialista e hedonista, coisa que nega o império de cultura fundada no fato de se tomar o país como um lar em Cristo, por força de Ourique

1) Se é urgente termos paciência, então é extremamente importante não ter pressa ao expor uma opinião.

2) Por exemplo, se tivesse a inclinação natural de defender o liberalismo econômico, estaria sendo imprudente e injusto ao dizer que advogaria o separatismo da Catalunha em face da Espanha, uma vez que não estaria vendo o que não se vê: a maioria do povo é contra a separação, que esse movimento está sendo financiado pelo Soros e por toda a agenda globalista e comunista.

3) Ou seja, minha vaidade e meu desejo de conservar o que é conveniente e dissociado da verdade se antepôs a Cristo - e isso é pecado contra a bondade, contra a caridade.

4.1) Mesmo que eu me retrate e me arrependa, a verdade é que preciso renunciar às minhas tendências liberais, pois isso contraria as tendências naturais e espirituais sob as quais meu país foi fundado, de modo que o país seja tomado como se fosse um lar em Cristo, por força de Ourique. 

4.2) E é por força do que houve em Ourique que posso compreender também a Espanha e qualquer outra nação cristã da forma como ela é. Sem isso, seria incapaz de descobrir os outros e tomar o país dos outros como se fosse meu lar em Cristo também.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de outubro de 2017.

Notas sobre a relação entre direito de petição e candidatura avulsa

1) Nos Estados Unidos, é muito comum as pessoas exercerem seu direito de petição de modo que uma pessoa em especial seja chamada para a vida pública, uma vez que a comunidade reconhece nesse indivíduo os valores pelos quais o país foi fundado para ser tomado como um lar em Cristo.

2) O direito de petição está muito relacionado à questão da candidatura avulsa. Se uma comunidade vê em mim como um bom operário da vinha do Senhor de modo a continuar aquilo que foi edificado em Ourique, eles não hesitarão em pedir que eu me candidate a vereador em minha cidade ou a deputado federal de modo a representar a população do Rio como um todo na Câmara dos Deputados.

3) Onde não existe o direito de petição, então a política será vista como uma profissão - e sendo profissão, não haverá limite para a minha ambição pessoal.

4) A política é um encargo. Assim como os reis devem ser aclamados, os representantes do povo devem ser aclamados. E a aclamação se dá por meio do direito de petição.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de outubro de 2017.

terça-feira, 10 de outubro de 2017

É perfeitamente possível tomar uma terra distante como um lar em Cristo por força da mulher amada

1.1) E pensar que procurar uma mulher que goste de mim de verdade, por conta do que sou, acabou se tornando mais do que uma história de amor, mas uma busca pelo Santo Graal.

1.2) Além da aventura que é tomar o país como se fosse um lar em Cristo, apesar da República, esta odisséia da alma merece ser contada e cantada pelas gerações que vierem posteriormente.

2.1) Uma mulher virtuosa faz com que eu tome o país em que ela nasceu como meu lar em Cristo também.

2.2) Uma das razões pelas quais sempre levo a Polônia em conta são as polonesas. Não tive a oportunidade de conhecer uma polonesa - se conhecesse, o unicórnio que sou já teria sido domado.

3) Só após muitos anos de vida online é que conheci moças aqui no Brasil com as qualidades das polonesas. Como estão dispersas em terras distantes, então preciso servir a Cristo nessas terras de modo que o distante me fique próximo, espiritualmente falando. Só assim o encoberto me é revelado.

4) É dentro destas circunstâncias que nasce a cultura pseikone, que decorre do casamento da tradição portuguesa fundada em Ourique com a tradição polonesa, nascida da conversão desse povo ao Cristianismo. O mitologema dessa cultura se dá no casamento dessas culturas de modo que ambos os países sejam tomados como um mesmo lar em Cristo.

5) Como sou o protagonista dessa história, então meu dever é viver essa história e contá-la de uma maneira edificante a quem interessar possa. Só assim os vícios do Brasil atual são trocados pela virtude heróica de buscar uma vida com sentido por estas bandas.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de outubro de 2017.

Certos homens são como unicórnios. Somente as mulheres mais bonitas e pias conseguem domá-los

1) Certos homens são como unicórnios: indomáveis e fogosos, como todo bom cavalo. No entanto, quando estão diante de uma mulher pura e virtuosa, que vive a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus, eles se tornam dóceis e tementes a Deus.

2) Quando falo que as moças mais bonitas e pias são as únicas que têm o condão de domar esses cavalos com chifres, não é à toa. Muitos homens vão para os inferninhos porque não há na Igreja uma dama que possa domá-los: em geral, o que você vê na Igreja são pessoas idosas. E uma Igreja sem pessoas jovens é uma Igreja em crise.

3) Um apostolado nessa direção precisa ser praticado. Não conheço resposta melhor ao feminismo do que isso.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de outubro de 2017.

Não meça sua história amorosa pelo número de mulheres que você comeu, pois não há virtude no pecado

1) Até 2016, quando finalmente venceu a série mundial, o Chicago Cubs passou mais de 100 anos sem ser campeão no baseball. Por muito tempo, eles ficaram conhecidos como lovable losers (admiráveis perdedores). Esse tipo de coisa no Brasil é uma coisa inconcebível, mas ela não acontece só nos esportes, mas também na própria vida.

2.) No Brasil, um homem de sucesso se mede por quantas mulheres ele comeu. Como levei 14 anos para ter minha primeira namorada, então neste quesito eu sou um lovable loser. Mas essa primeira namorada não tinha nada de bom - então larguei-a de mão e desde então estou procurando alguém que tenha algo a acrescentar.

2.2) O lado bom de ser um lovable loser é que venci ao perder - a cada derrota, uma nova vitória. Como sempre acreditei que beleza aponta para a bondade e para a verdade, então as republicanas que não tinham outra coisa senão beleza exterior não me impressionavam tanto.

2.3) Quando migrei pra vida online, para a vida intelectual, é que passei a dar mais valor à castidade. E quando me profissionalizei, um ano depois da JMJ, é que finalmente encontrei mulheres dignas com as quais pudesse conversar.

2.4) As primeiras amizades surgiram - e neste ano é que pude conhecer algumas moças de minha terra que são tão lindas quanto as polonesas que vi. Eu as adicionei não faz muito tempo, mas estou criando coragem para conversar com elas.

2.5) Se uma delas me disser "sim", ótimo; se eu ouvir um "não", não tem problema.

3) A única coisa que sei é que estou perto da maior vitória pessoal que já tive. E isso que vivi mereceu realmente ser contado como história.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de outubro de 2017.

Notas sobre a batalha estética e espiritual que se dá entre uma paróquia cheia de belas moças pias e um inferninho cheio de belas moças escravas do pecado.

1) Justamente por ter visto o que vi na minha paróquia, quando houve a JMJ aqui no Rio de Janeiro, que posso comparar, no campo do imaginário, a batalha espiritual e estética que se dá entre uma pequena paróquia da diocese de Cracóvia - cheia de jovens e belas moças pias, imitando o exemplo de Nossa Santa Mãezinha - e um inferninho no Rio de Janeiro, cheio de jovens e belas moças imitando o exemplo de Mariane, a mãe de todas as prostitutas.

2) Para que essa batalha estética espiritual se desse no campo da realidade, a Arquidiocese do Rio de Janeiro deveria fortalecer a catequese de modo a dar às moças mais bonitas e devotas a tarefa de usar a sua beleza natural para a evangelização daquele que se apaixonar verdadeiramente por ela.

3) Se isso fosse feito sistematicamente, muitos dos inferninhos seriam trocados pelas Igrejas. Afinal, há muito a se ganhar tendo por namorada uma jovem e pia mulher católica do que namorando uma republicana de balada.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de outubro de 2017.