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quarta-feira, 17 de maio de 2017

Aprender uma língua estrangeira é o vir-a-ser da nacionidade

1) Uma semente tem uma planta cujo potencial ainda não foi totalmente desenvolvido. É um ser, mas não totalmente pleno, realizado - é um vir-a-ser.

2) Para se tomar um país como um lar mais facilmente, você precisa aprender a língua do lugar. Assim como as primeiras lições de vôo se dão no solo, você deve aprender a língua por meio de pessoas nativas do lugar ou de pessoas nativas da sua terra que tiveram a oportunidade de tomar aquele país como um lar tendo por Cristo fundamento que se encontram no Brasil, uma vez que transmissão de conhecimento é ato de amor, fundado no fato de que tanto o aluno quanto o professor amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.

3.1) Quando aprendi os rudimentos do polonês com o Padre Jan Kaleta, ele plantou em mim a semente de uma futura geração de pessoas que decorrerão de mim que tomarão tanto o Brasil quanto a Polônia como um mesmo lar em Cristo. Por força disso, meu eu-nacional foi ampliado, uma vez que o que aprendi no Brasil pode ser transposto para Polônia e vice-versa.

3.2) Se eu continuar cultivando essa semente até se tornar uma árvore frondosa, as pessoas conhecerão o padre Jan através dos frutos do trabalho que faço.

3.3) E como falei, isso começa como conhecimento de família e depois isso atinge a comunidade de todos aqueles que amam e rejeitam as coisas tendo por Cristo fundamento e que me buscam para se livrarem da ignorância.

3.4) Se há uma teoria do conhecimento fundada no senso de tomar o país como um lar em Cristo, então ela se dá dessa forma. A liberdade é uma prerrogativa - e quanto mais círculos concêntricos você preencher, mais competente você se torna, o que facilita tanto a tomada de mais lugares como um lar em Cristo como também você estará estimulando as pessoas a seguirem o seu exemplo, por meio do distributivismo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 17 de maio de 2017.

Para se combater a fisiologia, causa desta República revolucionária, devemos parar de usar as pessoas

1.1) Se a amizade é a base da sociedade política, então um dos fundamentos para se tomar o país como um lar é não usar as pessoas que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, uma vez que usar implica buscar a pessoa naquilo que mais necessita e descartá-la quando já não se precisa mais dela.

1.2.1) A odiosa fisiologia da República, que vemos no topo, é um espelho daquilo que vemos na base da pirâmide social.

1.2.2) Se você quer mudar este estado de coisas, então vai ter de começar da base de modo a atingir o topo - e é por meio de desdobramentos sucessivos fundados na virtude e na sucessão das gerações ao longo do tempo que temos a evolução gradual das coisas até atingirmos o topo dessa pirâmide.

1.2.3) Mais do que uma reforma, isso é uma renovação, pois você trocará uma ruína faraônica por uma maravilha do mundo fundada naquilo que foi edificado em Ourique. E isso deve ser feito sem alarde.

2.1) Durante meu processo de expansão, eu busco ver o que a pessoa tem a me oferecer, de modo a me aprimorar na atividade intelectual.

2.2) Tirando uma ou outra pessoa que me aperfeiçoa no meu desenvolvimento intelectual, de modo a aprimorar os meus escritos filosóficos, a maioria que me busca deseja aprender comigo. E esses que me buscam é que sustentam o meu trabalho, pois com o dinheiro eu compro meus livros e mais equipamentos para o meu trabalho.

2.3.1) Ainda faltam pessoas que dominem muito bem outras línguas, como francês ou alemão, de modo a que possa aprender os rudimentos dessas línguas.

2.3.2) No começo, eu tendo a usar língua de modo mais passivo, de modo a ler o pensamento dos autores nesta língua. Só depois é que busco ter um uso mais ativo desta língua, de modo a ter um lugar de fuga, caso o Brasil descambe de vez no comunismo.

3.1) Mesmo sendo monoglota, estou disposto a sair desta situação indesejável buscando me associar com todos aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, pois não é no mercado de impessoais que vou buscar a salvação. 
3.2) Eu me prepararei melhor para a salvação encontrando-me e servindo bem a todos os que são pios e que vivem a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus, pois é nesse mercado moral que ocorre a capitalização moral. Afinal, a riqueza é para ser usada - e o uso dela se dá na distribuição a quem pede o que necessita, se tal necessidade não se fundar em coisas condenadas pela lei natural.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 17 de maio de 2017.

terça-feira, 16 de maio de 2017

Não confio em opinião científica vinda de professor da USP, muito menos de qualquer instituição que não seja ligada à Igreja Católica

1) Do jeito como as pesquisas científicas são montadas em cima de fraude, a minha tendência é confiar nas publicações de associações científicas ou médicas ligadas à Igreja Católica.

2) Foi a Igreja Católica quem desenvolveu o método científico e é a mestra na verdade. Além disso, fé e razão caminham juntas, fundadas na conformidade com o Todo que vem de Deus.

3) Eu tomo homeopatia desde 1992, quando tinha 11 anos. Nunca me fez mal. E de repente vem um médico da USP querendo condenar a homeopatia e vocês acreditam nesse traste? Fala sério!

4) O dia em que houver uma associação médica católica condenando a homeopatia, eu paro de tomar, pois opinião de alguém da USP e bunda de bebê são a mesma coisa: merda.

5;1) Além disso, quando me tratar com um médico, eu só aceitarei ser tratado por médico católico e que me trate como ser humano.

5.2) A razão pela qual estou inclinado a me casar por uma médica é que não quero ser tratado com desumanidade, como já fui, quando torci o pé, ou quando meu irmão quebrou a perna num acidente de moto.

5.3) Os contatos dela serão fundamentais para eu ser bem tratado - e isso é melhor que muito plano de saúde, hoje em dia.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 16 de maio de 2017.

Para quem deseja aprender comigo por meio de uma boa conversa filosófica, meu skype está aberto a você

Para quem deseja aprender comigo por meio de uma boa conversa filosófica, meu skype está aberto a você

1) Algumas pessoas me pediram skype para poder aprender mais um pouco comigo por meio de uma boa conversa filosófica. Às vezes, para se aprender a pensar como um filósofo, você precisa conversar com um filósofo, pois certas coisas são produzidas na hora mesmo.

2) Eu me sinto honrado com a oportunidade de poder ensinar a vocês alguma coisa por meio de uma boa conversa. Meu skype é: jose.octavio.v.dettmann

3) Eu peço que antes marquem hora comigo - quando tiver muitos contatos no skype, vai ser um verdadeiro caos, dado que muitos vão me disputar a tapa, tal como fazem com o professor Olavo. Para evitar isso, marquemos um dia e hora. Se você achar que a conversa foi instrutiva, você pode colaborar comigo, pois será uma honra pra mim trabalhar pra você, de modo a te livrar da ignorância e da miséria moral em que nos encontramos. Afinal, estou aqui para isso.

4.1) Embora não seja pároco nem terapeuta, também estou disponível para ouvir vocês naquilo que mais precisarem.

4.2) Tal como no confessionário, nada será revelado - afinal, o filósofo, enquanto amigo do saber e amigo das pessoas que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, tem o dever de zelar pelas coisas que lhe são confidenciadas.

4.3) Embora não seja um sigilo assegurado por lei positiva, esse sigilo se funda na lei natural, pois trair os amigos é crime contra a bondade de Deus, pecado contra o Espírito Santo, crime esse que Deus não perdoa.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 16 de maio de 2017 (data da potagem original).

Notas sobre uma nuance da língua polonesa que descobri durante os estudos

Coś nie tak? (Há algo de errado?)

Coś (algo, algum)

nie (não)

tak (sim)

literalmente, algum não-sim?

1) Quando você faz do sim um sim, você diz que o caminho adotado é o correto e conforme o Todo que vem de Deus. Quando você faz do não um não, você adverte ao seu irmão que o caminho adotado é errado, visto que a pessoa está conservando o que é conveniente e dissociado da verdade.

2.1) Há ainda o caminho do não-sim (nie tak). O caminho inicia-se correto, mas um vício na forma sobrevém durante o curso, enquanto atendemos as nossas necessidades ou as necessidades de nossos semelhantes.

2.2) Se esse vício não for sanado a tempo, ou se a pessoa for preguiçosa a ponto de conservar o que conveniente e dissociado da verdade, o resultado não será alcançado. E a pessoa acabará pecando por omissão, por força da preguiça, já que não corrigiu o vício eventual que a impediu de chegar ao resultado adequado, embora tenha optado pelo meio correto, bom em si mesmo e conforme o Todo que vem de Deus.

3) No polonês, quando perguntamos se há algo errado, nós necessariamente perguntamos se há algum não-sim no curso daquilo que fazemos. Chega a parecer um paradoxo, mas é uma nuance muito interessante, coisa que no português nem sempre percebemos.

4) No português, como contraponto, há uma expressão chamada "sim-não", a qual equivale a "mais ou menos", "talvez" ou "!?", no seu sentido expletivo. Ela exprime um simulacro de não, uma afirmação insincera, duvidosa, licenciosa, permissiva. E isso é como criar uma terceira via, onde a lógica é categórica ao afirmar que há um tertio non datur nas circunstâncias em que nos encontramos. E isso nada mais é do que uma forma de conservantismo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 16 de maio de 2017.

O distributivismo é mais do que uma doutrina econômica

1.1) De nada adianta ser "liberal" na economia e "conservador" na política se você mantém a ética divorciada da política e da economia, tal qual Maquiavel.

1.2) A pessoa acabará servindo liberdade para o nada, ao conservar o que é conveniente e dissociado da verdade - e a maior prova disso é que o acúmulo de riquezas pela ação do tempo virá junto com um acessório nada agradável, que é a degradação moral e civilizatória, tal como a conhecemos hoje.

2.1) Amar o outro tal como a si mesmo implicar dar sistematicamente o que outro pede. E dar sistematicamente implica distribuir.

2.2) Dentro dessa questão, o distributivismo é mais do que uma simples doutrina econômica: ela é uma doutrina política e moral, pois se funda na lei que se dá na própria carne, já que Deus se fez carne e habitou em nós. Ela deve ser vista numa perspectiva holística, pois está é a própria realidade.

2.3) E é dentro dessa perspectiva que você chega à verdade, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 16 de maio de 2017.

Notas sobre nacionidade, tradição, aprendizado e conhecimento

1) Na falta de professor, você deve aprender sozinho.

2) O processo de aprendizado é lento, pois pode levar uma vida inteira. Em troca de todo esse esforço, você pode passar isso a seus filhos, que sucederão você no processo de aprendizado.

3.1) O pai deve ser, além de amigo dos filhos, o primeiro professor, quando este teve de aprender sozinho, por falta de professor, de modo a lhe servir de exemplo.

3.2) Como professor é facilitador, então seus filhos saberão tanto quanto você e evitarão os caminhos falsos que você teve de trilhar, de modo a chegar à verdade. E é por conhecer os caminhos falsos que eles aprimorarão todo o seu legado.

3.3) E ao ensinar a todos os que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, eles permitem que outros olhares colaborem para o desenvolvimento de uma verdadeira ciência, fundada numa tradição de conhecimento acumulado.

4.1) Esse conhecimento começa como uma tradição de família e depois atinge a comunidade dos amigos, daqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.

4.2.1) Esses passam para outras pessoas dentro desta mesma circunstância até o ponto de a família ampliada inteira aprender todo o conhecimento acumulado, o que favorece o país ser tomado como se fosse um lar em Cristo.

4.2.2) E é neste ponto em que uma nação se torna uma escola de nacionidade, pois a causa nacional passa a servir a uma causa universal, uma vez que alguns serão chamados a servir a Cristo em terras distantes, fazendo com pessoas de lugares estranhos tomem a terra de onde esse conhecimento foi gerado como seu lar também.

5) É assim que nasce um império de cultura e não um império de domínio.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 16 de maio de 2017.