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quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Notas sobre serviço social

1) Quando se conhece alguém, você logo ficará sabendo do que o próximo ama e rejeita - se tudo isso tem por Cristo fundamento, então vocês estão em conformidade com o Todo que vem de Deus e o que é sagrado não será traído. 

2) Para você conhecer o que o próximo ama e rejeita, sirva a esse próximo. À medida que você vai servindo, outras pessoas vão conhecendo o seu trabalho - e aí você vai conhecendo o que outros amam e rejeitam. 

3) Retenha aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento - e afaste-se dos conservantistas. Quem busca aliança com que conserva o que é conveniente e dissociado da verdade acabará pervertendo tudo o que é mais sagrado.

4) Enfim, a melhor forma de inteligência social que você pode fazer é servindo naquilo que você é capaz de fazer. Assim, você conhece o que seu próximo faz, o que ele demanda, o que ele ama e o que ele rejeita. Mantenha um registro de tudo o que é útil e aproxime os contatos. Assim, uma comunidade é construída em torno da sua liderança, pois o verdadeiro líder aproxima as pessoas, ao fazer corretagem espiritual.

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Como faço a engenharia reversa nos autores que estudo?

1) Houve quem me perguntasse: José, como você faz a engenharia reversa nos pensamentos dos autores que estuda?

2) Geralmente, eu me baseio naquilo que o autor fala - tomo a declaração dele como se fosse coisa e comparo com um outro autor que tenha dito algo semelhante.

3.1) Exemplo: Pasquale Mancini, que é o pai do princípio das nacionalidades em Direito Internacional, dizia que devíamos tomar a nação como se fosse uma segunda religião.

3.2) Borneman, ao estabelecer a distinção entre nacionidade e nacionalidade, dizia que nacionalidade é tomar o país como se fosse religião - e isso se opõe à noção de nacionidade, de país tomado como se fosse um lar.

3.3) Se Cristo é a verdade, então Cristo é a liberdade - e é num país livre em Cristo que fazemos um lar nele. Devemos ver Cristo como nosso amigo, irmão e compatriota. 

3.4) Se tomar o país como se fosse uma segunda religião, este esmagaria a religião verdadeira, até o momento em que se tornaria a primeira, a inquestionável.

3.5) Se o país toma o Estado como se fosse a sua primeira religião, então o ateísmo se torna o eixo condutor da civilização. Como a verdade não existe, então a civilização morreria, pois as coisas não fariam sentido - e as pessoas se matariam com freqüência, por conta do tédio e do vazio que há nessa terra, isso sem contar o assassinato dos que praticam a fé verdadeira, que são tomados como se fossem "dissidentes".

3.5) Kujawski falava que o nacionalismo tende à caricatura. E adorar falsos deuses, feitos de barro, é a caricatura mais perfeita daquilo que Deus falou: "Eu sou seu único Deus - não há outros deuses além de mim"

4) É assim que fui construindo o tema ( o faire le point, como vi no livro O Poder de Celebrar Tratados, de Cachapuz de Medeiros). Este é o segredo de se aplicar engenharia reversa. O fundamento para isso é que eu conheço a verdade e sei o que devo amar e rejeitar tendo por Cristo fundamento.

5) Às vezes, uso métodos nada convencionais: geralmente eu fotografo os meus livros e destaco os parágrafos de interesse - e vou comparando com o que encontro em outros livros de outros autores. Caso eu encontre intertextualidade, monto um texto de ligação - às vezes estabeleço um diálogo entre um autor e outro, como se estivessem num colóquio. Se o Olavo nos mandou sermos ficcionistas imaginários, então eu me valho deste artifício, tendo por base um fundamento concreto.

A distinção entre clássico e secundário é irrelevante

1) Quando estou estudando um autor, eu não estou preocupado em saber se determinado autor x é clássico ou secundário. O que me interessa saber é o que ele tem a me ensinar de relevante.

2) Gente como Catharino torcia o nariz para o Borneman, pois ele, que nunca leu esse autor, o considerou "secundário". Hoje, devo ao Borneman tudo o que aprendi sobre a diferença entre nacionidade e nacionalidade. Tudo o que fiz foi eliminar todos os fundamentos marxistas da obra dele e estabelecer essa mesma diferença dentro da tradição cristã e de tal maneira a ficar conforme o Todo que vem de Deus. E isso se tornou a marca registrada do meu pensamento.

3) E não vivo só de Borneman - de autores como Pasquale Mancini eu aprendi muita coisa. Assim como de autores como Gilberto de Mello Kujawski.

4) Ao mesclar os autores que conheço, eu fui construindo o meu cabedal de saber - basta ver pelos mais de 1700 artigos que escrevi.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 19 de janeiro de 2016 (data da postagem original).

Eu não tomo nenhum pensador como se fosse religião

1) Ao longo da minha vida intelectual, eu nunca me prendi a um pensador específico. Se vocês me perguntarem qual é o meu pensador favorito, eu diria o seguinte: até agora, eu não conheço nenhum que me leve a uma veneração sincera, a tal ponto de baixar a minha guarda completamente; se eu baixar a guarda, serei traído por conta das falhas desse pensador. É o que vejo em muitos que admiram o pensamento do professor Olavo de Carvalho, apesar de ser indiscutível o fato de ele ser referência para muitos assuntos importantes.

2) Se a sinceridade implica a não desconfiança, então a pessoa deveria no mínimo ser santa, coisa que o Olavo não é. Quando a santidade de alguém é indiscutível, você sente que Deus está te guiando, enquanto explora o desconhecido.  E isso é algo muito raro - e tirando São João Paulo II e o meu padrinho, a quem São João Paulo II fez dele um padre, não baixo minha guarda para ninguém, pois já levei rasteira antes - e de gente mais improvável.

3) Eis, pois, um retrato da minha experiência para esta pergunta.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Sobre a usurpação de cargo público que Kim Kitaguiri praticou

1) Antes de ser católico, eu era uma pessoa muito ambiciosa, altamente competitiva. E uma das coisas que mais me irrita até hoje é ver cargos de alta importância na mão de medíocres, de verdadeiros analfabetos históricos que não fazem esforço nenhum intelectual ou humano relevante, mas ganham uma posição de destaque. 

2) Pessoas como o Kim Kitaguiri são que nem minha ex-colega Paloma Sessa, nos tempos de faculdade: são pessoas que ganham as coisas de mão beijada, sem fazer esforço algum. E eu odeio gente assim, pois tudo o que consegui, até mesmo as mais simples, foram conquistadas a base de muito trabalho e muita luta. E ver essa gente conseguir coisas importantes de maneira fácil, sem esforço, é uma ofensa muito grande para mim. Por isso, nem me falem desse traste - o Brasil vai continuar deitado em berço esplêndido enquanto venerar merda da pior espécie. 

3) Num país sério, eu já teria a minha coluna há muito tempo e já estaria prosperando. Aqui, onde nada faz sentido, estou tentando trilhar meu caminho e lutar contra as forças atávicas que arrastam a maioria para a apatria e mediocridade - e isso é uma luta diária. Enquanto uma coluna na Folha não me aparece , eu escrevo pra vocês online - e vocês colaboram comigo através de doações. O lado bom é que, por enquanto, eu não sou obrigado a ter de ouvir gracinhas de esquerdistas, de republicanos e de protestantes metidos a sebo, enquanto os vejo discordarem do que falo por vaidade, conservando o que é conveniente e dissociado da verdade; o lado ruim é que muitas pessoas ainda não conhecem o meu trabalho.

4) Enquanto o ambiente cultural do Brasil não for saneado, a gente vai ver muitos Sakamotos, Kims e outros tantos medíocres como colunistas nos jornais mais importantes do Brasil. 

5) Amigos, entendam uma coisa: esse lugar que o Kim Kitaguiri ocupa agora é meu por direito, pois ele não passa de um usurpador que está roubando o emprego de um escritor competente, como eu. Quero ver esse moleque fazer o que faço: escrever 30 a 40 artigos por semana, às vezes 10 a 15 artigos por dia, todo santo dia. Duvido que escreva um artigo decente, pelo menos um que seja sério, digno de nota. Então, façam o favor de não prestigiarem esse usurpador - dêem mais atenção a mim, pois já provei a quem me lê que sou sério e íntegro. Quando o ambiente cultural for saneado, me ponham no meu legítimo trono: numa coluna de uma jornal sério e conforme o Todo que vem de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de janeiro de 2016.

Postagem Relacionada:

https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2020/07/do-jornalista-como-servidor-publico-em.html

sábado, 16 de janeiro de 2016

Demolindo falsos deuses institucionais

1) Não adicionarei mais nenhum ex-colega de faculdade, a não ser aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, como meu amigo Heitor-Serdieu Buchaul De Nehmé​. Eu aboli todos os vínculos sentimentais - agora sou um servo da razão e de tudo aquilo que foi edificado por força da missão que herdamos do Cristo Crucificado de Ourique.

2) A Universidade Federal Fluminense foi um engodo. Nada aprendi de lá - tudo o que aprendi eu aprendi sozinho; e graças à colaboração dos meus pares online, eu progredi bastante. Estou na vida online desde 2007, e já me tornei uma universidade de fato, pois já tive a honra de orientar dois TCC's e sou tomado como professor por muitos dos meus pares.

3) E sobre aquele selo de qualidade da OAB, dado à Faculdade de Direito, aquilo que é um EMBUSTE. A OAB, já na minha época, era uma sucursal do PT e do Foro de São Paulo - e não é à toa que a UFF é a universidade mais esquerdista de todas as universidades públicas que há no Rio de Janeiro.

4) Se vocês vão prestar homenagem ao Satã, melhor que o façam sem que eu testemunhe essa desgraça. Vocês vão arcar com todas as conseqüências disso - o dia em que o Brasil virar Venezuela, a culpa será de todos vocês, seu bando de idiotas úteis! Eu serei lembrado por todos os meus pares - e pelo Brasil sério, pois lutei contra o mal, em toda a sua totalidade: OAB, PT, Foro de São Paulo, República. Uma recompensa no Céu me aguarda; quanto a vocês, o caldeirão mais fervente do Inferno vos espera, pois se mantiveram neutros ou favoráveis ao mal em tempos de crise.

5) Não quero conversa com esquerdistas; de canhoto já basta eu (que escrevo com a mão esquerda).

6) Sou um self-made man, forjado no estudo em prol da verdade e vivo a minha vida na conformidade com o Todo que vem de Deus - eu me fiz online, na rede social, e devo a esta circunstância a à bondade dos meus pares tudo aquilo que sou hoje. Não pagarei tributo a universidades que não ensinam as coisas dentro da conformidade com o Todo que vem de Deus. Nada que é conforme o Todo que vem desta República totalitária, que já dura 126 anos, merece ficar de pé. Isso perecerá para sempre - estou certo disso.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Notas sobre uma tolice dita pelo professor Olavo de Carvalho

1) Eu odiaria que tomassem aquilo em que estou errado como se fosse uma verdade incontestável. E mais: compartilhando para Deus e o mundo o meu erro como se fosse uma certeza. Olavo fala que no mural dele não existe seita, mas o que ele está dizendo agora está dando causa para que pensem dessa forma. Por isso que me desamiguei dele, há muito tempo atrás - e é meu dever falar o que penso, pois não compactuo com o erro.

2.1) Ele acabou de dizer que Deus é conservador e não é de direita, que não é pelo que é certo, coisa que se funda na Lei Natural, lei essa baseada na criação e na divina inspiração do Pai. Ora, se tudo o que é conforme o Todo que vem de Deus necessita de um lado, então o que é certo está a direita de Deus - e isso é verdade revelada, coisa que não se questiona. 

2.2) O lado certo existe para servir de contraponto ao errado, coisa que está à esquerda do Pai - e se Deus permite o pecado, é justamente para fazer com que as pessoas tenham consciência de que existe uma linha vermelha que não deve ser cruzada - e se a pessoa cruzar, ela volta à conformidade com o tempo se confessando e pagando penitência, quando o pecado não produzir efeitos temporais, a serem pagos neste mundo, como a pena de prisão ou com a morte, caso o pecado resulte em danos permanente, como é o caso do homicídio.

3) Antes da Revolução Francesa, os Primeiro e o Segundo estados sentavam-se à direita e o Terceiro estado à esquerda. Nos estados gerais, havia uma justiça de conciliação entre a aristocracia (fundada na aliança do altar com o trono) e o povo - e isso se fundamenta na Sagrada Escritura, até porque a França era a filha dileta da Igreja. O Rei era o juiz dessa corte de conciliação - e isso acontecia em momentos muito graves.

3) Quando o terceiro Estado começou a se tornar uma espécie de religião, por obra dos iluministas, o conceito de direita e esquerda foi pervertido. E quando as palavras perderam o seu real significado, nós perdemos a nossa liberdade, decorrida do fato de se estar em conformidade com o Todo que vem de Deus.

4) Se hoje definimos o conservador e o liberal de maneira incorreta, tomando por base conceitos pervertidos de Direita e Esquerda decorrentes do fato de o Terceiro Estado ter se tomado como se fosse religião, então devemos restaurar o seu real significado. E essa questão de dominar a linguagem foi dita pelo próprio professor Olavo de Carvalho.