1) Se Deus é a verdade e é a liberdade, então Ele é o senhor do tempo e da História.
2) Se juros são a remuneração do dinheiro que é investido em alguém ou em alguma coisa, em função do tempo, então quando você empresta para o pobre, você está necessariamente emprestando para Deus. Se Deus é a verdade, então o juro será livre, pois está relacionado à generosidade e à bondade de Deus.
3) Juro contratual fundado em sabedoria humana dissociada da divina tem natureza pragmática e materialista. O homem não é Deus e não pode manipular o tempo. Logo, o juro estipulado no contrato nunca será livre, mas arbitrado, com base na praxe comercial, que é subjetiva. E o que é arbitrário é limitativo - e isso não tem fins bons.
4) Além do mais, o juro arbitrado no contrato tende a ser impessoal e pode ser cobrado em questões de natureza improdutiva, quando não se envolve produção de riqueza. Eis aí o fundamento do relativismo moral, pois o deus do dinheiro será mais amado do que o Deus verdadeiro.
5) O que torna a usura uma prática nefasta é o fato de o homem querer ser Deus, ao querer manipular o tempo a seu favor - e com isso, a taxa de juros.
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