1) Antes de ser católico, eu era uma pessoa muito ambiciosa, altamente competitiva. E uma das coisas que mais me irrita até hoje é ver cargos de alta importância na mão de medíocres, de verdadeiros analfabetos históricos que não fazem esforço nenhum intelectual ou humano relevante, mas ganham uma posição de destaque.
2) Pessoas como o Kim Kitaguiri são que nem minha ex-colega Paloma Sessa, nos tempos de faculdade: são pessoas que ganham as coisas de mão beijada, sem fazer esforço algum. E eu odeio gente assim, pois tudo o que consegui, até mesmo as mais simples, foram conquistadas a base de muito trabalho e muita luta. E ver essa gente conseguir coisas importantes de maneira fácil, sem esforço, é uma ofensa muito grande para mim. Por isso, nem me falem desse traste - o Brasil vai continuar deitado em berço esplêndido enquanto venerar merda da pior espécie.
3) Num país sério, eu já teria a minha coluna há muito tempo e já estaria prosperando. Aqui, onde nada faz sentido, estou tentando trilhar meu caminho e lutar contra as forças atávicas que arrastam a maioria para a apatria e mediocridade - e isso é uma luta diária. Enquanto uma coluna na Folha não me aparece , eu escrevo pra vocês online - e vocês colaboram comigo através de doações. O lado bom é que, por enquanto, eu não sou obrigado a ter de ouvir gracinhas de esquerdistas, de republicanos e de protestantes metidos a sebo, enquanto os vejo discordarem do que falo por vaidade, conservando o que é conveniente e dissociado da verdade; o lado ruim é que muitas pessoas ainda não conhecem o meu trabalho.
4) Enquanto o ambiente cultural do Brasil não for saneado, a gente vai ver muitos Sakamotos, Kims e outros tantos medíocres como colunistas nos jornais mais importantes do Brasil.
5) Amigos, entendam uma coisa: esse lugar que o Kim Kitaguiri ocupa agora é meu por direito, pois ele não passa de um usurpador que está roubando o emprego de um escritor competente, como eu. Quero ver esse moleque fazer o que faço: escrever 30 a 40 artigos por semana, às vezes 10 a 15 artigos por dia, todo santo dia. Duvido que escreva um artigo decente, pelo menos um que seja sério, digno de nota. Então, façam o favor de não prestigiarem esse usurpador - dêem mais atenção a mim, pois já provei a quem me lê que sou sério e íntegro. Quando o ambiente cultural for saneado, me ponham no meu legítimo trono: numa coluna de uma jornal sério e conforme o Todo que vem de Deus.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 18 de janeiro de 2016.
Postagem Relacionada:
https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2020/07/do-jornalista-como-servidor-publico-em.html
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 18 de janeiro de 2016.
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