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terça-feira, 1 de março de 2016

Por que minha nação imaginária não rompe com o Brasil?

1) Se a Pseikörder, este cantão virtual que só existe na imaginação deste vos escreve, quisesse ser independente do Brasil, ele precisaria romper com tudo aquilo que foi edificado com base no Cristo Crucificado de Ourique - e no final, seríamos uma espécie de Estados Unidos do hemisfério sul.

2) Isso é uma ilusão - romper politicamente com o Brasil não é tão simples como se pensa, tal como os separatistas do Sul pensam. Você precisaria romper com toda uma ordem de ser, fundada com base no Cristo Crucificado de Ourique, o que seria sacrilégio. Como eles vieram apátridas, pois seus países, por conta do modernismo e do liberalismo, romperam com a pátria do céu, então acham fácil que a ruptura se dá à base de bico de pena - afinal, não foram educados nas verdadeiras fundações da pátria, pois acreditaram nas mentiras desta república, que lhes prometeu mundos e fundos, pensando esta ser uma terra onde corre leite e mel, como Canaã, na Bíblia. A América de língua hispânica seguiu essa lógica e vive uma tragédia crônica, de proporções continentais.

3) Se eles quiserem ter uma identidade, eles precisam tomar o Brasil como se fosse um lar. E isso pede estudar a gênese de nossa História desde Ourique até aqui. Mas eles são estúpidos - além de orgulhosos.

4) Eu por muito tempo pensei que o Brasil, para ser grande, precisava ser uma nação de imigrantes - na época, eu não conhecia a História de Ourique. Agora que conheço essa história, hoje eu sirvo ao Brasil de modo a que o Reino Unido seja restaurado. Eu sou descendente de alemães, é verdade - mas como a história de vida na época do nascimento do pai foi marcada por conta de um histórico de família desestruturada, então esse legado vazio só será apagado a partir da família que meu pai e minha mãe formaram quando se casaram, em 1979 - desse casamento, eu nasci, em 1981, e meu irmão nasceu, em 1983. Nós somos um enxerto de oliveira que só foi dar fruto no lado português da família, o de minha mãe. Como me especializei em História do Brasil e levei 20 anos para compreender o Brasil como se fosse um lar, então eu sou um luso-brasileiro de origem alemã. Não tenho laços com a Alemanha, a não ser no sangue e na genética - culturalmente, sou ligado à civilização nascida em Ourique. E foi a ela que dei o meu sim, pois a compreendi perfeitamente, à medida que fui progredindo na minha formação.

5) Se todos os descendentes de imigrantes compreendessem as coisas mais ou menos como compreendi, com base nas minhas circunstâncias, aí cada pessoa renunciaria ao seu si vazio e deixaria que o Cristo Crucificado de Ourique fizesse habitação nele. E aí haveria um novo nós em que sua cultura ancestral de imigrante seria mesclada aos valores de Ourique - e eles ajudariam na restauração do país e no seu pleno aperfeiçoamento.

6) O dissabor deles só será vencido quando pararem de sentir de pena si mesmos. Eles sofrem desse pecado social sistemático, que obedece a uma lógica própria, dissociada dos vícios da república no Brasil - e isso os torna apátridas qualificados: seus países de origem renunciaram a pátria do Céu e nem aprenderam a tomar este país como se fosse um lar. Acreditaram nas falsas promessas de um regime republicano, cujo regime deve ser tomado como se fosse religião - como foram traídos, viraram filhos pródigos. E para isso, precisam voltar à casa do Pai.

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