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segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Por que não devemos pronunciar em vão o nome dos santos?

1) Meu pároco nem queria pronunciar o nome do banco, pois Santander é Santo André. Assim como o nome de Deus não pode ser pronunciado em vão, o nome dos santos também não pode ser pronunciado da mesma maneira.

2) Os santos, como amigos de Deus, são acessórios que seguem a sorte do principal: Deus. Por isso mesmo, desenvolvimento do dogma do segundo mandamento da lei mosaica.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de setembro de 2017.

domingo, 10 de setembro de 2017

Para destruir o que não presta, é preciso saber o que está fazendo

1) É bom defender a verdade, mas ela não pode ser feita numa defesa irracional, desordenada. Se Itaú e Santander devem ser destruídos, por serem anticristãos, o que poremos no lugar? Como Nietzsche disse, só se pode destruir o que pode ser substituído.

2.1) Quando coloquei essa questão de ordem prática, me chamaram de "louco". Isso é estratégia, pois estamos numa guerra cultural - eu olho para o futuro, quando digo o que digo.

2.2) Se o capitalismo favorece o comunismo e à liberdade voltada para o nada, então a única forma de combater o mal é com distributivismo. 

2.3) É fundamental o estudo da Encíclica Rerum Novarum, assim como a questão da cristianização dos bancos. Se isso não for feito, eles vão interpretar a reação como um fanatismo e vão fortalecer ainda mais as perseguições à Santa Igreja de Deus.

3) Podem ficar bravinhos comigo, podem me chamar de louco, mas a verdade é que até mesmo a forma como devemos trocar essa ordem injusta de coisas por uma justa e conforme o Todo que vem de Deus precisa ser pensada, planejada. E para isso um banco que represente uma contracultura em relação a esses atos de blasfêmia sistemáticos precisa ser fundado e apoiado. Já bolaram algum plano de negócios nessa direção?

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de setembro de 2017.

sábado, 9 de setembro de 2017

Notas sobre nacionalismo e imperialismo

1) Se nacionalismo é tomar o país como se fosse religião em que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele, então ele não é muito diferente do imperialismo, que é a mesma coisa só que feita desde fora para dentro de nosso território.

2) Se o governo inviabiliza todo o trabalho natural da população de modo a tomar o país como um lar em Cristo, apesar da independência e da república, então se trata de imperialismo desde dentro - e o nacionalismo é apenas uma roupagem para mascarar o socialismo que nos domina.

3) Se nossos governantes são apátridas, então eles respondem a todos aqueles que estão comprometidos com a ordem fundada na pretensão de buscar liberdade fora da liberdade em Cristo, a ponto de restaurar a barbárie, tal como vemos em Sodoma ou Gomorra. E não é à toa que esses apátridas, esses comunistas, têm íntimas ligações com os maçons, pois sua cosmovisão não passa de uma versão mais extremada da concepção de mundo libertária e conservantista, que foi edificada desde a Revolução Francesa.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 9 de setembro de 2017.

Como governos apátridas favorecem o inchamento das cidades, a ponto de concentrarem a população em pequenos pontos do território nacional e criar grandes vazios demográficos por aqui?

1) Por conta dos anos que tenho de rede social, já vi muita gente, sobretudo esquerdista, defendendo limitação das famílias a dois filhos por mulher, sob a alegação de que há um excesso de população, o que limita o espaço da propriedade privada, a ponto de limitar as possibilidades de liberdade fundada no fato de se tomar o país como um lar em Cristo. Eu lembro, principalmente, de um episódio do desenho Capitão Planeta falando disso.

2) Isso não passa de um absurdo monstruoso. Se tivéssemos de dividir a população do país (cerca de duzentos milhões de habitantes) pelo número de municípios (em torno de cinco mil), a média seria de 40 mil habitantes por município, o que daria um município de pequeno porte, onde todos podem se conhecer uns aos outros. Espaço de sobra para a formação de famílias grandes e estruturadas.

3.1) Ao contrário da China, da Rússia, do Canadá e dos EUA, nós não temos problemas com desertos ou geleiras, territórios esses que realmente inviabilizam o desenvolvimento de uma cidade.

3.2) A população está excessivamente concentrada no eixo Rio-São Paulo - se a fronteira econômica do país fosse expandida junto com a fronteira agrícola, cidades como o Rio de Janeiro e São Paulo poderiam ser reorganizadas de modo que houvesse casas destinadas a famílias grandes e não esses condomínios que fazem com que a palavra de Deus não passe de uma utopia.

3.3) Se governar é povoar, então o verdadeiro trabalho que um governo poderia desenvolver é estimular o povo a tomar esses vazios demográficos como parte de seu lar em Cristo antes que alguém faça o trabalho de tomar esses territórios como se fossem religião em que tudo Estado e nada pode estar contra ele ou fora dele, o que favorece o imperialismo. Esse tipo de governo que falo pede um governo fundado naquilo que foi estabelecido em Ourique.

3.4) Se não tivesse havido esse golpe de Estado chamado independência, certamente a população estaria mais bem distribuída por todo o território de nacional.

3.5) Como os municípios seriam menores, naturalmente haveria uma prática econômica mais condizente com aquilo que prega a Doutrina Social da Igreja Católica. Pois é num governo fundado no amor de si, totalitário e materialista, que faz com que o desenvolvimento econômico fique concentrado somente nas capitais dos estados, criando um inchamento da população num território diminuto, o que faz com que o nosso senso de território tomado como um lar em Cristo seja menor do que ele realmente é, o que favorece uma eventual partilha e loteamento do nosso território a impérios de domínio oportunistas, como os islâmicos, os globalistas, a Rússia e a China.

4.1) Afinal, por que razão essa gente nascida aqui, no sentido biológico do termo, trabalha contra o Brasil? Isso é explicado pelo fato de que são todos apátridas.

4.2) Um governo de apátridas é indiscutivelmente muito pior do que um governo de estrangeiros, pois os apátridas são gente nascida no Brasil, no sentido biológico do termo, que abraça a causa revolucionária - fundada na falsa crença de que o Brasil ficou independente de Portugal e, portanto, desobrigado de seguir aquilo que foi fundado em Ourique - e a conserva conveniente e dissociada da verdade histórica.

4.3.1) Se houvesse uma intervenção polonesa no Brasil, a presença deles seria uma libertação e não uma dominação, pois eles amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento - como havia antigamente, antes de 1822. Por isso que digo que um governo estrangeiro neste caso não é tão ruim quanto este governo revolucionário e apátrida que forja coisas falsas de modo a rejeitarmos aquilo que foi fundado a partir da visão que D. Afonso Henriques teve do Cristo Crucificado em Ourique, que é a nossa razão de ser enquanto nação, o nosso mitologema.

4.3.2) Além disso, o governo polonês acabaria sendo parte da missão que herdamos em Ourique, fazendo com que haja uma cumplicidade entre o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves e a Polônia, o que favorece uma natural expansão do senso de tomar o país como um lar em Cristo. E isso é uma forma de vencer ao perder, pois perdermos essa falsa cultura, nacionalista e imbecilizante, e ganhamos um vínculo com algo fundado no fato de amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, seja por conta de servir a Cristo em terras distantes, seja no sentido de defender o lar invadido de cânceres como o nazismo, o comunismo, o globalismo e o islamismo, experiência essa que a Polônia tem de sobra. E isso é nacionismo, pois isso nos prepara para a pátria definitiva, a qual se dá no Céu.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 9 de setembro de 2017.

Sobre a importância de haver bancos familiares ou comunitários ligados àquilo que é conforme o Todo que vem de Deus

1) Seja o Santander, seja o Itaú, todas essas gigantes do mercado bancário estão associadas à conjuração anticristã.

2) Eu tenho ouvido o seguinte: "se você tem conta nesses bancos, sobretudo o Santander (por conta daquilo que houve em Porto Alegre recentemente), encerre a conta imediatamente". Eu concordo com esta opinião, mas me vem esta pergunta: em qual banco devo depositar o meu dinheiro? Existe algum banco existente no mercado que patrocine os valores fundados na conformidade com o todo que vem de Deus? Tirando os bancos familiares, que são pequenos e estritamente privados, não existe um que faça realmente isso.

3.1) Eu só poderia fazer um ativismo contra um determinado produto ou empresa se eu tiver uma marca melhor e que possa substituir aquilo que precisa ser destruído, por conta de estes estarem metidos até o pescoço com mentalidade revolucionária.

3.2) Como disse Nietzsche, só se pode destruir aquilo que pode ser substituído. Por acaso alguma alma caridosa organizou um banco familiar ou comunitário ligado a valores católicos? Além disso, esse banco tem recomendações de algum conhecido meu de modo a depositar meu dinheiro lá? Quando estas perguntas tiverem resposta, eu aceito de olhos fechados trocar de banco.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 9 de setembro de 2017.

terça-feira, 5 de setembro de 2017

Por que discordar não é um direito, mas um dever fundado na defesa da verdade, daquilo que é conforme o Todo que vem de Deus?

1) Para se discordar de algo, é preciso ter conhecimento da verdade. Discordar não é um direito, mas um dever que deve ser exercido quando aquilo que ensinado está errado ou quando o erro está mascarado em algo fundado conveniente e dissociado da verdade, de modo a matar ou corromper as almas, por meio do relativismo moral.

2) Se discordar fosse direito, a palavra seria exercida de maneira vazia. E se a palavra é servida de maneira vazia, então a liberdade é voltada para o nada, o que não é bom.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 5 de setembro de 2017.

Uma dica para todo aquele que queira a minha amizade

1) Se você não é católico e quiser ter a minha amizade, aí vai uma dica: nunca zombe daquilo que você não conhece, uma vez que zombar do que não conhece é conservar o que é conveniente e dissociado da verdade.

2) Eu tenho repulsa por todo aquele que tem aversão ao conhecimento do encoberto, sobretudo das coisas de Deus.

3) Zombar da Igreja Católica é a prova cabal de que aquilo que é ensinado por ela está correto. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 5 de setembro de 2017.