1) Um povo que toma seu país como um lar, em Cristo, está sempre exercendo uma relação de nacionidade com a terra onde nasceu, que está sendo usada como campo de aprendizado, de modo a entrarmos na pátria definitiva, que é Cristo.
2) Este processo pedagógico permanente, bom e necessário deve ser protegido de toda a sorte de metástases, sobretudo contra todos aqueles que tomam o país como se fosse religião, de tal modo a ficar fora da conformidade com o todo que vem de Deus - e estes seres são os piores inimigos daquilo que se edificou no Deus verdadeiro.
3) Para se combater os inimigos internos e externos, Deus fez patriarcas, cuja missão é reger seu povo de tal modo a que as leis de Deus não sejam esquecidas ou relativizadas. Ele rege seu povo fazendo leis, gerindo o bem comum e fazendo valer a justiça. Como é muita coisa demais para uma pessoa só, muitos juízes, administradores e legisladores agem de maneira comissionada, auxiliando o rei na tarefa de reger bem o povo, de tal modo a que não se esqueça de o fato de que país deve ser tomado como um lar em Cristo. A origem dos três poderes decorre justamente do desdobramento, da especialização e da cooperação na missão a que Cristo confiou aos reis dos povos que tomam seus países como um lar, em Cristo.
4) Esses patriarcas, que regem, governam e administram, são juízes, por essência, dos debates políticos, de tal modo a que uma facção não acabe matando a outra através dos abusos e dos desmandos. A política deve ser voltada para a colaboração e nunca para a guerra de facção - pois tanto na situação quanto na oposição há brasileiros que tomam o país como um lar e esses devem servir à pátria neste fundamento, de modo a colaborar com o rei ou o Imperador no sentido de se estabelecer uma ordem justa e próspera, de tal modo a que esse senso de tomar o país como um lar, em Cristo, não seja esquecido.
5) Todos os que estão sujeitos à autoridade e proteção desse patriarca são nacionais - e qualquer um queira tomar este país como um lar precisa aprender a tomar por pai o monarca que rege esta nação. E a relação entre o monarca com o súdito é a mesma que se dá entre pai e filho. Se nação é uma família ampliada, a nacionalidade é a relação sistemática entre pai e filho, por força de Cristo, que é o Rei do Reis, pois isso decorre do fato de que o pai protege e rege seus filhos de tal modo a que os filhos possam tomar o seu país como um lar em Cristo, sob a educação e os amparos da Santa Mãe Igreja, que é um verdadeiro hospital para os pecadores que necessitam de seu amparo e auxílio.
6) Eis aí o fundamento da nacionalidade, segundo o nacionismo.