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quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Para se tomar o país como um lar, é preciso que esta nação se consagre no coração de Jesus e no de Maria


1) Se alguma comunidade, ao fazer uma descoberta de si, se acha povo descendente de outros povos e por conta disso julgar que tem direito a um destino diferente daquele que houve com os seus ancestrais, então ele não pode fazer disso religião, de tal modo a ficar fora da conformidade com o todo que se dá em Deus. Pois nenhuma nação tomada como um lar nascerá da apatria, da sabedoria humana dissociada da divina.

2) Há quem chame isso de nacionismo, mas isso na verdade é nacionalismo.

3) Para uma certa comunidade ter direito a um destino próprio, então ela precisa se consagrar ao sagrado coração de Jesus e pedir a Nossa Senhora de tal maneira a que se dê a essa nação uma missão, de tal modo a servir a Cristo, dentro do contexto da Cristandade. É somente assim, através de uma missão civilizatória, que o país será tomado como um lar, em Cristo, tal como aconteceu com Portugal, em Ourique.

4) O nacionismo está relacionado com a missão civilizatória de um país, de modo a servir a Cristo, de tal modo a que esta seja tomado como um lar, n'Ele, por Ele e para Ele.

A nacionalidade é vínculo de confiança


1) Há quem diga que a nacionalidade é vínculo com um país, mas isto está errado. 

2) Quando eu tomo um país como um lar em Cristo, posso igualmente tomar outros neste fundamento, desde que eu me sinta em casa neste país e desde que não me façam tomá-lo como se fosse religião, de modo a estar fora da conformidade com o todo que vem de Deus.

3) Existem duas formas de se tomar um país: ou como um lar, coisa que se dá em Cristo, ou como religião, de tal forma a que isso nos afaste da conformidade com o todo que se dá em Cristo.

4) Quando as autoridades colaboram de modo a que o país seja tomado como um lar em Cristo, temos a nacionalidade a serviço da nacionidade - nela, os cidadãos estão sempre vigilantes e confiam na honestidade das autoridades, dado que são tão tementes a Deus quanto seus cidadãos.

5) Quando as autoridades agem fundadas numa sabedoria humana dissociada da divina, nós temos um país tomado como se fosse religião. Nele, o Estado se confunde com a nação e acaba estrangulando e consumindo todas as forças morais e econômicas da pátria tomada como um lar até não sobrar nada. A nacionalidade, enquanto produto ideológico de uma cultura de país tomado como se fosse religião, só gera apátridas.

6) Se você não for eternamente vigilante, as autoridades deixarão de prestar louvores a Deus e buscarão trair todos os fundamentos que nos levam a tomar o país como um lar: em Cristo Jesus.

7) A nacionalidade é por onde se mede a minha relação com as autoridades com o país em que me encontro. Se elas colaboram, de modo a que eu tome o país como um lar, então eu sou livre e me torno um patriota; se eles tomam o país como se fosse religião, então eu sou um escravo e sou um apátrida.

A nacionalidade foi feita para se servir ordem de modo que o país seja tomado como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo

1) Há um modo errado de se pensar a nacionalidade: ela está sendo usada com fins vazios, que nos afastam de Deus.

2) Na verdade, ela deve e precisa ser posta como um instrumento de modo a que o povo tome o país como um lar em Cristo, pois a ordem não pode ser servida com fins vazios, uma vez que a palavra do Senhor edifica ordem.

3) Servir ordem de modo a que ordem bem sirva a Cristo, eis o verdadeiro sentido da nacionalidade, de tal modo a que gere o senso de se tomar o país como um lar, em Cristo - eis aí a chave para o verdadeiro nacionismo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de dezembro de 2014 (data da postagem original). 

Quando se reina, governa e administra um povo, Cristo fala através do Rei

Quando um rei reina, governa e administra seu povo tendo por fundamento aquilo que é conforme o todo das leis de Deus, é Cristo que está falando através do Rei, seu vassalo. Nesse sentido, é verdadeira a expressão the king can do no wrong, pois cabe a ele reinar, governar e administrar seu povo tendo por fundamento Jesus Cristo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de dezembro de 2014. 

Sobre a nacionalidade, conforme o todo


1) Um povo que toma seu país como um lar, em Cristo, está sempre exercendo uma relação de nacionidade com a terra onde nasceu, que está sendo usada como campo de aprendizado, de modo a entrarmos na pátria definitiva, que é Cristo.

2) Este processo pedagógico permanente, bom e necessário deve ser protegido de toda a sorte de metástases, sobretudo contra todos aqueles que tomam o país como se fosse religião, de tal modo a ficar fora da conformidade com o todo que vem de Deus - e estes seres são os piores inimigos daquilo que se edificou no Deus verdadeiro.

3) Para se combater os inimigos internos e externos, Deus fez patriarcas, cuja missão é reger seu povo de tal modo a que as leis de Deus não sejam esquecidas ou relativizadas. Ele rege seu povo fazendo leis, gerindo o bem comum e fazendo valer a justiça. Como é muita coisa demais para uma pessoa só, muitos juízes, administradores e legisladores agem de maneira comissionada, auxiliando o rei na tarefa de reger bem o povo, de tal modo a que não se esqueça de o fato de que país deve ser tomado como um lar em Cristo. A origem dos três poderes decorre justamente do desdobramento, da especialização e da cooperação na missão a que Cristo confiou aos reis dos povos que tomam seus países como um lar, em Cristo.

4) Esses patriarcas, que regem, governam e administram, são juízes, por essência, dos debates políticos, de tal modo a que uma facção não acabe matando a outra através dos abusos e dos desmandos. A política deve ser voltada para a colaboração e nunca para a guerra de facção - pois tanto na situação quanto na oposição há brasileiros que tomam o país como um lar e esses devem servir à pátria neste fundamento, de modo a colaborar com o rei ou o Imperador no sentido de se estabelecer uma ordem justa e próspera, de tal modo a que esse senso de tomar o país como um lar, em Cristo, não seja esquecido.

5) Todos os que estão sujeitos à autoridade e proteção desse patriarca são nacionais - e qualquer um queira tomar este país como um lar precisa aprender a tomar por pai o monarca que rege esta nação. E a relação entre o monarca com o súdito é a mesma que se dá entre pai e filho. Se nação é uma família ampliada, a nacionalidade é a relação sistemática entre pai e filho, por força de Cristo, que é o Rei do Reis, pois isso decorre do fato de que o pai protege e rege seus filhos de tal modo a que os filhos possam tomar o seu país como um lar em Cristo, sob a educação e os amparos da Santa Mãe Igreja, que é um verdadeiro hospital para os pecadores que necessitam de seu amparo e auxílio.

6) Eis aí o fundamento da nacionalidade, segundo o nacionismo.

Tomar o país como se fosse religião, seja a primeira ou segunda, é heresia


1) Ainda que se tome uma nação como se fosse "uma segunda religião", como diz Pasquale Mancini, não é sensato tomar o Estado como um Deus, pois um segundo deus, fundado em sabedoria humana dissociada da divina, sempre estará em permanente oposição ao Deus verdadeiro - e ao Deus verdadeiro que decorre do Deus verdadeiro, que foi gerado, e não criado, e que é da mesma substância que o Pai.

2) Por isso toda teoria que destaque a nacionalidade neste fundamento, de país tomado como se fosse religião - seja a primeira, seja a segunda -, sempre será herética.

3) A relação do Rei com os seus súditos sempre será uma relação de nacionalidade, pois a soberania decorre do fato de proteger um povo que é conforme o todo de Deus e que toma o seu país como um lar,em Cristo. E o rei, como sendo pai de muitos, protege seus filhos e ainda edifica uma ordem, de tal modo a que nos aponte para as leis de Deus, causa para se tomar o país como um lar, em Cristo.

4) Só a nacionidade pode gerar uma boa nacionalidade, fundada na soberania, que decorre da aliança com o altar com o trono. Pois tomar o país como se fosse religião, de tal modo a ficar fora da conformidade com o todo que se dá em Deus, é falsa nacionalidade - é, pois, heresia.

O Brasil tomado como um lar será ressuscitado, quando tudo o mais acabar


1) Se as catedrais são feitas de tal modo a nos apontar para o Céu, então as realizações humanas, fundadas no fato de se tomar o país como um lar, nos apontam para o Céu, já que Cristo fundou este país.

2) Como o Olavo disse, língua, alta cultura e religião são os elementos que sobrevivem, mesmo que o Brasil físico se acabe.

3) O português sobreviverá, pois foi a língua dos que serviram a Cristo em terras distantes; a fé católica é a fé fundadora; e o nacionismo é cultura que nos aponta para o céu. Por essa razão, o nacionismo sempre será alta cultura.

4) Mesmo que eu morra, mesmo que o Brasil morra, o nacionismo, da forma como estou a edificar, semeará a consciência de todos aqueles que queiram tomar o Brasil como um lar, ao exercerem a liberdade de buscar o conhecimento e aprender a tomar o Brasil como um lar. E é com base nesse modelo, que eles se tornam brasileiros e ainda aprendem a tomar outros países como se fossem um lar, de tal modo a serem verdadeiros diplomatas perfeitos, em Cristo.

5) Quando isso acontecer, o Brasil será ressuscitado, não só na sua fé, não só na sua língua, não só na sua alta cultura, como é o nacionismo, mas também renascerá fortalecido de uma aura universal, da qual serviu-se de modelo, por conta de sua fundação histórica, mas também por conta deste pensamento destilado em teoria, como estou a fazer.